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Inflação

Entenda o que é inflação

A taxa de inflação é o aumento no nível de preços, ou seja, é a média do crescimento dos preços de um conjunto de bens e serviços em um determinado período. É um fenômeno em que a maioria dos preços vai sendo reajustada com uma frequência mensal. 

Abrangência e persistência são características cruciais para a existência da inflação. 

Se apenas uns poucos preços aumentam, enquanto os demais permanecem estáveis, não há como caracterizar um processo inflacionário, ainda que o índice de preços mostre valores positivos.

Da mesma forma, se há um aumento de todos os preços num dado mês, por exemplo, por conta da imposição de algum tributo, mas estabilidade em seguida, também não temos como caracterizar inflação; esta tem que ser generalizada e persistente.

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Quais são as causas da inflação?

A inflação pode ter uma causa monetária (impressão de dinheiro pelo governo), pode ter causas psicológicas (agentes ajustam o preço porque acham que outro também vai ajustar) e pode ter uma causa real (um desajuste entre a oferta e a demanda por bens e serviços).

A principal causa da inflação é a emissão excessiva de moeda por parte do governo, quando é preciso injetar mais moeda na economia que o necessário para o processo econômico.

Esse aumento de emissão de moeda pode ser motivado por uma série de fatores: um conflito distributivo, com trabalhadores querendo ganhar mais e empresários querendo manter o lucro; um problema ligado a choque de oferta, que acaba sendo acomodado com oferta de moeda; ou uma questão de nível macroeconômico, que pode estar associada à expansão dos gastos no setor público.

Pressões generalizadas de custos podem explicar um aumento temporário da taxa de inflação.

 

Como os governos controlam a inflação?

Os governos possuem diversos instrumentos monetários (juros e compulsórios) e instrumentos fiscais (gastos e tributação) para controlar a demanda agregada e, consequentemente, o nível de inflação.

 

Quais são os efeitos provocados pela inflação?

A inflação pode distorcer preços relativos, reduzir investimentos, atrapalhar o planejamento de longo prazo e redistribuir a renda, entre outros efeitos nocivos.

Quando os preços sobem, seu poder de compra cai. Para um determinado agente econômico, determinada empresa, ou consumidor, justamente o que ele compra pode ter subido mais que a média. 

Se todos os preços aumentassem uniformemente, não haveria problemas. O problema é que a inflação mexe nos preços relativos, e assim, gera ganhos para alguns e perdas para outros.

 Quando a inflação é superior ao aumento de salários, por exemplo, há perda de poder de compra da população assalariada.

A inflação também dificulta o cálculo econômico e cria ineficiência, pois prejudica a tomada de decisão num ambiente de incerteza. As pessoas deixam de assumir crédito, porque não sabem como estará sua renda no futuro, dificultando o planejamento familiar e financeiro.

A inflação também atrapalha o crescimento do país, porque traz muitos riscos. Os empresários ficam mais cautelosos, seus custos crescem e seus produtos perdem atratividade.

 

O Brasil e a Hiperinflação

A hiperinflação ocorre quando a inflação fica elevadíssima e fora de controle. Além de corroer o poder de compra do consumidor, a alta generalizada e contínua dos preços costuma provocar recessão e desvalorização acentuada da moeda.

 No Brasil, a hiperinflação ocorreu entre as décadas de 1980 e 1990, quando a inflação galopante chegou a superar os 80% ao mês.

 

Como se mede a inflação?

A inflação é a média do crescimento dos preços de um conjunto de bens e serviços em um determinado período. Ela se mede com base em índices que ponderam os bens e serviços mais importantes para a população e medem o crescimento desses preços. 

Há vários índices que mostram o quanto os preços sobem ou descem em determinados períodos. Cada índice aponta um valor diferente para a inflação. isso acontece porque a alta de preços não atinge todo mundo da mesma forma. Leia mais

 

A inflação ideal

Não existe uma taxa ideal para a inflação. O que se sabe é que uma inflação muito alta ou muito baixa prejudica o funcionamento da economia. Caso a inflação esteja acima de 10% ao ano, por exemplo, atrapalha a capacidade da moeda como unidade de conta – as pessoas começam a perder a noção do valor da moeda, já que os preços dos produtos mudam rapidamente. No entanto, se a inflação for negativa, ou muito próxima de zero, pode prejudicar a produção e desaquecer a economia. A questão é bastante controversa, mas há certo consenso de que uma inflação entre 2% e 3% é um bom indicador de que a economia não apresenta desequilíbrios importantes.

 

Principais índicadores de inflação do Brasil

No Brasil há diversos índices de inflação. Os diferentes índices utilizam em seus cálculos faixas de renda diferentes, regiões diferentes, itens diferentes e até períodos diferentes. Isso contribui para tornar mais segura a medição da inflação no país.

IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
IGP-M Índice Geral de Preços - Mercado
IGP-DI Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna
INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor
IPC-S Índice de Preços ao Consumidor Semanal
IPC-Fipe Índice de Preços ao Consumidor - Fipe
INCC Índice Nacional da Construção Civil

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE, aponta mensalmente a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos das 11 principais regiões metropolitanas do país. Os preços são coletados em mais de 28 mil comércios visitados pelos pesquisadores. O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país.

O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado)

 é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e verifica os preços do comércio no atacado, no varejo e na construção civil, pesquisados entre o dia 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. O IGP-M é usado na correção de contratos de aluguel e tarifas de serviços públicos.

O IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna

) também é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e apura os preços mensais de todo o processo produtivo: matérias-primas agrícolas e industriais, produtos intermediários e bens e serviços finais e preços de construção. O IGP-DI é parte da cesta que corrige os preços de telefonia.

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)

, tal qual o IPCA, verifica a variação do custo médio das famílias com rendimento familiar médio entre 1 e 5 salários mínimos. O INPC indica as variações de preços nos grupos mais sensíveis, que gastam todo rendimento em consumo corrente. 

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) 
verifica os preços de 388 itens a cada 10 dias. Donas de casa treinadas pesquisam preços de alimentação no domicílio, produtos de limpeza, higiene e serviços; e funcionários da FGV fazem consulta mensal de bens e serviços da cesta básica do IPC. 

O IPC-FIPE (Índice de Preços ao Consumidor) calculalado semanalmente pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) avalia os preços de 468 itens consumidos por famílias de que recebem entre 0 e 10 salários na cidade de São Paulo.

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é o principal indicador de custo da construção civil no Brasil. O índice mede a evolução dos custos de construções habitacionais nas dezoito principais capitais de estados do país.

 

O Plano Real e o controle da inflação no Brasil

Após quase uma dezena de planos econômicos fracassados, o Plano Real marcou o final do período de instabilidade monetária e altas taxas de inflação, que chegaram a atingir 5.000% ao ano, de julho de 1993 a junho de 1994. Junto com o plano, veio a nova moeda, o real – a quinta à qual os brasileiros tiveram que se acostumar em uma década.

 

As principais notícias sobre a inflação no Brasil e no Mundo

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Inflação no Brasil em 2014

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano de 2014 com a maior alta desde 2011 e bem perto do teto da meta de inflação estabelecida pelo governo federal. Tarifas de energia elétrica e alimentos mais caros pesaram bastante na conta do consumidor brasileiro.

A viagem de fim de ano não saiu barata. Em dezembro, o aumento da procura fez as passagens aéreas encarecerem 42%. E isso pesou no índice usado para medir a inflação oficial.

Na reta final de 2014, o IPCA acelerou. Chegou a 0,78%. A inflação do ano fechou em 6,41%, abaixo do teto da meta estabelecido pelo governo, de 6,50%. Mas acima do centro da meta, de 4,50%.

O IPCA fechou o ano mais alto que em 2013. A maior inflação dos últimos três anos é resultado de pressões dos gastos com habitação, principalmente das tarifas de energia elétrica, e despesas com alimentação.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os cinco itens que mais tiveram influência sobre a inflação em 2014, e que juntos respondem por um terço do índice, a carne foi o que mais pesou. Os preços subiram mais de 22% no ano. O maior aumento desde 2010.

 

Inflação no Brasil em 2013

Em 2013, os consumidores brasileiros viram os preços dos produtos e serviços subirem mais que no ano anterior.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano em 5,91% – acima da taxa de 5,84% de 2012. Apesar da aceleração, o índice ainda ficou dentro do teto da meta de inflação do Banco Central, de 6,50%.

A estimativa do mercado financeiro era que o IPCA de 2013 fecharia em 5,74%. Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, previa que a inflação ficaria próxima da registrada em 2012.

A tangerina e a mandioquinha foram os itens da lista que compõe o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, que mais subiram em 2013. O preço da fruta acumulou alta de 73,04% no ano passado. Já o da raiz avançou 57,16%.

Dos mais de 400 itens que compõem o IPCA, cerca de 250 tiveram variação acima da inflação geral. No top 10 das maiores altas, 9 são produtos alimentares ou bebida.