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Jb Duarte E Golden Eagle - Novos Rumos

ereverton
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  • 04/03/2014

 

Notícias > Mercado | 15/04/2014

 

JB Duarte entra no segmento imobiliário

 

Duarte, superintendente: corte de eucaliptos abre espaço para novos projetos.

 

A centenária JB Duarte, que fincou raízes no setor agrícola ao apostar na produção de óleos vegetais e que, recentemente, dedicava-se à produção de madeira, promoveu um novo redirecionamento em seus negócios. A companhia decidiu voltar suas atenções para o mercado imobiliário do interior paulista e a expectativa é lançar empreendimentos com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 100 milhões nos próximos quatro anos.

 

A empresa nasceu em 1914 e ganhou notoriedade com a criação do óleo Maria, durante a Segunda Guerra Mundial. À época, com a dificuldade de os navios chegarem com azeites da Europa, por conta do bloqueio alemão no litoral brasileiro, a JB Duarte lançou um produto misto, que tinha 30% de azeite de oliva e 70% de óleo de amendoim. "Foi um sucesso de mercado tão grande que até hoje a marca [hoje pertencente à Cargill] é líder no segmento de óleos compostos", disse Laodse de Abreu Duarte, superintendente da JB e neto do fundador da empresa, José Baptista Duarte. A companhia depois partiu para o processamento de outras oleaginosas, como soja, milho e girassol, abriu o capital em 1985, mas onze anos depois, com dificuldades em meio à crescente concorrência com grupos estrangeiros, a JB Duarte decidiu arrendar a parte industrial e vender as marcas para a Cargill e a Vida Alimentos.

 

Em 2009, a JB Duarte constituiu a New Realty, braço de empreendimentos imobiliários, e pouco tempo depois resolveu se dedicar mais ao plantio de eucaliptos já existente em um terreno de cinco milhões de metros quadrados em Pirapora do Bom Jesus, a 55 km de São Paulo. Mas o projeto teve vida curta, em função da pouca demanda e dos baixos preços da madeira. "O reflorestamento em São Paulo já não é mais o que foi. As indústrias de celulose e aglomerados estão indo ainda mais para o interior do Estado, em busca de zonas com maior oferta de matéria-prima", disse Duarte. Além disso, acrescentou o executivo, áreas como a de Pirapora, próximas da capital paulista, tornaram-se muito caras para serem destinadas à produção de madeira. "Dentro de quatro anos devemos finalizar a colheita de eucalipto na área", previu.

 

Os novos planos para o terreno envolvem a criação de dois aterros. Há dois meses, a JB Duarte deu entrada no primeiro pedido de alvará para explorar um aterro de construção civil e resíduos inertes (como cimento, concreto e tijolos), e a estimativa é obter a autorização de instalação em até 120 dias. O projeto deve ocupar pelo menos 20 mil metros quadrados, com uma expectativa de faturamento de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões.

 

No caso do aterro sanitário, em função das inúmeros exigências ambientais, a ideia da JB Duarte é se unir a outras empresas que já atuam no ramo e obter a expertise para executar a obra. "Já fizemos consultas a multinacionais do setor e estamos aguardando retornos", disse o superintendente. Em torno de 20% do terreno (1 milhão de metros quadrados) devem ser destinados a esse aterro. "Mas acreditamos que ainda levaremos três anos para viabilizar o projeto." Outros 30% da área (1,5 milhão de metros quadrados) devem ser destinados a galpões industriais e logística. "O fácil acesso é um grande atrativo, por conta da proximidade de duas rodovias paulistas importantes: a Anhanguera e a Castelo Branco", afirmou.

 

Há outros dois municípios onde a JB Duarte está investindo: São José dos Campos e Cabreúva. Em Cabreúva, a empresa planeja um loteamento urbano, em uma área de 300 mil metros quadrados no centro da cidade. A expectativa é comercializar de 550 a 600 lotes, o que pode levar a um VGV de cerca de R$ 60 milhões. A empresa está às voltas com a conclusão do projeto final para a obtenção do primeiro alvará junto à prefeitura, e a previsão é que as vendas tenham início no fim de 2014.

 

A área da JB Duarte em São José dos Campos está situada no distrito de São Francisco Xavier, onde a intenção é estabelecer um loteamento de chácaras, tendo em vista os atrativos naturais da região, como cachoeiras. "Estamos estudando a viabilidade de lotes de 5 mil metros quadrados e a expectativa é fazer a implantação em até quatro anos", disse Duarte. O VGV previsto é de R$ 40 milhões.

 

Paralelamente, no mesmo terreno, a companhia ainda toca um projeto-piloto com bambu em uma pequena área de 50 hectares - de um total de 350 hectares. "O plantio foi feito há três anos, e em sete anos já estará no ponto adequado de corte", disse Edison Cordaro, diretor de relações com investidores. O plano é permanecer com o plantio de bambu, inicialmente com a meta de explorar o mercado de decoração e, no futuro, o de construção civil, já que há aplicações do material em pisos e ripas.

 

A JB Duarte possui ainda uma área na Serra da Mantiqueira, de um antigo projeto de oliveiras, que poderá ser a próxima tacada da companhia. A iniciativa, contudo, depende de um parceiro estratégico que possa fazer uma injeção mais consistente de capital - o que pode estar próximo de acontecer. No fim de março, a JB Duarte comunicou ao mercado que o fundo de investimentos americano Golden Eagle, que atua com construção e desenvolvimento imobiliário, estuda investir nos projetos da brasileira. "Mas há também a chance de, num segundo momento, eles participarem do capital da JB Duarte", disse Cordaro. As tratativas estão em andamento.

 

A JB Duarte registrou faturamento de R$ 7,564 milhões em 2013, fruto principalmente de arrendamentos e aplicações financeiras.

 

Por Mariana Caetano

 

Fonte: Valor Econômico, EMPRESAS, 15/04/14

 

 

 

 

 

 





http://www.goldeneagleinvestments.com/index.php?option=com_content&view=article&id=464&Itemid=1503







http://www.industriasjbduarte.com.br/



  • 26 Ago 2014, 23:11
  • 26 Ago 2014, 23:22
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