Variação Mensal do IPCA-15

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) do segundo mês de 2016 apresentou oscilação mensal de 1,42%. Essa taxa de variação é 0,50 ponto porcentual maior que a valorização registrada no mês anterior (0,92%) e 0,09 ponto porcentual superior a taxa registrada em fevereiro de 2015 (1,33%). A prévia da inflação de fevereiro de 2016 foi a maior variação mensal registrada para meses de fevereiro desde 2003, quando bateu 2,19%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis apresentaram forte aceeração em comparação ao mês anterior: Alimentação e bebidas (de1,67% para 1,92), Transportes (de 0,87% para 1,65%), Educação (de 0,28% para 5,91%), Artigos de residência (de 0,48% para 0,86%), Comunicação (de 0,11% para 0,91%). Por sua vez, aceleraram: Despesas pessoais (de 0,56% para 1,00%), e Saúde e cuidados pessoais (de 0,66% para1,04%). 

Índice de Preços ao Consumidor Amplo

A coleta de preços para o cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) é realizada em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionárias de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio). O período de coleta de preços ocorre entre o dia 16 (dezesseis) do mês anterior e o dia 15 (quinze) do mês atual.

O IPCA-15 abrange famílias com rendimento mensal entre 1 (um) e 40 (quarenta) salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Distrito Federal e Goiânia.

Últimas notícias sobre o IPCA-15

Variação Anual do IPCA-15

Nos últimos doze meses, os preços apurados pelo IPCA-15 acumulam uma alta de 10,92%. Essa taxa de crescimento anual é 0,60 ponto porcentual maior que a variação registrada no mês anterior (10,32%), e 3,1% maior que a aferida em fevereiro de 2015 (7,81%). A inflação acumulada entre março de 2015 e fevereiro de 2016 é a maior taxa de variação anual registrada desde fevereiro de 2013 (16,55%).

A maior variação anual dentre as regionais pesquisadas também foi registrada pela região metropolitana de Curitiba (12,27%). A região metropolitana de Belo Horizonte (9,33%), por sua vez, apresentou o índice regional mais baixo no acumulado dos últimos doze meses.