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IPP em Abril de 2016

De acordo com o Índice de Preços ao Produtor (IPP) elaborado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril de 2016, os preços praticados pelas indústrias extrativas e de transformação no país variaram, em média, -0,35% quando comparados ao mês anterior, oscilação mensal superior à registrada março (-1,20%). Com o resultado obtido em abril, o IPP passa a acumular variação de -1,50% nos quatro primeiros meses do ano, contra -1,15% acumulado até março. Na comparação anual (variação percentual entre o mês atual e o mesmo mês do ano anterior), o IPP de abril cresceu 4,66%, contra 5,26% em março.

IPP Variação Mensal (%) Variação Anual (%) Acumulado Ano (%)

Fev 2016

Mar 2016

Abr 2016

Fev 2016

Mar 2016

Abr 2016

Fev 2016

Mar 2016

Abr 2016

Indústria Geral

-0,63

-1,20

-0,35

8,52

5,26

4,66

0,04

-1,15

-1,50

     Indústrias Extrativas

-0,46

6,56

13,35

-23,64

-20,17

-6,57

-14,83

-9,23

2,88

     Indústrias de Transformação

-0,63

-1,38

-0,71

9,63

6,14

5,03

0,46

-0,92

-1,63

Em abril de 2016, 11 das 24 atividades avaliadas pelo IBGE para elaboração do IPP apresentaram variações positivas de preços em relação ao mês imediatamente anterior. As quatro maiores variações ocorreram entre indústrias extrativas (13,35%), farmacêutica (3,76%), fumo (-3,08%) e impressão (2,96%). No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, as atividades que tiveram as maiores variações percentuais foram: outros produtos químicos (-8,94%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,52%), refino de petróleo e produtos de álcool (-5,33%) e fumo (-4,99%). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as quatro maiores variações ocorreram em: perfumaria, sabões e produtos de limpeza (15,18%), outros equipamentos de transporte (14,02%), fumo (13,13%) e alimentos (12,66%).

IPP Variação Mensal (%) Variação Anual (%) Acumulado Ano (%)

Fev 2016

Mar 2016

Abr 2016

Fev 2016

Mar 2016

Abr 2016

Fev 2016

Mar 2016

Abr 2016

Indústria Geral

-0,63

-1,20

-0,35

8,52

5,26

4,66

0,04

-1,15

-1,50

     Bens de Capital (BK)

-0,41

-0,98

-1,29

11,98

8,13

7,75

1,98

0,98

-0,32

     Bens Intermediários (BI)

-1,50

-1,80

-0,11

7,72

3,10

2,33

-1,22

-3,00

-3,11

     Bens de Consumo (BC)

0,74

-0,29

-0,49

8,95

8,09

7,74

1,63

1,34

0,84

         Bens Duráveis (BCD)

0,51

-0,07

-0,62

5,73

4,61

3,57

1,94

1,87

1,24

         Bens Semiduráveis e Não Duráveis (BCND)

0,81

-0,35

-0,45

9,97

9,21

9,09

1,53

1,18

0,72

No quarto mês do ano, a variação de preços de -0,35% frente a março repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: -1,29% em bens de capital; -0,11% em bens intermediários; e -0,49% em bens de consumo, sendo que -0,62% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e -0,45% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis. Na perspectiva do acumulado no ano, as variações de preços da indústria acumularam, até abril, variação de -1,50%, sendo -0,32% a variação de bens de capital, -3,11% de bens intermediários e 0,84% de bens de consumo. No acumulado em 12 meses, a variação de preços da indústria alcançou, em abril, 4,66%, com as seguintes variações: bens de capital, 7,75%; bens intermediários, 2,33%; e bens de consumo, 7,74%.

 

Cálculo do Índice de Preços ao Produtor (IPP)

Produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) tem como principal objetivo medir a variação média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no Brasil.

O IPP mensura a evolução dos preços de produtos de vinte e três setores da indústria de transformação. Cerca de mil e quatrocentas empresas são visitadas pelo IBGE para a pesquisa.

Os preços coletados ainda não apresentam a incorporação de impostos tarifas e fretes, sendo definidos apenas pelas práticas comerciais usuais. O instituto coleta, aproximadamente, cinco mil preços por mês. 

 

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