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Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) em Dezembro de 2017

A taxa de desemprego da população brasileira encerrou o décimo segundo mês de 2017 em 11,8% (12,311 milhões de pessoas desocupadas), um recuo relevante de 2,07% em relação ao mês anterior (12,0% ou 12,571 milhões de pessoas) e uma queda de 0,25% em relação a dezembro de 2016 (12,0% ou 12,342 milhões de pessoas sem emprego).

 

Desemprego em Dezembro de 2017

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), a taxa de desocupação no Brasil (11,8%) no trimestre de outubro-dezembro de 2017 caiu -0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de julho-setembro (12,4%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2016 (12,0%), houve estabilidade. Já a taxa média anual passou de 11,5% em 2016 para 12,7% em 2017, a maior da série histórica da pesquisa.

Pnad Out 2016 - Dez 2016 Jul 2017 - Set 2017 Out 2017 - Dez 2017
Taxa de Desocupação   12,0% 12,4% 11,8%

No trimestre de outubro a dezembro de 2017, havia aproximadamente 12,3 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou variação de -5%, ou seja, menos 650 mil pessoas, frente ao trimestre de julho a setembro de 2017, ocasião em que a desocupação foi estimada em 13 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 12,3 milhões de pessoas desocupadas, esta estimativa apresentou estabilidade.

Pnad Out 2016 - Dez 2016 Jul 2017 - Set 2017 Out 2017 - Dez 2017
População Desocupada        12,342 Milhões 12,961 Milhões 12,311 Milhões

Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em dezembro de 2017 foi calculada a partir das informações coletadas em outubro/2017, novembro/2017 e dezembro/2017.

 

Emprego em Dezembro de 2017

O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 92,1 milhões no trimestre de outubro a dezembro de 2017. Essa estimativa apresentou aumento em relação ao trimestre anterior (julho a setembro de 2017) de 0,9%, ou seja, um adicional de 811 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre de 2016, este indicador apresentou, também, variação positiva (2,0%), quando havia no Brasil 90,3 milhões de pessoas ocupadas.

nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,5% no trimestre de outubro a dezembro de 2017, apresentando um incremento de 0,4 ponto percentual frente ao trimestre de julho a setembro de 2017, (54,1%). Em relação a igual trimestre do ano anterior, este indicador apresentou variação positiva (0,5 ponto percentual), quando o nível da ocupação no Brasil foi de 54,0%.

Pnad   Out 2016 - Dez 2016 Jul 2017 - Set 2017 Out 2017 - Dez 2017
Nível de Ocupação         54,0% 54,1% 54,5%

contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de outubro a dezembro de 2017, foi estimado em 104,4 milhões de pessoas. Esta população permaneceu estável quando comparada com o trimestre de julho a setembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre de 2016 houve expansão de 1,8% (mais 1,8 milhão de pessoas).

contingente fora da força de trabalho, no trimestre de outubro a dezembro de 2017, foi estimado em 64,6 milhões de pessoas. Esta população permaneceu estável quando comparada com o trimestre de julho a setembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior também houve estabilidade.

O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 33,3 milhões de pessoas, apresentou estabilidade frente ao trimestre anterior (julho a setembro de 2017). No confronto com o trimestre de outubro a dezembro de 2016, houve variação de -2% (-685 mil pessoas).

No período de outubro a dezembro de 2017, a categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (11,1 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou elevação de (5,7%), representando um adicional estimado de 598 mil pessoas.

A categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 23,2 milhões de pessoas, registrou crescimento de 1,3% na comparação com o trimestre anterior (julho a setembro de 2017), significando a adição de 288 mil pessoas neste contingente. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador também apresentou elevação de (4,8%), representando um adicional estimado de 1,1 milhão de pessoas.

O contingente de empregadores (4,4 milhões de pessoas), apresentou aumento de 3,9% em relação ao trimestre anterior e, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, apresentou aumento de 6,4%, ou seja, mais 263 mil pessoas.

A categoria dos trabalhadores domésticos (6,4 milhões de pessoas) aumentou 3,1% no confronto com o trimestre de julho a setembro de 2017. Frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2016, houve alta de 4,3% (mais 262 mil pessoas).

O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,5 milhões de pessoas, apresentou estabilidade em ambas as comparações.

A análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2017, em relação ao trimestre de julho a setembro de 2017, mostrou aumento nas categorias: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,1%, ou mais 368 mil pessoas); Outros serviços (3,6%, ou mais 163 mil pessoas) e Serviços domésticos (3,3%, ou mais 204 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Em relação ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento nas categorias: Indústria (4,6%, ou mais 527 mil pessoas); Alojamento e alimentação (8,7%, ou mais 420 mil pessoas); Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,2%, ou mais 408 mil pessoas); Outros serviços (8,7%, ou mais 375 mil pessoas) e Serviços domésticos (4,2%, ou mais 260 mil pessoas). Houve redução de 5,1% (menos 459 mil pessoas) em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

 

Rendimento em Dezembro de 2017

rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.154 no trimestre de outubro a dezembro de 2017, registrando estabilidade frente ao trimestre de julho a setembro de 2017 (R$ 2.134) e também em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.120).

Pnad Out 2016 - Dez 2016 Jul 2017 - Set 2017 Out 2017 - Dez 2017
Rendimento Médio          R$ 2.120,00 R$ 2.134,00 R$ 2.154,00

A análise do rendimento médio real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2017, em relação ao trimestre de julho a setembro de 2017, mostrou que todos os grupamentos apresentaram estabilidade. Na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2016 foi observado aumento na categoria de Indústria Geral (5,5%, ou mais R$ 112). Houve redução no grupamento de Alojamento e alimentação (6%, ou menos R$ 87).

Pnad Out 2016 - Dez 2016 Jul 2017 - Set 2017 Out 2017 - Dez 2017
Massa de Rendimento                  R$ 186,379 Bilhões R$ 189,838 Bilhões R$ 193,368 Bilhões

massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre de outubro a dezembro de 2017, em R$ 193,4 bilhões de reais. Em relação ao trimestre móvel de julho a setembro de 2017, houve alta de 1,9% (mais R$ 3,5 bilhões). Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento de 3,6%, ou um acréscimo de R$ 6,6 bilhões na massa de rendimentos.

 

Entenda a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)

Para a realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), o Instituto de Pesquisa de Geografia e Estatística (IBGE) considerou como População em Idade Ativa todas as pessoas com 14 (catorze) anos ou mais, residentes nos cerca de 3.500 (três mil e quinhentos) municípios avaliados.

A parcela da População em Idade Ativa considerada com força para trabalho compõe a População Economicamente Ativa que, por sua vez, é classificada em dois grupos: População Ocupada e População Desocupada.

População Ocupada é composta por todas as pessoas que trabalharam durante o mês de referência da pesquisa por pelo menos uma hora completa em trabalho remunerado ou em trabalho sem remuneração direta em ajuda à atividade econômica de membro do domicílio. Também fazem parte da População Ocupada aquelas pessoas que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas durante o período da pesquisa. O Nível de Ocupação é calculado pela proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar.

População Desocupada é composta por todas as pessoas sem trabalho, mas que tomaram alguma providência efetiva para consegui-lo durante o mês de referência da pesquisa. A Taxa de Desocupação é calculada pela proporção de pessoas desocupadas em relação às pessoas economicamente ativas.

 

Principais Destaques sobre o Desemprego no Brasil em Dezembro de 2017

– A taxa de desocupação (11,8%) no trimestre de outubro-dezembro de 2017 caiu -0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de julho-setembro (12,4%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2016 (12,0%), houve estabilidade. Já a taxa média anual passou de 11,5% em 2016 para 12,7% em 2017, a maior da série histórica da pesquisa.

– A população desocupada (12,3 milhões) caiu 5% (menos 650 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior (13 milhões de pessoas). Em relação a igual trimestre de 2016, quando havia 12,3 milhões de pessoas desocupadas, houve estabilidade. De 2014 a 2017, a média anual de desocupados passou de 6,7 milhões para 13,2 milhões.

– A população ocupada (92,1 milhões) cresceu 0,9% em relação ao trimestre anterior (mais 811 mil pessoas). Contra o mesmo trimestre de 2016, houve alta de 2,0%. Em relação à média anual de 2012, essa população cresceu 1,3%, mas contra 2014, houve queda de 1,6%.

– O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (julho-setembro) e recuou 2% (menos 685 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016. Comparando-se as médias anuais de 2014 para 2017, esse contingente se reduziu em 3,3 milhões.

– O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (11,1 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior e subiu 5,7% (mais 598 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016. Entre as médias anuais de 2014 para 2017, houve um aumento de 330 mil pessoas nesse contingente.

– A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,2 milhões de pessoas) cresceu 1,3% na comparação com o trimestre julho-setembro (mais 288 mil pessoas). Em relação ao mesmo período de 2016, houve alta de 4,8% (mais 1,1 milhão de pessoas). Nas médias anuais, em 2012, o trabalho por conta própria envolvia cerca de 22,8% dos trabalhadores (20,4 milhões) e, em 2017, passou a representar 25,0% (22,7 milhões).

– O contingente de empregadores (4,4 milhões de pessoas) cresceu 3,9% em relação ao trimestre anterior e, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, apresentou aumento de 6,4%, ou seja, mais 263 mil pessoas. Já a comparação com a média anual de 2012 apontou alta de 19,3% nessa categoria (mais 687 mil empregadores).

– A categoria dos trabalhadores domésticos (6,4 milhões de pessoas) cresceu 3,1% no confronto com o trimestre de julho a setembro de 2017. Frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2016, houve alta de 4,3%, ou seja, mais 262 mil pessoas. De 2014 a 2017, cerca de 204 mil pessoas entraram nesta forma de inserção do mercado de trabalho.

– O rendimento médio real habitual (R$ 2.154) no trimestre outubro-novembro-dezembro ficou estável em ambas as comparações. Na comparação entre a média anual de 2012 e a de 2017, houve aumento de 4,4%. A massa de rendimento real habitual (R$ 193,4 bilhões) cresceu 1,9% em relação ao trimestre de julho a setembro. Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve alta de 3,6% (mais R$ 6,6 bilhões). Em relação a 2012, houve alta de 6,8% e contra 2014, houve queda (-0,9%).

 

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