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Banco Central Europeu mantém taxa de juros em 0,5% ao ano

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O Banco Central Europeu (BCE) decidiu na última quinta-feira, 04 de julho de 2013, manter inalterada sua taxa básica de juros para a zona do euro.

A decisão de manter a taxa de juros a 0,50% era esperada pelos analistas, considerando o nervosismo atual do mercado com a instabilidade política em Portugal e com a perspectiva de o banco central americano começar a reduzir suas medidas de estímulo ao crescimento econômico.

Uma aceleração da inflação na zona do euro em junho e gastos do consumidor mais fortes do que o esperado na França e na Alemanha também reforçam a projeção do BCE de uma lenta recuperação da economia da zona do euro ainda este ano, deixando pouco espaço para justificar uma alteração na taxa de juros agora.

Taxa de juros deve se manter nos níveis atuais por mais tempo

“O Conselho Diretor espera que as taxas de juros permaneçam nos níveis atuais ou mais baixos por um período prolongado de tempo”, afirmou o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, em entrevista à imprensa depois que o BCE manteve a taxa de juros em 0,5%, enfatizando que essa é a primeira vez que o banco fez a orientação.

Ele acrescentou que o Conselho Diretor discutiu cortar as taxas, mas decidiu não fazê-lo, e disse que o banco também pode considerar a redução da taxa de depósito sobre os depósitos bancários no BCE – que já está em zero – em tentativa de estimular mais empréstimos.

A intervenção de Mario Draghi representou uma notável mudança de atitude desde a última reunião do banco, em junho. Na ocasião, Mario Draghi reduziu as expectativas de qualquer medida iminente de política. Também houve uma grande mudança quanto ao discurso habitual do BCE de que a instituição nunca se compromete com antecedência em relação à política de taxa de juros.

A medida também destaca a escassez de opções de política que o BCE tem em um momento de renovados distúrbios na zona do euro.

O BCE se reuniu em meio a um cenário de crise política em Portugal que levou os rendimentos de seus títulos para mais de 8% na última quarta-feira, uma alta que provocou angústia nos mercados financeiros já abalados depois que o Federal Reserve apresentou no mês passado um plano para acabar com o programa de estímulo norte-americano.

Bancos centrais ao redor do mundo estão enfrentando condições turbulentas do mercado financeiro desde que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, apresentou no mês passado um plano para encerrar seu programa de estímulo.

Banco Central Britânico também mantém suas taxas de juros inalteradas

O BC britânico, agora comandado pelo ex-presidente do banco central canadense, Mark Carney, afirmou, na última quinta-feira, que a precificação de altas futuras nas taxas de juros “não é justificada pelo recentes acontecimentos na economia doméstica”.

Mario Draghi disse ser coincidência que os dois bancos centrais tenham adotado uma postura similar.

 

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