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Brasil registra fluxo positivo de entrada de dólares pela primeira vez nos últimos seis meses

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Brasil, 04 de Dezembro de 2013 – Pela primeira vez em seis meses, o Brasil fechou um mês com mais entrada de dólares do que saída. O fluxo positivo ocorreu em novembro e teve uma grande ajuda para tal: a entrada da primeira parcela de pagamento pela futura exploração da camada de pré-sal pelo consórcio vencedor.

Com o ingresso de recursos do exterior para o pagamento do bônus do Campo de Libra, cuja data limite foi em 27 de novembro, o fluxo de dólares para o Brasil ficou positivo (com mais ingresso do que saída de recursos) em US$ 2,54 bilhões no mês de novembro.

Mesmo com a entrada de dólares registrada no acumulado deste mês, o saldo parcial de 2013 ainda está deficitário em dólares. Desde o início deste ano até o fim de novembro, US$ 3,41 bilhões deixaram o Brasil. Em igual período do ano passado, foi registrado um ingresso de US$ 23,5 bilhões no país. Com isso, o fluxo cambial teve uma reversão de US$ 26,9 bilhões no acumulado de 2013.

A saída de dólares do Brasil neste ano teria sido maior, segundo operadores, se não fosse a captação da Petrobras no mercado externo de US$ 11 bilhões feita em maio. Não há informação exata, porém, sobre quanto desta operação foi, de fato, internalizado no país.

Se confirmado o saldo negativo de dólares para todo este ano, será o primeiro desde 2008 (quando o valor ficou negativo em US$ 983 milhões), no auge da crise financeira internacional que abalou os mercados e minou a confiança de investidores.

 

Impacto na cotação do dólar


A entrada de recursos no país, registrada em novembro, favoreceria, em tese, a queda do dólar. Isso porque, com mais moeda norte-americana no mercado, seu preço tenderia a ficar menor. Entretanto, recentemente vem sendo registrada alta da moeda norte-americana. No fim de outubro, o dólar estava cotado em R$ 2,23, passando para R$ 2,33 no fechamento de novembro (a maior alta dos últimos seis meses).

Segundo analistas, o que está pressionando dólar são as perspectivas negativas para a economia brasileira. O governo continuou gastando muito e a politica fiscal, a despeito de todos os subterfúgios aplicados, resulta deteriorada e comprometida, colocando o país em risco de perda de rating por parte das agências especializadas, sendo pouco crível que este cenário de desequilíbrio seja corrigido em 2014, um ano eleitoral. O contexto de fluxos externos para o país não tem cenário prospectivo favorável.


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