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Inflação: IPCA fecha 2013 com alta de 5,91%

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Rio de Janeiro, 10 de Janeiro de 2014 – O IPCA fechou o ano de 2013 em 5,91% e ficou acima do IPCA de 5,84% relativo a 2012 em 0,07 ponto percentual. Dos grupos de produtos e serviços pesquisados, Alimentação e Bebidas foi o mais elevado, atingindo 8,48%, enquanto o mais baixo foi o grupo Comunicação, com 1,50%.

Os preços dos alimentos vêm aumentando de forma expressiva nos últimos anos e, embora o resultado de 8,48% de 2013 tenha mostrado certo recuo em relação aos 9,86% de 2012, foi Alimentação e Bebidas que apresentou a maior alta de grupo e exerceu o mais forte impacto no IPCA do ano. Detendi 2,03 pontos percentuais, os alimentos foram responsáveis por 34% do índice, cerca da terça parte.

A despesa com alimentação se encarrega de parte significativa do orçamento das famílias (24,57%) e aumentou em todas as regiões pesquisadas, sobretudo na região metropolitana de Recife, onde a alta foi de 9,47%, seguida de Porto Alegre, com 9,36% e Rio de Janeiro, com 9,34%.

Os alimentos consumidos fora do domicílio exerceram forte pressão tendo em vista que os preços cresceram 10,07% em 2013, ainda mais do que os 9,51% de 2012. O item refeição fora, que aumentou 9,49%, liderou os impactos individuais no IPCA do ano, com 0,47 ponto percentual. Mas não foi só refeição, a maioria dos itens relativos à alimentação fora aumentaram.

Os alimentos consumidos no domicílio, embora tenham continuado em aceleração, mesmo com alta de 7,64%, ficaram abaixo do resultado de 2012, quando atingiram 10,04%.

As Despesas Pessoais ficaram em segundo lugar no ranking das maiores variações de grupo. Pelos serviços dos empregados domésticos as famílias passaram a pagar rendimentos mais altos em 11,26%.

Dentre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Recife (6,86%) onde os preços dos alimentos atingiram 9,47%, resultado superior às demais regiões pesquisadas. Já o índice mais baixo foi o de Salvador (5,03%) em virtude da estabilidade do grupo Habitação (0,00%), com destaque para a energia elétrica (-28,03%) e aluguel residencial (6,88%), que ficou bem abaixo do resultado nacional (12,01%), além da queda de 7,14% nos preços das tarifas dos ônibus urbanos.

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