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Ata do Copom sugere que juros devem continuar subindo

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O mercado financeiro brasileiro acordou nesta quinta-feira pós-carnaval com a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na última quarta-feira, quando o Banco Central (Bacen) elevou a taxa selic para 10,75% ao ano. No documento, o Copom sugere a continuidade do ciclo de altas na taxa de juros – o que tenderia a atrair investidores estrangeiros, que procuram maiores rendimentos. Uma maior entrada de dólares tornaria a moeda norte-americana mais barata em relação ao real.

Rio de Janeiro, 06 de Março de 2014 – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou nesta quinta-feira a ata de sua última reunião, realizada em 26 de fevereiro. Nesta reunião, a taxa básica de juros do país foi elevada para 10,75% ao ano.

No documento, o Copom afirmou que “a alta da Selic dá prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciado em abril de 2013”.

A avaliação é de que o ritmo das medidas adotadas pelo BC para estimular a economia é adequado, mas os membros do Copom também ponderaram que pode demorar para que seus efeitos sejam sentidos sobre a inflação.

 

Gasolina e telefone não devem subir este ano

 

A alta dos preços tem se mostrado ligeiramente acima do esperado, segundo o documento. Para 2014, o Copom informou que sua projeção de inflação permanece estável, acima dos 4,5% da meta do governo. Os números das projeções não são divulgados na ata.

O governo tem um plano para controlar a inflação, que tem como meta uma alta de 4,5% nos preços por ano. É tolerada, porém, uma variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (ou seja, inflação de 2,5% a 6,5%).

A projeção do BC para reajuste na conta de luz foi mantida em 7,5% para este ano; o preço da gasolina e do gás, para o Copom, deve se manter estável, bem como a tarifa de telefonia fixa.

Para os cálculos de inflação, o Banco Central considera uma taxa de câmbio do dólar de R$ 2,40, e Selic a 10,5%.

 

Câmbio e inflação

 

Os membros do Copom consideraram, na ata da reunião, que a depreciação e instabilidade do mercado de câmbio, observadas nos últimos semestres, ocasionam uma correção “natural” de preços relativos.

Segundo o BC, a desvalorização do real no curto prazo pode ocasionar inflação;  já os efeitos de longo prazo “podem e devem” ser controlados pelas políticas econômicas do país.

 

Cenário externo

 

O BC avaliou que ainda há muitos riscos quanto à recuperação da economia global. Preocupa os membros do Copom especialmente a taxa de juros das economias consideradas “maduras”.

Embora avalie que houve avanços, especialmente na zona do euro, o Copom afirmou que ainda não há espaço para que a política econômica possa influenciar a situação dos países.

Já em relação às economias emergentes, o Comitê avaliou que “o ritmo de atividade não tem correspondido às expectativas”

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