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Especialistas apontam em nova alta da taxa selic na reunião do Copom de 02 de Abril de 2014

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Rio de Janeiro, 31 de Março de 2014 — Segundo as expectativas dos principais analistas financeiros em atuação no país, a taxa básica de juros da economia brasileira deve ser elevada pela nona vez seguida esta semana, de 10,75% para 11,00%. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne esta semana para definir a nova Taxa Selic. A decisão será divulgada na quarta-feira (02 de Março de 2014), após as 18h.

A expectativa dos analistas faz parte do relatório de mercado do BC, também conhecido como Focus. Se confirmada a alta, a Selic atingirá o maior patamar desde o final de 2011 – quando estavam em 11,5% ao ano.

A perspectiva do mercado financeiro é que esta não seja a última elevação no ano da taxa básica da economia brasileira – que vem avançando desde abril do ano passado para conter pressões inflacionárias. Para o fechamento de 2014, a previsão dos analistas para a taxa de juros permaneceu em 11,25% ao ano e, para o final de 2015, ficou estável em 12% ao ano.

 

Inflação

De acordo com o Boletim Focus, o mercado financeiro continua não acreditando que o governo será capaz de domar a inflação. Pela quarta vez consecutiva, os principais analistas financeiros do país pioraram suas avaliações sobre o crescimento dos preços ao consumidor brasileiro.

O mercado agora estima que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação brasileira, alcançará 6,30% de crescimento em 2014, ficando muito próximo do teto da meta inflacionária estabelecida pelo Banco Central do Brasil (BC) para o ano. Em 2010, a variação dos preços ao consumidor atingiu 5,91% de alta, passando para 6,50% em 2011, para 5,84% em 2012 e para 5,91% em 2013.

Para 2015, os especialistas consultados pelo BC para elaboração do relatório de mercado, continuaram apostando em uma inflação anual de 5,80% — a mesma projeção realizada no relatório anterior.

 

Taxa de Juros

O relatório de mercado do Banco Central divulgado nesta segunda-feira mostra que a expectativa sobre a variação da taxa básica de juros brasileira em 2014 manteve-se estável em 11,25% ao ano. Para o final de 2015, os analistas mantiveram estável, pela sétima semana consecutiva, a projeção de crescimento dos juros para 12,00% ao ano.

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o Bacen tem que calibrar a taxa sellic (taxa básica de juros) para atingir as metas de inflação estabelecidas previamente, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a inflação tem de ficar em 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

 

Taxa de Câmbio

Na edição atual do Boletim Focus, a projeção do mercado financeiro para a cotação do dólar no fim de 2014 caiu de R$ 2,49 para R$ 2,46 — projeção bastante condizente com a queda recente da cotação da moeda norte-americana nos últimos dois meses. Para o fechamento de 2015, a estimativa dos economistas para a taxa de câmbio entre dólar americano e real brasileiro permaneceu estável em R$ 2,55.

 

Produto Interno Bruto

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, a previsão dos economistas voltou a piorar depois de uma semana estável: de 1,70% estimado na última semana para 1,69% no relatório atual. O crescimento previsto para 2014 segue abaixo do estimado no orçamento federal – de 2,5%.

Para 2015, a perspectiva de expansão da economia brasileira, feita pelos analistas do mercado financeiro, ficou inalterada em 2,00% de alta.

 

Produção Industrial

Outro indicador seriamente depreciado pelos economistas consultados pelo Banco Central foi a Produção Industrial. A estimativa dos analistas foi alterada de 1,41% para 1,38% na semana passada. Foi a sexta vez consecutiva que o mercado financeiro reduziu a perspectiva de crescimento da indústria para 2014.

Para o final de 2015, os economistas mantiveram estável a projeção de crescimento da indústria em 3,00%.

 

Balança Comercial

A projeção para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2014 caiu de US$ 4,71 bilhões para US$ 4,25 bilhões. Foi a quinta projeção depreciada seguida deste indicador. Para 2015, a previsão de superávit comercial permaneceu em US$ 10 bilhões.

 

Investimento Estrangeiro

Para 2014, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil subiu de US$ 55,40 bilhões para US$ 59,00 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros ficou inalterada em US$ 55 bilhões.

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