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O futuro a Deus pertence

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Rio de Janeiro, 07 de Março de 2014 – Com exceção do Mercado Bovespa, que fechou em forte baixa, as principais bolsas de valores mundiais fecharam sem direção definida o pregão desta sexta-feira. Os investidores, de um modo geral, reagiram positivamente à divulgação de novos dados sobre o mercado de trabalho norte-americano. No entanto, ainda demonstram muita preocupação com a Crise na Ucrânia e com a economia chinesa.

 

Sol nascente, céu nebuloso

 

As principais bolsas de valores asiáticas subiram nesta sexta-feira, sustentadas pelo otimismo provocado pela valorização das principais bolsas de valores americanas no dia anterior e pela expectativa diante da divulgação de dados sobre a geração de empregos na última semana nos Estados Unidos.

A Crise na Ucrânia também esteve no radar dos investidores asiáticos nesta sexta-feira. A ansiedade sobre um conflito imediato diminuiu em comparação ao começo da semana. Ontem, o Parlamento da Crimeia aprovou a adesão da região à Rússia. O governo local, apoiado por Moscou, marcou um referendo sobre o tema em 10 dias.

O índice Nikkei 225, principal referência da Bolsa de Valores de Tóquio, fechou em alta de 0,92%, cotado em 15.274,07 pontos.

O índice ASX 200, principal referência da Bolsa de Valores da Austrália fechou em alta de 0,20%, cotado em 5.458,80 pontos.

O índice SENSEX, principal referência da Bolsa de Valores da Mumbai fechou em alta de 1,90%, cotado em 21.919,79 pontos.

A grande exceção ficou por conta das principais bolsas de valores chinesas, que fecharam em baixa refletindo a preocupação dos investidores com o mercado de crédito e o crescimento do país.

O índice SSE Composite, principal referência da Bolsa de Valores de Xangai, fechou praticamente estável, cotado em 2.05791 pontos.

O índice Hang Seng, principal referência da Bolsa de Valores de Hong Kong fechou em baixa de 0,20%, cotado em 22.662,15 pontos.

A notícia do primeiro default dos bônus de uma empresa na China trouxe a preocupação em relação ao mercado de crédito no país , que pode implicar em políticas mais restritivas e impactar o crescimento da segunda maior economia do mundo.

Como conseqüência, os contratos futuros do aço e do minério de ferro na China caíram a mínimas históricas e o mercado físico de minério fechou a segunda semana consecutiva de quedas, refletindo preocupações de que a demanda no maior consumidor mundial das duas commodities não deve acelerar uma vez que o governo planeja uma expansão econômica com menores investimentos.

 

Tá ruim, mas tá bom

 

Os Estados Unidos fecharam janeiro com um déficit de US$ 39,1 bilhões em sua balança comercial – resultado US$ 1,8 bilhão pior do que o esperado pelos analistas. O déficit comercial do país foi agravado por um aumento da diferença entre as importações e as exportações com a China. Entretanto, em comparação com janeiro de 2013, o déficit comercial dos Estados Unidos no primeiro mês do ano registrou uma forte queda de 7,1%.

 

Que venham os cortes

 

No mês passado, empregadores dos Estados Unidos abriram 175 mil vagas, acima da projeção dos analistas que esperavam a abertura de 152 mil postos de trabalho. Já a taxa de desemprego apresentou uma leve alta para 6,7% em fevereiro, ante 6,6% em janeiro. A divulgação dos números mais fortes acalmou temores sobre uma desaceleração mais consistente no mercado de trabalho do país e sugeriu que os dados mais fracos dos últimos meses foram influenciados pelo rigoroso inverno.

 

Eu não posso ficar sem você

 

A fatia dos investidores estrangeiros no mercado acionário brasileiro voltou a subir em fevereiro, chegando a mais da metade dos negócios registrados no período. A participação dos estrangeiros no mercado à vista da BM&FBovespa foi de 50,42% no mês passado, ante 46,86% em janeiro.

No mês, o saldo das negociações de estrangeiros na Bolsa de Valores de São Paulo registrou entrada líquida de R$ 1,3 bilhão.

 

Não me abandone

 

Uma equipe da agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) desembarca na próxima semana no Brasil para coletar dados e decidir sobre o futuro do rating de crédito do país. A S&P foi a primeira agência de classificação de risco a promover o Brasil com o grau de investimento, em abril de 2008.

No ano passado, porém, a S&P colocou a nota de crédito brasileira em perspectiva negativa – primeiro passo para a perda do grau de investimento. Por isso, dependendo da avaliação que será realizada, a S&P poderá ser a primeira agência de classificação de risco a rebaixar a nota de crédito brasileira.

A decisão da S&P, que é esperada para até dois meses depois da visita, é essencial para a manutenção do patamar atual de investimento estrangeiro no país.

 

Sem trégua

 

Nesta sexta-feira, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo encerrou fevereiro com alta de 0,52%, depois de avançar 0,94% em janeiro, pressionado principalmente pelos preços de habitação. O resultado ficou em linha com a expectativa da maioria dos analistas financeiros.

 

Meu tesouro tesourinho

 

Nesta sexta-feira, todos os títulos negociados no Tesouro Direto abriram a sessão em baixa, exceto os títulos indexados pela taxa selic. O movimento já era esperado, uma vez que os contratos de juros negociados no mercado futuro iniciaram um novo ciclo de alta após o feriado de Carnaval. A compra de novos títulos pré-fixados diminuiu um pouco depois do leilão de NTN-F promovido pelo Tesouro Nacional na véspera. Os títulos indexados pela inflação também se desvalorizaram com o mercado apostando em um novo aumento da taxa básica de juros já na próxima reunião do Copom.

Esta sexta-feira também foi marcada pelo vencimento dos títulos LFT 070314 indexados pela taxa selic.

 

A Crimeia é logo ali

 

As ações europeias recuaram nesta sexta-feira, em meio às crescentes tensões sobre a Crimeia, com investidores tentando se proteger do impacto de qualquer confronto entre Rússia e Ucrânia no fim de semana.

O presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou a advertência do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a intervenção militar de Moscou na Crimeia, afirmando nesta sexta-feira que a Rússia não pode ignorar pedidos de ajuda de cidadãos de língua russa na Ucrânia. Já no período da tarde, a notícia de que um navio de guerra dos Estados Unidos estava entrando no Mar Negro fez os principais índices de ações europeus acelerarem suas perdas.

O índice FTSE 100, principal referência da Bolsa de Valores de Londres, fechou em baixa de 1,10%, cotado em 6.712,67 pontos.

O índice DAX 30, principal referência da Bolsa de Valores de Frankfurt fechou em baixa de 2,00%, cotado em 9.350,75 pontos.

O índice CAC 40, principal referência da Bolsa de Valores da Paris fechou em alta de 1,10%, cotado em 4.366,42 pontos.

O índice FTSE MIB, principal referência da Bolsa de Valores de Milão, fechou em baixa de 1,00%, cotado em 20.634,21 pontos.

 

Todo esforço foi em vão

 

Nesta sexta-feira, o dólar subiu forte em relação ao real, fechando cotado em R$ 2,3474 para compra e R$ 2,3480 para venda. A alta de 1,15% praticamente zerou a queda acumulada ao longo da semana e afastou a cotação da moeda norte-americana do patamar de R$ 2,30, considerado um piso informal pelo mercado de câmbio.

Ao atingir esse patamar, a moeda norte-americana acabou atraindo compradores, que queriam aproveitar a cotação considerada barata. O movimento de alta nesta sexta-feira também foi ajudado pela divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos, que mostraram a abertura de 175 mil novos postos de trabalho em fevereiro, acima do esperado.

A alta do dólar ocorreu mesmo com a atuação do Banco Central brasilerio. Pela manhã, a autoridade monetária deu continuidade à sua intervenção diária ao vender a oferta total de até 4 mil swaps cambiais tradicionais.

 

Bate forte o tambor

 

O principal índice de ações da BM&FBovespa fechou em forte baixa nesta sexta-feira, puxado pelas ações das empresas dos setores de mineração e siderurgia, que vem sofrendo por conta de incertezas sobre a China e a queda do preço do minério de ferro. O Ibovespa perdeu 1,8%, fechando cotado em 46.244 pontos – menor nível desde 2 de fevereiro, quando o índice encerrou o dia a 46.147,52 pontos.

A forte queda desta sexta-feira foi liderada, principalmente, pelo desempenho negativos das ações da Vale, da Petrobras e dos bancos Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil.

 

Na dúvida

 

As principais bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam o pregão desta sexta-feira sem uma direção definida, com o S&P 500 e o Dow Jones se beneficiando de bons números sobre o emprego nos Estados Unidos. Porém, as persistentes tensões na Ucrânia podaram o impulso do mercado.

O índice S&P 500, principal referência das bolsas de valores de Nova Iorque, fechou em estável, cotado em 1.878,04 pontos. Durante o pregão, o índice chegou a renovar sua máxima histórica: 1.883,57 pontos.

O índice Dow Jones Industrial, referência mundial em índice de ações, fechou em alta de 0,20%, cotado em 16.452,72 pontos.

O índice Nasdaq Composite, principal referência da Bolsa de Valores Nasdaq, fechou em baixa de 0,40%, cotado em 4.335,456 pontos.

No mercado obrigatório, o rendimento do bônus do Tesouro para dez anos aumentou para 2,790% contra os 2,730% de quinta-feira, e o do papel para 30 anos, a 3,722%, contra os 3,674% anteriores.

 

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