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Tesouro Nacional faz primeira captação externa em euros após oito anos

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Rio de Janeiro, 27 de Março de 2014 – O Tesouro Nacional anunciou a captação euros no exterior pela primeira vez desde 2006, através da emissão de Bônus da República com vencimento em 2021. Os títulos foram emitidos nos mercados europeu e norte-americano.

A última captação externa do Brasil foi feita em outubro de 2013, mas foi denominada em dólares. A última emissão de bônus da dívida no exterior em euros, por sua vez, aconteceu em 2006. Naquela ocasião, o governo brasileiro captou € 300 milhões em papéis de nove anos e pagou 5,44% ao ano aos investidores.

Foram captados € 1 bilhão em títulos com vencimento em 2021. A taxa de retorno ao investidor da captação externa, ou seja, quanto os investidores receberão de juros, ficou em 2,96% ao ano. O spread, por sua vez, ficou em 165 pontos base acima do mid-swap da última captação há 7 anos.

 

Como funciona a captação de recursos no mercado externo

 

Nas emissões de títulos da dívida pública no mercado externo, os investidores estrangeiros compram os títulos pagando em dólar ou em outras moedas, como euro, ienes, ou até mesmo em reais. Na data do resgate, recebem o equivalente ao emitido no momento da captação. No meio termo, ou no fim do contrato, recebem juros.

O processo de lançar bônus no mercado internacional funciona como um leilão. Os investidores fazem sua proposta ao governo brasileiro, informando a taxa de juros e a quantidade de títulos que desejam receber, e o Tesouro Nacional as aceita ou não.

 

Importância da captação de recursos no mercado externo

 

Nas emissões da dívida externa do país, que não podem ser adquiridas por investidores nacionais, o governo capta recursos no mercado externo, mas tem por objetivo principal proporcionar referência para o mercado privado brasileiro em termos de taxas de juros.

Com os resultados das captações do Tesouro Nacional, as empresas podem calcular quanto teriam de pagar para fazer captações de recursos no mercado internacional. Ou seja, servem como referência em termos de taxas de juros. As captações também geram aumento da dívida externa brasileira.

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