ADVFN Logo

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Mercado Diário: Crise na Ucrânia e série de resultados corporativos agitam o mercado nesta quinta-feira

LinkedIn

Bolsas de Valores Asiáticas

 

Nesta quinta-feira, a performance dos principais índices de ações asiáticos decepcionou àqueles que esperavam por um forte rally após os resultados acima da expectativa divulgados pelas gigantes do setor de tecnologia Apple e Facebook.

Alguns investidores também ficaram decepcionados com o resultado do encontro entre o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e o presidente norte-americano, Barack Obama, que não gerou nenhum avanço concreto no estabelecimento de um novo acordo comercial.

Em Tóquio, o índice Nikkei 225 fechou em baixa de -0,97%, cotado a 14.405 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiuu +0,28%, para 22.567 pontos. Em Xangai, o índice SSE Composite perdeu -0,50%, cotado a 2.057 pontos. Já em Sidney, o índice ASX 200 fechou cotado em 3.495 pontos, com perda diária de -0,02%.

Na véspera noite de ontem, a Apple aprovou mais US$ 30 bilhões em recompras de ações até o final de 2015 e autorizou um raro desdobramento de ações na proporção de sete para uma, respondendo a cobranças de acionistas para compartilhar mais dinheiro de seu caixa. As ações da companhia saltaram quase oito por cento, para US$ 566,50, no after-market (depois do fechamento), o nível mais alto desde dezembro e somando cerca de US$ 35 bilhões ao seu valor de mercado.

As ações do Facebook registraram alta de 3,7% depois do fechamento uma vez que os resultados financeiros da companhia superaram as expectativas dos analistas de Wall Street.

 

PIB da Espanha

 

De acordo com o Banco da Espanha, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu +0,4% entre janeiro e março de 2014, o que representa o maior avanço no período de três meses desde 2008. Foi também a primeira vez, após nove trimestres consecutivos, que a taxa de crescimento interanual oscilou no campo positivo. No trimestre anterior, entre outubro e dezembro de 2013, a economia espanhola cresceu +0,2%.

Na comparação entre trimestres, a economia espanhola não registrava um resultado assim desde os primeiros três meses de 2008 (+0,5%), antes de entrar na primeira das duas recessões que o país enfrentou nos últimos cinco anos.

 

Taxa de Desemprego da Espanha
Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a taxa de desemprego espanhola foi revisada para baixo no último trimestre de 2013, passando de 26,03% a 25,73%. O INE também explicou que a taxa de desemprego do país ibérico passará a ser calculada, a partir do primeiro trimestre de 2014, com base no censo de 2011, e não sobre o de 2001. Tal mudança provocará a revisão das pesquisas trimestrais desde o primeiro trimestre de 2002.

 

Crise na Ucrânia

 

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira que as sanções estão prejudicando a economia da Rússia, mas que o dano não é crítico.

No geral elas estão causando danos, porque os ratings de crédito estão sendo revistos, empréstimos podem ficar mais caros e assim por diante. Mas isso não é de caráter crítico“, disse Vladimir Putin sobre as sanções impostas à Rússia pela anexação da península da Crimeia.

O presidente russo também condenou o uso de sanções como um instrumento de política internacional, dizendo que elas prejudicam todos os envolvidos e refletem mal naqueles que as aplicam.

Elas são prejudiciais para todos, destroem a economia global e são desonrosas da parte daqueles que usam esses tipos de ferramentas“.

Quem também se manifestou foi o ministro de Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, que disse que o país começou exercícios militares perto da fronteira da Ucrânia nesta quinta-feira, em resposta a operações de forças ucranianas contra separatistas pró-russos e exercícios da Otan na Europa oriental.

 

Bolsas de Valores Europeias

 

As ações europeias fecharam em alta nesta quinta-feira, uma vez que sinais de retomada na atividade de aquisições compensaram preocupações com a Ucrânia.

Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de +0,42%, a 6.703 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX 30 subiu +0,05%, para 9.548 pontos. Em Paris, o índice CAC 40 perdeu +0,64%, alcançando à marca de 4.479 pontos. Já em Milão, o índice FTSE MIB teve desvalorização de +0,66%, para 21.819 pontos.

Caixas corporativos fartos e lenta melhora na perspectiva econômica da Europa estão encorajando companhias a voltarem a buscar oportunidades de fusões e aquisições.

Nesta quinta-feira, a ação da Alstom subiu 10,9% após a Bloomberg noticiar que a General Electric está negociando a compra da fabricante francesa de turbinas e trens. O jornal Le Figaro divulgou que a GE está apenas interessada nos ativos de energia da Alstom, enquanto a companhia disse que não foi informada sobre qualquer possível oferta pública.

A atividade de fusões e aquisições que temos visto é bastante positiva e confirma nossa avaliação de que há mais valor disponível no mercado acionário europeu.

Mesmo com o mercado aquecido, o índice alemão DAX teve desempenho inferior ao de seus pares. Operadores atribuíram o movimento a sinais de intensificação das tensões na Ucrânia, uma vez que companhias alemãs figuram entre as mais expostas na Europa à Rússia e à Ucrânia.

 

Pedidos de Auxílio-Desemprego nos Estados Unidos

 

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego cresceu mais que o esperado na semana passada, mas o aumento provavelmente não sugere uma mudança nas condições do mercado de trabalho uma vez que a tendência intrínseca continuou a indicar uma força.

De acordo com o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 24 mil, para 329 mil em dados ajustados sazonalmente, na semana encerrada em 19 de abril.

Os pedidos para a semana encerrada no dia 12 de abril foram revisadas para mostrar 1 mil pedidos a mais do que o divulgado antes.

Economistas consultados esperavam que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subissem para 310 mil.

A média móvel de quatro semanas, considerada uma medida melhor para mostrar as condições do mercado já que elimina a volatilidade semanal, subiu em apenas 4.750, para 316.750 pedidos. Esse número não ficou muito longe dos níveis pré-recessão.

 

Bolsas de Valores Americanas

 

Os principais índices de ações dos Estados Unidos tiveram uma sessão marcada por forte volatilidade, mas fecharam o dia em alta. A melhor performance foi obtida pelo índice Nasdaq, puxado por um rally da ação da Apple, um dia após a fabricante do iPad divulgar resultados fortes. Por outro lado, o aumento das tensões envolvendo a Ucrânia limitaram os ganhos do mercado em geral.

O índice Dow Jones Industrial Average terminou o pregão estável, cotado a 16.501 pontos. O índiceStandard & Poor’s 500 teve valorização de 0,17%, subindo para 1.878 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq Composite subiu 0,52%, para 4.148 pontos.

O papel da Apple, maior empresa em valor do mercado dos Estados Unidos, subiu 8,2%, a US$ 567,77, um dia após divulgar receitas bem acima das expectativas do mercado. Foi a maior alta diária da ação da Apple desde agosto do ano passado. A companhia também aprovou mais um plano de recompra de ações de US$ 30 bilhões, elevou seu dividendo e autorizou o desdobramento de ações na proporção de sete para uma.

Os três principais índices de ações dos EUA abriram em forte alta, com o Nasdaq subindo mais de um por cento antes de virar para o terreno negativo na primeira meia hora de negociação. O mercado depois recuperou-se das mínimas do dia, com a alta concentrada no Nasdaq, mas fechou bem abaixo das máximas da sessão.

A volatilidade foi ocasionada pelo anúncio do ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, de que a Rússia iniciou exercícios militares perto da fronteira com a Ucrânia. Forças ucranianas mataram até cinco rebeldes pró-Rússia nesta quinta-feira ao se aproximarem de um refúgio militar separatista no leste do país.

 

IPC-S

 

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na terceira semana de abril. A única capital que não registrou queda no índice no período foi Recife, onde a taxa passou de 0,85% para 0,94%.

As demais apresentaram quedas, sendo Salvador de 0,56% para 0,44%, Brasília, de 0,97% para 0,86%, Belo Horisonte, de 0,90% para 0,88%, Rio de Janeiro, de 0,73% para 0,70%, Porto Alegre, de 1,15% para 1,11%, e São Paulo, de 0,83% para 0,67%.

Em geral, o IPC-S desacelerou a alta para 0,78% no período, após ter subido 0,86% na segunda semana de abril.

 

Bradesco (BBDC3 e BBDC4)

 

O Bradesco anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido ajustado de R$ 3,473 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2014, alta de dezoito por cento ante igual período de 2013.

A previsão média dos analistas apontava que o banco teria lucro sem efeitos extraordinários de R$ 3,38 bilhões.

Como já vinha ocorrendo recentemente, o crédito cresceu mais em linhas menos arriscadas, como o financiamento imobiliário e o consignado. Essa tem sido a estratégia dos grandes bancos no país, após as dificuldades enfrentadas com o aumento dos calotes, e a expectativa de analistas é que isso se mantenha ao longo deste ano.

A carteira de crédito expandida do banco cresceu 1,2% sobre o fim do ano passado e 10,4% em 12 meses, para R$ 432,29 bilhões. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 132,65 bilhões, com expansão de 11,5% em relação ao primeiro trimestre de 2013, enquanto os empréstimos a empresas atingiram R$ 299,64 bilhões, com alta de 9,9% na mesma base de comparação. Os dados incluem, por exemplo, avais, fianças, cartas de crédito e antecipação de recebíveis. Por esse conceito expandido, o Bradesco espera que sua carteira de crédito feche este ano com crescimento entre 10% e 14%.

A carteira pelo conceito do Banco Central (BC), que pode ser comparada com a de outras instituições financeiras, somou R$ 328,25 bilhões, com alta de 10,2% em relação ao primeiro trimestre de 2013 e de 1,6% sobre o trimestre imediatamente anterior.

“O volume de crédito cresce a taxas sustentáveis e compatíveis ao risco, enquanto a inadimplência de pessoa física continua recuando e a de pessoa jurídica está controlada. Diante do intenso e contínuo processo de mobilidade social dos últimos anos, que segue em curso, o cenário para os setores bancário e de seguros no Brasil continua bastante promissor”, avaliou o banco em comunicado.

O índice de inadimplência, considerando atrasos há mais de 90 dias, caiu para 3,4%, ante 4% no mesmo período do ano passado e 3,5% no quarto trimestre. A redução se deu, principalmente, pela mudança no mix da carteira. Os produtos que mais cresceram no crédito para pessoa física foram o imobiliário e o consignado. Para as empresas, os destaques ficaram com financiamento imobiliário (plano empresário) e operações no exterior.

No caso das pessoas físicas, o nível de calotes caiu para 4,7%, ante 5% em dezembro e 6% um ano atrás. Nas grandes empresas, o índice ficou em 0,4%, frente a 0,6% no fim do ano passado e 0,3% há um ano. As micro, pequenas e médias companhias registraram inadimplência de 4,2%, ante 4,1% em dezembro e 4,6% em março de 2013.

Esse quadro permitiu uma redução das despesas com provisão para devedores duvidores (PDD) para R$ 2,86 bilhões. A queda na comparação com o mesmo trimestre do ano passado foi de 8% e em relação ao quarto trimestre, de 3,4%. “Essa redução no trimestre torna-se relevante se considerarmos a existência da sazonalidade de concentração de pagamentos de impostos e tributos e de despesas relacionadas ao início do ano, que tendem a impactar, negativamente, a capacidade de pagamentos de nossos clientes”, destacou o Bradesco.

As despesas também se mostraram relativamente comportadas. Os gastos administrativos e com pessoal somaram R$ 6,76 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 3,9% sobre o mesmo período do ano passado mas queda de 7,5% na comparação com o fim do ano.

O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado do banco alcançou 20,5%, o melhor nível dos últimos sete trimestres.

 

Even (EVEN3)

 

A administração da construtora e incorporadora Even divulgou nesta quinta-feira uma proposta de aumento do valor do limite do capital autorizado em R$ 500 milhões, para R$ 2,5 bilhões.

Segundo a Even, o intuito é aumentar a autonomia do Conselho de Administração para aprovação de eventual aumento do capital social da empresa. O novo limite proposto está em linha com as perspectivas econômicas e o porte da companhia no seu setor de atuação.

A proposta será votada em assembleia geral extraordinária marcada para o dia 30 de abril.

 

Weg (WEGE3)

 

A fabricante de motores elétricos e tintas industriais Weg divulgou nesta quinta-feira alta de 18,9% no lucro do primeiro trimestre na comparação anual, beneficiada pelo aumento da receita.

Entre janeiro e março, o lucro líquido da companhia atingiu R$ 204,9 milhões, período em que sua receita líquida avançou 20,7%, para R$ 1,78 bilhão.

Segundo a companhia, a desvalorização do real no período contribuiu para a expansão das vendas.

“Continuamos observando as tendências favoráveis nos fundamentos do mercado, como mix de produtos vendidos e preços médios dos produtos de ciclo longo, com efeitos positivos sobre a rentabilidade”, disse a Weg em comunicado sobre o desempenho.

No trimestre, a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 20,4% ante um ano antes, a R$ 299,6 milhões. A margem se manteve em 16,8%.

 

Natura (NATU3)

 

O lucro da Natura caiu seis por cento no primeiro trimestre de 2014, afetado por despesas com depreciação e amortização financeiras, além do impacto de impostos. Entre janeiro e março, a companhia registrou lucro de R$ 117,2 milhões, abaixo da expectativa média dos analistas de R$ 136,8 milhões.

Já o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) chegou a R$ 283,6 milhões, alta de 8,2% na comparação anual, mas também abaixo da previsão de analistas de R$ 297 milhões.

A margem Ebitda recuou 1,2 ponto percentual, a 18,2% no trimestre.

Segundo a companhia, houve continuidade da tendência observada na segunda metade do ano passado, com aumento trimestral de 8,2% na produtividade das consultoras brasileiras frente ao ano anterior, e avanço de 9,1% na receita líquida doméstica.

“No Brasil, a continuidade de um ambiente competitivo mais desafiador está alinhada com a decisão de intensificarmos os investimentos em marketing e inovação com o objetivo de aumentarmos a produtividade de nossas consultoras, sempre comprometidos a financiarmos essas iniciativas com ganhos de eficiência em nossa operação atual”, disse a Natura em comentário sobre o desempenho.

A receita líquida internacional seguiu em crescimento acelerado, com alta de 53% no trimestre, a R$ 285,7 milhões.

Já a receita líquida consolidada mostrou avanço de 15,2% no trimestre, a R$ 1,56 bilhão.

O avanço das vendas no trimestre foi, no entanto, ofuscado pelo aumento de 34,3% das despesas com depreciação e amortização, atribuído pela Natura aos investimentos em logística, capacidade produtiva e tecnologia da informação realizados nos últimos anos.

Diante de maior endividamento e aumento dos juros, o resultado financeiro da companhia ficou negativo em R$ 51,9 milhões, alta de 37,3% sobre mesma etapa de 2013.

A Natura afirmou que mantém a projeção de investimento de R$ 500 milhões no ano, patamar inferior aos R$ 553,9 milhões de 2014, “com uma distribuição mais linear ao longo dos trimestres em comparação com os anos anteriores”.

 

Usiminas (USIM3 e USIM5)

 

A Usiminas (USIM5) teve lucro líquido de R$ 222 milhões no primeiro trimestre, revertendo resultado negativo de um ano antes. Esse é o melhor resultado trimestral da empresa desde o final de 2010.

A maior produtora de aços planos do Brasil (usados para produção de produtos como carros e geladeiras) havia registrado, no 1º trimestre do ano passado, prejuízo de R$ 123 milhões.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 648 milhões no 1º trimestre deste ano, mais que o dobro do obtido no mesmo período do ano passado.

A empresa vem promovendo medidas de ganho de competitividade desde 2012, entre elas a venda de unidades com fraco desempenho.

Com essa política, o resultado trimestral foi positivo apesar de queda de quase 10% no volume vendido de aço na comparação anual, para 1,437 milhão de toneladas.

Esse recuo nas vendas ajudou na queda dos custos com produtos vendidos de 12,2%, enquanto as despesas operacionais baixaram 21,6%.

O resultado financeiro negativo da companhia passou de R$ 236,15 milhões nos primeiros três meses de 2013 para R$ 18,06 milhões no início deste ano.

Os efeitos cambiais positivos cresceram 28,6%, a R$ 64,8 milhões, enquanto as despesas financeiras tombaram quase 74%, para R$ 76,8 milhões.

Apesar da melhora do resultado, a companhia cita no balanço cenário adverso para a produção industrial brasileira, importante consumidora do aço da empresa.

“O cenário se mostra menos propício ao crescimento dos setores industriais ligados ao investimento, cuja expansão tem sustentado, até o momento, o crescimento do consumo de aço”, afirma a Usiminas, citando falta de dinamismo da atividade econômica, pressões inflacionárias e aumento de juros.

 

Fibria (FIBR3)

 

A valorização do dólar ante o real e o consequente aumento dos preços de celulose na moeda brasileira beneficiaram os resultados operacionais da Fibria, embora despesas com recompra de títulos da dívida tenham levado a um recuo no lucro líquido.

A fabricante de celulose teve lucro líquido de R$ 19 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 20,8% ante igual período de 2013.

A queda foi atribuída a despesas de R$ 303 milhões com a recompra de bônus com vencimento em 2020 feita no primeiro trimestre deste ano. “Se não considerarmos o impacto da recompra do bônus 2020, o lucro líquido teria sido de R$ 219 milhões”, disse a Fibria.

Por outro lado, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 20,2% na mesma base de comparação, para R$ 679 milhões.

Segundo a Fibria, o crescimento do Ebitda é resultado do aumento de 13% no preço líquido da celulose em reais, devido a valorização do dólar médio frente ao real, que compensou a queda do preço da celulose na moeda norte-americana.

Analistas esperavam em média que a Fibria registrasse um Ebitda de R$ 688 milhões, segundo pesquisa da Reuters. Para o lucro, não havia consenso, com as previsões variando de prejuízo de R$ 43 milhões a lucro de R$ 367 milhões.

A receita líquida subiu 13,3% no primeiro trimestre, ante igual período de 2013, para R$ 1,642 bilhão.

O nível de endividamento da empresa manteve a trajetória de queda, encerrando março com dívida líquida 2,4 vezes acima do Ebitda, ante uma relação de 3,1 vezes no ano passado.

A dívida líquida totalizava R$ 6,97 bilhões no fim de março, queda de 7,3% na comparação com igual período de 2013.

No período, a produção de celulose da Fibria subiu 1,1%, para 1,277 milhão de toneladas, enquanto as vendas permaneceram praticamente estáveis, a 1,188 milhão de toneladas.

 

Klabin (KLBN3 e KLBN4)

 

A fabricante de papel Klabin divulgou nesta quinta-feira  que o lucro líquido do primeiro trimestre triplicou ante igual período do ano passado, diante de aumento expressivo do valor de ativos biológicos que incluem florestas da empresa, além de variações cambiais positivas.Entre janeiro e março, o lucro líquido da companhia chegou a R$ 607 milhões, bem acima dos R$ 202 milhões obtidos um ano antes. O resultado também superou a previsão média de analistas de R$ 230,25 milhões.

A melhora no valor justo dos ativos biológicos gerou um efeito positivo de R$ 522,1 milhões no resultado da Klabin, ante R$ 61,6 milhões um ano antes.

O expressivo aumento foi decorrente, segundo a Klabin, do aumento nos preços utilizados na avaliação e remanejamento do plano de corte de florestas por conta do projeto de construção da primeira fábrica de celulose da companhia.

As variações cambiais líquidas também contribuíram para o salto no lucro líquido, ficando positivas em R$ 150,5 milhões no primeiro trimestre, contra R$ 59,7 milhões em igual período de 2013.

A receita líquida da Klabin subiu 13% no trimestre encerrado em março, a R$ 1,2 bilhão.

“Com a alta taxa média de câmbio ao longo dos três primeiros meses de 2014, a Klabin manteve as vendas em mercados de maior atratividade por meio da flexibilidade de sua linha de produtos”, disse a empresa, acrescentando que as vendas no exterior passaram a responder por 35% do total, ante 30% no mesmo trimestre do ano passado.

Já a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 11% na comparação anual, a R$ 424 milhões, acima da expectativa de R$ 410,5 milhões de analistas.

O investimento da companhia no trimestre alcançou R$ 503 milhões, salto ante os R$ 152 milhões de um ano antes, impulsionado sobretudo pelos R$ 347 milhões destinados ao Projeto Puma, que contempla a construção da fábrica de celulose em Ortigueira (PR).

Vanguarda Agro (VAGR3)
A Vanguarda Agro, uma das principais companhias agrícolas do Brasil, prevê elevar em quase 80% o plantio de grãos e oleaginosas no período de cinco anos, com investimentos previstos em R$ 1,6 bilhão, disse nesta quinta-feira o presidente-executivo da empresa.A companhia tem meta de aumentar a área plantada para 500 mil hectares, contra 281,5 mil hectares na temporada atual (2013/14), e para isso precisará buscar junto a acionistas ou investidores um montante de 250 milhões a 300 milhões de dólares, disse Arlindo Moura.A empresa teve lucro líquido de R$ 33,2 milhões no primeiro trimestre de 2014, ante um prejuízo de R$ 51,4 milhões no mesmo período do ano passado.Procurada para esclarecer o plano de expansão citado na teleconferência, a assessoria de imprensa da Vanguarda disse que R$ 575 milhões precisam ser viabilizados em um primeiro momento para a compra de terras, com a companhia buscando elevar o percentual plantado em áreas próprias de pouco mais de 20% para 50% em cinco anos.

Os valores restantes para completar o projeto de R$ 1,6 bilhão para a compra de maquinário, correção de solo, armazenagem e outras açõe seriam levantados por outras fontes, como Finame (linha de financiamento do BNDES), por exemplo, para o caso das máquinas. Arlindo Moura ainda disse que a empresa poderia arcar com parte do investimento.

Para quase dobrar o plantio em cinco anos, a Vanguarda precisaria de 120 mil hectares a 150 mil hectares de novas áreas, observou o presidente. Em grande parte de suas áreas, a Vanguarda realiza plantio de duas safras ao ano.

Segundo o executivo, o lucro obtido no primeiro trimestre deste ano, após uma série de resultados negativos, é o passo inicial para o Conselho de Administração da companhia autorizar a retomada do crescimento da empresa.

 

Vale (VALE3 e VALE5)


Segundo o ministro da Fazenda Guido Mantega, apesar de decisão contrária do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Vale vai pagar tributos sobre o lucro de empresas controladas por ela no exterior. Ele citou a Medida Provisória 627, aprovada recentemente pelo Congresso Nacional, que estabelece as regras para a tributação das operações de empresas multinacionais.

Acabamos de aprovar uma nova legislação, a MP 627, que estabele uma outra legislação. A Vale vai sim ter uma tributação independente dessa decisão do STJ. Essa nova legislação vai diminuir os atritos jurídicos que existiam. O pessoal não vinha pagando, entrava no judiciário. Com essa nova legislação, vai passar a pagar dentro das novas condições que foram estabelecidas“, declarou o ministro.

O texto aprovado pelo Congresso Nacional estabelece que companhias nacionais no exterior terão oito anos para recolher o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e devem colocar no balanço contábil do primeiro ano ao menos 12,5% do total.

As parcelas pagas a partir do segundo ano serão atualizadas pela taxa Libor (praticada entre bancos internacionais) mais a variação do dólar no período. As empresas poderão optar por esse modelo a partir de 1º de janeiro de 2015, mas a MP permite a antecipação para janeiro de 2014.

O ministro da Fazenda declarou que o Supremo Tribunal Federal vai olhar para a nova legislação. “O resultado vai ser que mais empresas vão pagar, que nem aquele Refis que fizemos. Fizemos mudanças que fazem com que as empresas passem a pagar. Que diminuem os contenciosos judiciais“, concluiu Guido Mantega.

 

Hering (LHER3 e LHER4)

 

O lucro líquido da Cia Hering no primeiro trimestre foi pressionado com vendas mais fracas, e as dificuldades deverão permanecer até o final do semestre.

Entre janeiro e março, a varejista teve lucro de R$ 64,6 milhões, uma quda de 6,9% na comparação anual.

Entre janeiro e março, a receita bruta da empresa subiu 2,7%, para R$ 466,7 milhões. Na venda para o consumidor final, as lojas próprias tiveram queda de 4,5% nas vendas. A receita líquida subiu 3,9%, a R$ 394,4 milhões.

As vendas das lojas online caíram 7,1%. “O canal, que apresentou acelerada taxa de crescimento nos últimos anos, atingiu o limite operacional a partir do segundo semestre de 2013, impossibilitando esforços da companhia para a expansão das vendas no curto prazo”, disse a empresa, em seu relatório de resultados.

O Ebtida (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 7,5% na mesma base de comparação, a R$ 94,5 milhões.

 

Juros

 

Equilibrando-se entre forças opostas, os juros futuros encerraram o pregão desta quinta-feira entre estabilidade e ligeira queda. Na abertura dos negócios, as taxas recuaram, dando sequência ao movimento iniciado ontem, em meio à zeragem de posições (stop loss) compradas por gestores locais. Esse movimento de corte dos prêmios foi temperado por uma pitada de aversão ao risco ainda no fim da manhã, quando sobrevieram notícias de recrudescimento das tensões entre Ucrânia e Rússia.

No call de fechamento, DI janeiro/2017, que havia descido até mínima de 12,16% e tocado em máxima de 12,25%, era negociado a 12,19% (ante 12,22% ontem, após ajustes). Já o contrato para janeiro de 2015 fechou estável, a 10,99%. A inclinação da curva a termo ficou em 1,20 ponto percentual, ante 1,23 ponto ontem.

 

Dólar

 

O dólar fechou em queda pelo segundo dia seguido nesta quinta-feira, com desvalorização de 0,46%, cotado a R$ 2,2148 na compra e a R$ 2,258 na venda. A moeda norte-americana teve um dia bastante instável.

No contexto brasileiro, a queda desta sessão foi influenciada pela entrada de dólares no país e pela constante atuação do Banco Central no mercado de câmbio.

O mercado vem registrando fortes entradas de dólar nos últimos meses, tanto por meio de investimentos estrangeiros diretos quanto financeiros, atraídos pelos ganhos com juros elevados. Apenas na semana passada, a entrada de dólar superou a saída em US$ 2,375 bilhões, segundo dados do Banco Central.

O mercado de câmbio também repercutiu a notícia do jornal Valor Econômico que diz que a presidente Dilma Rousseff indicaria o atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para substituir Guido Mantega no Ministério da Fazenda no próximo ano.

No contexto internacional, investidores estavam pessimistas com a crise na Ucrânia. Isso impediu que o dólar tivesse uma queda maior em relação ao real.

 

Ibovespa

 

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 0,48% nesta quinta-feira, cotado aos 51.817,45 pontos, após um dia bastante instável.

A alta foi puxada, principalmente, pelo bom desempenho das ações da Vale e dos bancos Bradesco e Itaú Unibanco, que têm grande peso sobre o Ibovespa. Na véspera, a mineradora e os bancos tinham influenciado a queda da Bovespa.

O dia também foi marcado pela divulgação de diversos balanços de empresas negociadas no Mercado Bovespa com os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2014.

 

Tesouro Direto

 

Todos os títulos públicos negociados no Tesouro Direto valorizaram-se nesta quinta-feira.

A maior alta foi registrada pelo título pré-fixado de longo prazo NTN-F 010125, que subiu 0,66%. Os três títulos NTN-B Principal tiveram performance semelhante e também fecharam com alta diária acima de 0,60%.

As Letras Financeiras do Tesouro (LFT), indexadas pela taxa básica de juros voltaram a subir 0,04%. Os títulos pré-fixados de curto prazo também registraram boas altas.

Deixe um comentário