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Estados Unidos (30/04/14): Federal Reserve anuncia quarto corte em seu pacote de estímulos à economia americana

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Washington, 30 de Abril de 2014 – O Federal Reserve (Fed) anunciou nesta quarta-feira o quarto corte em seu programa de compra de títulos públicos, que foi criado para estimular a economia, num claro sinal de confiança do banco central norte-americano em relação às perspectivas econômicas do país.

O anúncio foi feito após dois dias de reuniões, as primeiras presididas por Janet Yellen, que assumiu o comando da instituição em fevereiro.

O Fed informou que vai reduzir as compras mensais de ativos (títulos do Tesouro e títulos hipotecários) para US$ 45 bilhões, com um novo corte de US$ 10 bilhões. A decisão, que foi unânime, também era amplamente esperada e mantém o curso para concluir o programa em outubro.

O estímulo à economia começou a ser reduzido em janeiro, quando as compras passaram de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões. Depois, ocorreu um novo corte, de US$ 75 bilhões para US$ 65 bilhões a cada mês, a partir de fevereiro. O Fed afirmou que vai continuar reduzindo as compras de ativos de forma gradual, desde que as condições do mercado de trabalho continuem melhorando e a inflação mantenha-se dentro da meta anual de 2,0% estabelecida pela instituição.

Para 2014, espera-se uma taxa de desemprego entre 6,1% e 6,3% contra os 6,3% a 6,6% anunciados anteriormente. Em fevereiro, a taxa de desemprego nos Estados Unidos era de 6,7%.

 

Crescimento Econômico

 

O novo corte no programa de compra de títulos promovido pelo Fed foi anunciado mesmo com o crescimento econômico fraco dos Estados Unidos no primeiro trimestre.

No fim da reunião de dois dias, o banco central norte-americano informou que a economia “vai se expandir em ritmo moderado e as condições do mercado de trabalho vão melhorar gradualmente” – avaliação que corresponde ao comunicado do mês passado.

Ainda segundo o comunicado do Fed, “as recentes informações indicam que o crescimento da atividade econômica se acelerou recentemente, após ter desacelerado durante o inverno em parte devido às condições climáticas adversas“.

O Federal Reserve também reduziu o teto de previsão de crescimento para 2014 e 2015. O PIB dos Estados Unidos deverá crescer entre 2,8% e 3,0% em um ano no último trimestre de 2014, contra os 2,8% a 3,2% esperados em dezembro. Para 2015, a atividade econômica também deve crescer menos do que o previsto, caindo dos 3,0% a 3,4% esperados até agora para 3,0% a 3,2%.

 

Taxa de Juros

 

O Fed já reduziu as compras mensais de títulos em US$ 40 bilhões, com quatro cortes no programa que foi uma peça central da política de crise, estimulando a economia com a injeção de dinheiro no mercado.

A diminuição gradual tem o objetivo de dar fim ao período em que o balanço patrimonial do banco central quadruplicou, para mais de US$ 4,2 trilhões, por meio de três diferentes programas de aquisições de ativos, que tinham como objetivo enfrentar a crise financeira, a recessão e o lento crescimento que se seguiram a ela.

O esperado fim do programa abre caminho para uma série de decisões aguardadas para o próximo ano sobre quando e como reduzir o balanço patrimonial do Fed para níveis mais comuns e, principalmente, quando elevar a taxa de juros para cima do atual nível (praticamente zerado) em que se encontra desde o fim de 2008.

Na reunião encerrada nesta quarta-feira, decidiu por manter inalterada a taxa básica de juros do país (entre 0,00% e 0,25%). Segunda a instituição, a elevação dos juros dependerá de uma série mais ampla de medidas.

 

Mercado Financeiro

 

O mercado financeiro encarou de forma positiva o novo corte do Federal Reserve em seu programa de estímulo à economia. A avaliação do Fed reforçou a visão de que fraqueza do crescimento no primeiro trimestre deveu-se, principalmente, às condições climáticas extraordinariamente adversas no período.

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