Preços de batata-inglesa e feijão em grão pressionam inflação no atacado em Janeiro de 2015

Rio de Janeiro, 29 de Janeiro de 2015 – O Índice de Preços ao Produto Amplo – Mercado (IPA-M) subiu 0,56% no primeiro mês do ano. A valorização foi puxada, principalmente, pela forte alta de dois itens indispensáveis na cesta básica do cidadão brasileiro: a batata-inglesa e o feijão.

O preço da batata-inglesa negociado no atacado foi o item que apresentou a maior diferença entre as variações de preço registradas em janeiro de 2015 (60,43%) e dezembro de 2014 (41,43%): 19,00%. O preço do feijão em grão cobrado pelo produtor também disparou no início do ano: valorização de 23,55% em janeiro ante valorização de 11,99% em dezembro – diferença de 11,56%.

Outros itens que registraram aumento considerável de preço no atacado em janeiro, na comparação com o mês anterior, foram: mandioca, que subiu 12,67% em janeiro e 0,45% em dezembro (diferença de variação de 12,22%); e óleo combustível, que subiu 4,70% em janeiro e 1,08% em dezembro (diferença de variação de 3,62%). A alta no preço dos produtos bovinos no atacado (1,00%) também exerceu forte influência sobre a alta do IPA-M em janeiro, mesmo tendo sido inferior à valorização registrada em dezembro (3,59%).

Alguns itens contribuíram para que a valorização do IPA-M em janeiro de 2015 não fosse maior. As cinco principais influências negativas do Índice de Preços ao Produto Amplo – Mercado no primeiro mês do ano foram: preço do minério de ferro, que caiu -5,62% em janeiro e -5,76% em dezembro (diferença de variação de 0,14%); preço da laranja, que caiu -7,46% em janeiro e subiu 0,65% em dezembro (diferença de variação de -8,11%); preço do leite in natura, que caiu -2,52% em janeiro e -5,10% em dezembro (diferença de variação de 2,58%); preço do farelo de soja, que caiu -2,96% em janeiro e subiu 2,38% em dezembro (diferença de variação de -5,34%); e preço da soja em grão, que caiu -0,74% em janeiro e subiu 1,69% em dezembro (diferença de variação de -2,43%).

O IPA-M é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos preços praticados no setor atacadista brasileiro, coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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