Rio de Janeiro, 02 de Fevereiro de 2015 – Mais uma vez, o minério de ferro e seus concentrados foram o principal produto de exportação brasileiro, respondendo por 8,73% do total vendido pelo país no exterior ao longo de janeiro de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, entretanto, o valor total das transações internacionais envolvendo o produto caíram 51,79%.
No primeiro mês do ano, o Brasil vendeu US$ 1,197 milhões em minério de ferro para o exterior. Os principais compradores foram a China, que respondeu por 3,39% do valor total vendido, o Japão (0,98%) e a Malásia (0,61%). Sete dos dez principais compradores da matéria-prima compraram consideravelmente menos em janeiro deste ano do que no mesmo mês do ano anterior. A compra mensal da China, por exemplo, foi 65,01% menor que no ano anterior. Dentre as nações que compraram mais, destaque para a Malásia, cujo valor de compra cresceu 211,88%.
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O segundo principal produto exportado pelo Brasil no mês foram os óleos brutos de petróleo, que responderam por 8,67% do valor total vendido pelo país em janeiro. Foram US$ 1,188 milhões em valores absolutos. Diferente do minério de ferro, houve crescimento 6,95% frente ao mesmo mês do ano passado.
Os principais compradores do óleo bruto brasileiro foram a China (2,14%), os Estados Unidos (1,50%) e a Índia (1,44%). Dos dez principais compradores da matéria-prima oriunda do Brasil, apenas três registraram queda na comparação com o ano anterior: Estados Unidos (-47,71%), Índia (-20,05%) e Espanha (-63,62%). O maior crescimento, em relação a janeiro de 2014, foi registrado pelo Uruguai (+95,55%).
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Em terceiro lugar, destaque para o açúcar de cana, em sua forma bruta, cuja participação de 4,49% no valor total vendido pelo país somou US$ 615 milhões à balança comercial nacional em janeiro de 2015. Os principais países compradores da matéria-prima foram Indonésia (0,58%), Malásia (0,57%) e Bangladesh (0,57%).
Na comparação com janeiro de 2014, no entanto, houve diminuição de 12,80% no valor total de pedidos de compra internacionais relacionados à açúcar de cana. Cinco dos dez principais países compradores do produto registraram retração na comparação entre os dois meses. A menor diferença foi registrada pelo Egito (-62,03%) e a maior, pela Argélia (+126,42%).
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