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Indústria brasileira perdeu 4,5% de seus postos de trabalho em fevereiro de 2015, na comparação com fevereiro de 2014

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Rio de Janeiro, 20 de Abril de 2015 – No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 4,5% em fevereiro de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução nos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-8,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,2%), produtos de metal (-9,4%), outros produtos da indústria de transformação (-8,5%), máquinas e equipamentos (-4,6%), calçados e couro (-7,1%), alimentos e bebidas (-1,3%), vestuário (-3,9%), metalurgia básica (-6,0%) e papel e gráfica (-3,0%).

Número de Horas de Trabalho Pagas

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 5,2% em fevereiro de 2015, 21ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No índice acumulado do primeiro bimestre de 2015, o número de horas pagas na indústria recuou 5,2%. O índice acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -4,1% em janeiro para -4,4% em fevereiro, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

O número de horas pagas recuou 5,2% no confronto com fevereiro de 2014, com perfil disseminado de queda, já que os 18 ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-8,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,5%), produtos de metal (-9,1%), outros produtos da indústria de transformação (-10,5%), calçados e couro (-8,7%), máquinas e equipamentos (-5,1%), alimentos e bebidas (-1,5%), vestuário (-4,7%), metalurgia básica (-8,6%), papel e gráfica (-4,6%), minerais não-metálicos (-3,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,1%).

Valor da Folha Salarial Real

Na comparação com fevereiro de 2014, o valor da folha de pagamento real recuou 6,1%, nona taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde abril de 2003 (-6,8%). No índice acumulado no primeiro bimestre de 2014, o valor da folha de pagamento real na indústria recuou 5,2%. O índice acumulado nos últimos 12 meses, ao mostrar redução de 2,5% em fevereiro de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2004 (-3,0%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 6,1% em fevereiro de 2015, com resultados negativos nos 18 ramos investigados, com destaque para meios de transporte (-10,2%), indústrias extrativas (-12,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,6%), máquinas e equipamentos (-5,8%), produtos de metal (-11,2%), metalurgia básica (-7,0%), outros produtos da indústria de transformação (-8,1%), minerais não-metálicos (-5,2%), borracha e plástico (-4,1%) e calçados e couro (-7,7%).

Produção Industrial

No confronto com igual mês do ano anterior, a produção industrial permaneceu em queda, com o índice mensal de fevereiro de 2015 apontando o décimo segundo resultado negativo consecutivo e com claro predomínio de taxas negativas entre as atividades econômicas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor industrial brasileiro registrou queda de 9,1% em fevereiro de 2015, com perfil generalizado de resultados negativos, alcançando 24 das 26 atividades industriais, 66 dos 79 grupos e 70,2% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que fevereiro de 2015 (18 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (20 dias).

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 30,4%, exerceu a maior influência negativa sobre a média da indústria, pressionada em grande parte pela redução na produção de aproximadamente 97% dos produtos investigados no setor, com destaque para automóveis, caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, carrocerias para caminhões e ônibus, autopeças e reboques e semirreboques.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,9%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,9%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-24,0%), de máquinas e equipamentos (-10,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-19,7%), de produtos de metal (-12,8%), de produtos alimentícios (-3,2%), de produtos de minerais não-metálicos (-9,5%), de metalurgia (-6,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-7,0%), de bebidas (-6,7%), de outros produtos químicos (-4,3%), de móveis (-16,1%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,3%).

Por outro lado, ainda na comparação com fevereiro de 2014, entre as duas atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (11,9%), impulsionado, em grande parte, pelos avanços nos itens minérios de ferro pelotizados, óleos brutos de petróleo e minérios de ferro em bruto ou beneficiado.

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