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IPCA-15 sobe 1,24% em março de 2015

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Rio de Janeiro, 23 de Março de 2015 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) do mês de março de 2015 apresentou oscilação mensal de 1,24%. Essa taxa de variação é 0,09% menor que a valorização registrada no mês anterior (1,33%) e 0,51% maior que a aferida em março de 2014 (0,73%). A inflação do terceiro mês de 2015 também é segunda maior variação mensal registrada desde fevereiro de 2003, quando o indicador subiu 2,19%. No acumulado do primeiro trimestre de 2015, o IPCA-15 acumula uma alta de 3,50%, superior à taxa de 2,11% registrada nos três primeiros meses de 2014.

Os principais responsáveis pelo aumento do IPCA-15 em março foram os aumentos registrados nas despesas com Alimentação e Bebidas (de 0,85% para 1,22%), Habitação (de 0,85% para 1,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,96%). Esses três grupos juntos respondem por 66,13% da valorização do indicador no mês, o equivalente a 0,82 ponto percentual.

Individualmente, com 0,35 ponto percentual, coube às contas de energia elétrica a liderança no ranking dos principais impactos individuais sobre a prévia da inflação de março. A forte elevação de 10,91% ocorrida nas contas de energia refletiu reajustes que passaram a vigorar a partir do dia 02 de março de 2015. Tanto na bandeira tarifária vigente, a vermelha, que aumentou 83,33% ao passar de R$ 3,00 para R$ 5,50, quanto nas tarifas, tendo em vista a aplicação de reajustes extraordinários.

Com elevação de 6,25%, os combustíveis exerceram impacto de 0,31 ponto percentual sobre o índice do mês, sendo 0,26 ponto percentual de responsabilidade da gasolina, cujos preços subiram 6,68%. A alta da gasolina reflete, nas bombas, o reajuste das alíquotas do PIS/Cofins autorizado a partir de primeiro de fevereiro e que incidiu, também, sobre o óleo diesel, que ficou 4,05% mais caro. O consumidor passou a pagar, ainda, 5,32% a mais pelo litro do etanol. Com isto, IPCA-15 do grupo Transportes fechou o mês em 1,91%.

Nos alimentos a alta foi de 1,22%, sob pressão de vários produtos importantes na despesa das famílias, especialmente cebola (19,07%), cenoura (18,32%), tomate (13,04%), ovos (12,01%), hortaliças (7,62%) e feijão-carioca (4,17%). Além destes, outros aumentos influenciaram o índice do mês, com destaque para os itens: seguro de veículo (3,01%), higiene pessoal (2,17%), ônibus intermunicipal (1,82%), ônibus urbano (1,39%), automóvel novo (1,37%), mão de obra para pequenos reparos (1,23%) e eletrodomésticos (0,94%).

A maior variação mensal dentre as regionais pesquisadas foi registrada pela região metropolitana de Curitiba (1,72%), cujo índice foi pressionado pelo aumento das tarifas de energia elétrica (14,89%), das tarifas de ônibus urbano (10,95%) e dos preços dos combustíveis (8,52%). A região metropolitana de Belém (0,76%) apresentou o índice regional mais baixo de março, onde os alimentos apresentaram a taxa de 0,52%, bem abaixo da média nacional (1,22%).

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