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Queda das importações brasileiras desacelera em março

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Rio de Janeiro, 02 de Março de 2015 – As importações brasileiras somaram US$ 16,521 bilhões no terceiro mês do ano, alcançando o quinto maior valor para meses de março desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços exportados para um mês de março desde 2010.APesar de ter sido a terceira queda mensal registrada em 2015, houve uma forte desaceleração frente às variações anuais registradas em fevereiro (-17,32%) e janeiro (-16,01%).

Na comparação com março de 2014, as importações brasileiras diminuíram 5,65%. Já em relação ao mês anterior, houve crescimento de 10,63% no valor total importado pelo país. Comparando com o mesmo mês do ano anterior, quase todos os tipos de produtos registraram retração no valor total de transações, com destaque para as matérias-primas, que mais uma vez concentraram a maior parte das compras oriundas do exterior (46,67%). A única exceção foi a importação de bens não duráveis, cujas importações de março de 2015 sobrepujaram as importações de março de 2014 em 10,64%. Por outro lado, na comparação com fevereiro de 2015, quase todos os tipos de produtos registraram crescimento no valor total de transações, com exceção para a importação de combustíveis e lubrificantes, que retraiu 26,40% na comparação com o mês atual.

Considerando apenas os vinte e dois dias úteis do mês, o país importou, em média, US$ 750,9 milhões por dia em março de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que teve dezenove dias úteis, houve retração de importação em todas as categorias de produtos, com grande destaque para a compra de petróleo, que diminuiu 40,45%.

Já na comparação com fevereiro de 2015, apenas a categoria de bens de consumo registrou aumento na importação diária de produtos (2,72%). As demais categorias registraram diminuição na compra de produtos oriundos do exterior na comparação mensal: bens de capital (-1,24%), matérias-primas (-6,34%) e combustíveis e lubrificantes (-39,79%).

Confira todos os detalhes sobre as importações brasileiras em março de 2015

No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela diminuição dos preços de petróleo, óleos combustíveis, naftas, gasolina, querosene, carvão e gás natural.

Com relação a bens de capital, decresceram os seguintes itens: acessórios de maquinaria industrial (-18,7%), máquinas e ferramentas (-14,7%), máquinas e aparelhos de escritório e uso científico (-10,2%) e equipamento móvel de transporte (-8,2%).

No segmento bens de consumo, houve queda de 22,0% nas aquisições de bens duráveis e 4,4% nas aquisições de bens não-duráveis.  As principais retrações em bens de consumo duráveis foram observadas nas importações de automóveis de passageiros (-31,7%), máquinas de uso doméstico (-11,0%) e partes e peças para bens de consumo duráveis (-3,0%). E a principal retração nos bens de consumo não-duráveis foi de bebidas e tabacos (-1,5%).

No segmento de matérias-primas e intermediários, caíram as aquisições de  matérias-primas para a a agricultura (-22,9%), materiais de construção (-18,8%), produtos alimentícios (-17,9%) acessórios de equipamento de transporte (-16,8%) e partes e peças de produtos intermediários (-11,5%).

Importações Acumuladas no Ano

Comparando os períodos de janeiro a março de 2015 e 2014, assinalou-se decréscimo de 13,2% nas importações brasileiras. No período comparativo, a retração abrangeu todas as categorias de produtos: combustíveis e lubrificantes (-26,6%), bens de consumo (-11,5%), bens de capital (-10,9%) e matérias-primas e intermediários (-10,0%).

Comparando os períodos de janeiro a março de 2015/2014, assinalou-se decréscimo de 13,2% nas importações brasileiras. No período comparativo, a retração abrangeu todas as categorias de produtos: combustíveis e lubrificantes (-26,6%), bens de consumo (-11,5%), bens de capital (-10,9%) e matérias-primas e intermediários (-10,0%).

Com respeito a bens de consumo, decresceram as aquisições de bens duráveis (-19,5%) e as de bens não-duráveis (-2,3%). No rol dos bens duráveis, as quedas registraram-se em máquinas e aparelhos de uso doméstico (-27,5%); automóveis de passageiros (-25,2%), objetos de adorno e uso pessoal (-10,4%), partes e peças de bens de consumo duráveis (-8,3%) e móveis e outros equipamentos para casa (-5,8%). As compras de não-duráveis tiveram a queda justificada pela retração de produtos de toucador (-19,5%), bebidas e tabacos (-3,5%) e produtos farmacêuticos (-2,2%).

A retração dos gastos com matérias-primas e produtos intermediários, categoria de maior relevância nas importações brasileiras – respondendo por 45,7% das compras totais acumuladas nos três meses de 2015, atribuiu-se, principalmente, à retração de produtos alimentícios (-24,8%), acessórios de equipamento de transporte (-22,0%), materiais de construção (-19,3%), partes e peças de produtos intermediários (-12,1%), matérias-primas para a agricultura (-9,2%) e produtos agropecuários não-alimentícios (-7,0%).

Dentre os bens de capital, observaram-se quedas nas aquisições de acessórios de maquinaria industrial (-22,2%), partes e peças de bens de capital para agricultura (-21,4%), máquinas e aparelhos de escritório e uso científico (-18,4%), maquinaria industrial (-15,8%), equipamento móvel de transporte (-13,4%) e máquinas e ferramentas (-10,4%).

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