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Balança Comercial do Brasil acumula déficit de US$ 5,066 bilhões no primeiro quadrimestre de 2015

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Rio de Janeiro, 03 de Maio de 2015 – Nos quatro primeiros meses de 2015, o saldo da balança comercial acumulou um déficit de US$ 5,066 bilhões, valor 9,06% melhor que o déficit registrado entre janeiro e abril de 2014 (-US$ 5,571 bilhões) – ambos os quadrimestres contaram com o mesmo número de dias úteis. A média diária do saldo comercial acumulado neste ano é de -US$ 62,5 milhões, enquanto que em 2014 era de -US$ 68,8 milhões, valor 9,06% pior que o registrado no ano corrente.

No acumulado janeiro-abril de 2015, as exportações apresentaram valor de US$ 57,931 bilhões. Sobre igual período de 2014, as exportações registraram retração de 16,4%. As importações somaram US$ 62,997 bilhões, com queda de 15,9% sobre o mesmo período anterior.

Exportações do Brasil entre Janeiro e Abril de 2015

Entre janeiro e abril de 2015, as exportações brasileiras alcançaram a cifra de US$ 57,931 bilhões, com uma média diária de US$ 715,2 milhões em cada um dos 81 dias úteis do período. Sobre o mesmo período no ano anterior, o valor total das exportações brasileiras registraram decréscimo de 16,42%. Pela média diária, a redução também foi de 16,42%.

No primeiro quadrimestre de 2015, houve retração nas exportações de produtos básicos (-23,6%), manufaturados (-11,3%) e semimanufaturados (-2,5%).

Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição de receita de: minério de ferro (-45,1%, para US$ 5,0 bilhões), soja em grão (-41,0%, para US$ 5,1 bilhões), carne bovina (-24,2%, para US$ 1,3 bilhão), carne suína (-23,2%, para US$ 283 milhões), carne de frango (-10,9%, para US$ 1,8 bilhão), milho em grão (-6,6%, para US$ 965 milhões), farelo de soja (-6,3%, para US$ 1,7 bilhão) e petróleo em bruto (-4,0%, para US$ 3,8 bilhões). Por outro lado cresceram as vendas de trigo em grão (de US$ 9 milhões para US$ 284 milhões), algodão em bruto (+90,7%, para US$ 326 milhões), minério de cobre (+43,6%, para US$ 684 milhões), fumo em folhas (+30,8%, para US$ 533 milhões) e café em grão (+25,9%, para US$ 2,0 bilhões).

No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente: óleos combustíveis (-68,8%, para US$ 354 milhões), hidrocarbonetos e seus derivados (-37,0%, para US$ 235 milhões), motores e geradores (-22,9%, para US$ 460 milhões), máquinas para terraplanagem (-20,8%, para US$ 485 milhões), automóveis de passageiros (-19,0%, para US$ 870 milhões), pneumáticos (-17,1%, para US$ 360 milhões), polímeros plásticos (-16,5%, para US$ 499 milhões), medicamentos (-15,7%, para US$ 318 milhões), autopeças (-14,7%, para US$ 756 milhões), bombas e compressores (-14,1%, para US$ 369 milhões), calçados (-13,9%, para US$ 310 milhões), chassis com motor (-12,6%, para US$ 231 milhões), tubos de ferro fundido (-11,8%, para US$ 416 milhões), motores para veículos e partes (-11,6%, para US$ 673 milhões), açúcar refinado (-9,8%, para US$ 562 milhões) e veículos de carga (-9,5%, para US$ 446 milhões). Por outro lado, cresceram: tubos flexíveis de ferro/aço (+44,0%, para US$ 311 milhões), laminados planos (+41,4%, para US$ 532 milhões), óxidos e hidróxidos de alumínio (+29,3%, para US$ 895 milhões), suco de laranja não congelado (+16,1%, para US$ 297 milhões), suco de laranja congelado (+8,8%, para US$ 362 milhões), aviões (+4,2%, para US$ 970 milhões) e tratores (+1,6%, para US$ 278 milhões).

Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: açúcar em bruto (-13,8%, para US$ 1,7 bilhão), borracha (-13,6%, para US$ 72 milhões), couros e peles (-12,2%, para US$ 838 milhões), ferro fundido (-10,9%, para US$ 277 milhões), ferro-ligas (-9,3%, para US$ 848 milhões), óleo de soja em bruto (-8,6%, para US$ 270 milhões) e ouro em forma semimanufaturada (-2,1%, para US$ 541 milhões). Por outro lado, cresceram catodos de cobre (+55,7%, para US$ 140 milhões), catodos de níquel (+39,6%, para US$ 76 milhões), madeira serrada (+15,5%, para US$ 145 milhões), semimanufaturados de ferro/aço (+11,7%, para US$ 967 milhões), alumínio em bruto (+3,6%, para US$ 227 milhões) e celulose (+2,3%, para US$ 1,7 bilhão).

Importações do Brasil entre Janeiro e Abril de 2015

As importações do período totalizaram US$ 62,997 bilhões, com uma média diária de US$ 777,7 milhões. Sobre igual período do ano anterior, o valor total das importações brasileiras registraram queda de 15,87%. Pela média diária, o decréscimo também foi de 15,87%.

Comparando os períodos de janeiro a abril de 2015/2014, assinalou-se decréscimo de 15,9% nas importações brasileiras. No período comparativo, a retração abrangeu todas as categorias de produtos: combustíveis e lubrificantes (-32,4%), bens de consumo (-13,0%), bens de capital (-12,3%) e matérias-primas e intermediários (-12,5%).

Com respeito a bens de consumo, decresceram as aquisições de bens duráveis (-20,9%) e as de bens não-duráveis (-3,8%). No rol dos bens duráveis, as quedas registraram-se em máquinas e aparelhos de uso doméstico (-28,7%); automóveis de passageiros (-26,6%), partes e peças de bens de consumo duráveis (-12,8%), objetos de adorno e uso pessoal (-10,9%) e móveis e outros equipamentos para casa (-8,2%). As compras de não-duráveis tiveram a queda justificada pela retração de produtos de toucador (-17,1%), bebidas e tabacos (-9,0%) e produtos farmacêuticos (-4,7%).

A retração dos gastos com matérias-primas e produtos intermediários, categoria de maior relevância nas importações brasileiras – respondendo por 45,8% das compras totais acumuladas nos quatro meses de 2015, atribuiu-se, principalmente, à retração de produtos alimentícios (-29,5%), acessórios de equipamento de transporte (-21,1%), materiais de construção (-21,4%), matérias-primas para a agricultura (-13,9%) partes e peças de produtos intermediários (-13,6%), e produtos agropecuários não-alimentícios (-11,2%).

Dentre os bens de capital, observaram-se quedas nas aquisições de acessórios de maquinaria industrial (-24,3%), máquinas e ferramentas (-20,2%), máquinas e aparelhos de escritório e uso científico (-19,6%), partes e peças de bens de capital para agricultura (-18,0%), maquinaria industrial (-16,1%) e equipamento móvel de transporte (-14,6%).

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