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Balança Comercial: exportações para China caem 23,45% em Abril de 2015

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Rio de Janeiro, 15 de Maio de 2015 – A Ásia continua sendo o principal endereço das exportações brasileiras. No quarto mês do ano, 34,90% do valor total das vendas Brasil para o exterior foram para o continente asiático, com grande destaque para a China, que contribuiu com 22,66% deste total.

Na comparação com abril de 2014 e com março de 2015, todos os blocos econômicos registraram decréscimo de compras de produtos brasileiros.

Pela média diária, as exportações para a China, maior comprador individual de produtos brasileiros no mês de abril, registraram queda de 23,45% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já as exportações para os Estados Unidos, outro importante parceiro comercial brasileiro, também decresceram entre abril de 2015 e abril de 2014: -19,20%.

Já na comparação com o mês anterior, Estados Unidos (3,98%) e China (14,05%) registraram aumento nas compras de produtos brasileiros.

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em Abril de 2015

As vendas para a Ásia decresceram 23,0% pela média diária, ao passarem de US$ 6,9 bilhões para US$ 5,3 bilhões. As exportações para a China, principal comprador individual de produtos brasileiros no mês de abril, registraram queda de 23,4%, passando de US$ 4,5 bilhões para US$ 3,4 bilhões. A participação da China no total da pauta de exportação brasileira foi de 22,7%. Além da China, os maiores mercados compradores na região foram: Índia (US$ 348 milhões, -90,2%); Japão (US$ 301 milhões, -48,2%); Coreia do Sul (US$ 230 milhões, -9,9%); Hong Kong (US$ 179 milhões, -31,4%); Vietnã (US$ 146 milhões, +8,2%); Cingapura (US$ 122 milhões, -44,3%); Indonésia (US$ 112 milhões, -35,2%);  Malásia (US$ 102 milhões, +79,8%); Taiwan (US$ 88 milhões, -40,4%) e Tailândia (US$ 67 milhões, -64,3%).

Para o continente africano, as exportações brasileiras decresceram 22,7%, de US$ 709 milhões para US$ 548 milhões, no período comparativo. Os principais parceiros na região foram: Egito (US$ 131 milhões, -20,4%); África do Sul (US$ 108 milhões, +1,4%); Nigéria (US$ 47 milhões, -13,6%); Angola (US$ 44 milhões, -42,6%); Argélia (US$ 43 milhões, -58,9%); Gana (US$ 23 milhões, +468,1%); Tunísia (US$ 21 milhões, -43,3%); Benin (US$ 15 milhões, +48,3%); Líbia (US$ 13 milhões, -51,2%) e Moçambique (US$ 10 milhões, +103,7%).

A União Europeia registrou decréscimo de 28,5% nas suas aquisições de produtos brasileiros, passando para US$ 2,6 bilhões. Os principais países de destino no bloco foram: Países Baixos (US$ 771 milhões, -38,9%); Alemanha (US$ 474 milhões, -12,4%); Itália (US$ 229 milhões, -48,0%); Reino Unido (US$ 227 milhões, -28,1%); Bélgica (US$ 215 milhões, +1,6%); Espanha (US$ 215 milhões, -22,3%); França (US$ 207 milhões, -11,1%); Suécia (US$ 50 milhões, -6,0%); Portugal (US$ 49 milhões, -42,8%); Eslovênia (US$ 43 milhões, -13,5%); Finlândia (US$ 35 milhões, -1,3%) e Dinamarca (US$ 34 milhões, -20,0%).

Em relação à Europa Oriental, apontou-se retração de 40,3% no comparativo abril 2015/2014, passando para US$ 230 milhões. As vendas para a Rússia, maior mercado na região, caiu 25,1%, passando para US$ 211 milhões. Para a Ucrânia, segundo mercado, registrou queda de 59,4%, para US$ 5 milhões, seguido da Geórgia (-90,4%, para US$ 4 milhões) e Albânia (-56,1%, para US$ 2 milhões).

Quanto ao Mercosul, as exportações apresentaram queda de 19,2%. Para a Argentina, maior parceiro comercial dentre os integrantes do bloco (com uma participação de 6,7% no total da pauta de exportações brasileiras no mês de abril), as vendas registraram recuo de 21,1%, pela média diária. Para o Paraguai (US$ 193 milhões) e Venezuela (US$ 213 milhões), houve queda de 17,1% e 41,9%, respectivamente, enquanto cresceram as vendas para o Uruguai (+58,9%, para US$ 211 milhões).

As exportações para o Oriente Médio registraram retração de 3,3%, passando de US$ 767 milhões para US$ 742 milhões, em abril de 2015. Os principais países de destino na região foram: Arábia Saudita (US$ 178 milhões, -15,1%); Emirados Árabes Unidos (US$ 154 milhões, -33,1%); Irã (US$ 152 milhões, +73,3%); Omã (US$ 62 milhões, +47,6%); Catar (US$ 54 milhões, +101,6%) e Iraque (US$ 31 milhões, +13,3%).

As exportações para os Estados Unidos, segundo maior comprador individual de produtos brasileiros no mês de abril, registraram retração de 19,2% pela média diária, ao passarem para US$ 1,969 bilhão. A participação dos Estados Unidos no total da pauta de exportação brasileira foi de 13,0%.

Aos países da América Latina e Caribe, exclusive Mercosul, as exportações caíram 33,6%, passando para US$ 1,3 bilhão. Os principais mercados compradores foram: México (US$ 277 milhões, -24,1%); Chile (US$ 277 milhões, -57,4%); Colômbia (US$ 201 milhões, +15,7%); Peru (US$ 128 milhões, -35,9%) e Bolívia (US$ 126 milhões, -5,1%).

Acumulado no Ano

No comparativo do valor total exportado acumulado entre janeiro e abril de 2015 e 2014, tomando como referência a média diária, observou-se queda de 16,4% nas vendas externas brasileiras, com decréscimo para todos os principais blocos econômicos.

As vendas para os EUA retrocederam 5,7%, passando de US$ 8,3 bilhões para US$ 7,8 bilhões, com ampliação da participação dos Estados Unidos na pauta brasileira de 12,0% para 13,5%.

As exportações destinadas ao Oriente Médio caíram 0,7%, passando para US$ 3,1 bilhões. A participação dessa região nas exportações brasileiras passou de 4,5% para 5,3%. No período, os principais mercados de destino no bloco foram os Emirados Árabes Unidos (US$ 867 milhões, +18,9%); Arábia Saudita (US$ 785 milhões, -0,6%); Irã (US$ 495 milhões, +4,6%); Omã (US$ 205 milhões, -18,4%); Catar (US$ 131 milhões, +57,5%); Israel (US$ 110 milhões, -8,2%) e Bahrein (US$ 108 milhões, -7,9%).

À Europa Oriental, assinalou-se retração de 34,0% nas exportações, de US$ 1,2 bilhão para US$ 808 milhões. A Rússia constitui o principal mercado de destino na região, com vendas de US$ 720 milhões (-24,5%), seguida por: Geórgia (US$ 33 milhões, -60,0%) e Ucrânia (US$ 22 milhões, -59,4%).

Ao mercado asiático, as exportações brasileiras apontaram queda de 23,8%, alcançando US$ 18,1 bilhões no primeiro quadrimestre de 2015. A China, principal destino comercial no bloco, registrou compras no valor de US$ 9,6 bilhões, representando queda de 31,6%. Outros importantes parceiros no bloco são: Japão (US$ 1,5 bilhão, -28,3%); Índia (US$ 1,1 bilhão, -3,4%); Coreia do Sul (US$ 957 milhões, -12,4%); Hong Kong (US$ 841 milhões, -25,8%); Indonésia (US$ 723 milhões, +34,4%); Malásia (US$ 683 milhões, +33,9%); Vietnã (US$ 605 milhões, +40,6%); Tailândia (US$ 465 milhões, -8,0%); Taiwan (US$ 445 milhões, -16,2%) e Bangladesh (US$ 404 milhões, +31,0%).

Relativamente à África, as exportações declinaram 21,0%, passando de US$ 3,0 bilhões para US$ 2,4 bilhões. A participação do continente africano na pauta de exportação brasileira foi de 4,1% nos primeiros quatro meses de 2015. Constituíram os principais mercados para as exportações brasileiras no continente: Egito (US$ 510 milhões, -27,2 %); África do Sul (US$ 427 milhões, +6,8%); Argélia (US$ 289 milhões, -35,8%); Nigéria (US$ 228 milhões, -24,5%); Angola (US$ 183 milhões, -45,0%); Marrocos (US$ 101 milhões, -36,1%); Tunísia (US$ 89 milhões, -2,8%); Líbia (US$ 56 milhões, -58,0%) e Gana (US$ 53 milhões, +18,9%).

As exportações para o Mercosul retrocederam 15,1%, caindo para US$ 6,6 bilhões, o que implicou na manutenção de participação das exportações ao Mercosul no total das vendas brasileiras, de 11,4%. Na condição de principal parceiro do Brasil no bloco, a Argentina, que ocupa a terceira posição entre os países compradores do Brasil, reduziu suas compras em 15,6%, com exportações de US$ 4,1 bilhões no primeiro quadrimestre de 2015. As exportações destinadas à Venezuela, segundo principal destino das vendas brasileiras ao Mercosul, decresceram 30,4%, somando US$ 856 milhões e ao Paraguai, -24,0%, passando para US$ 790 milhões. Houve crescimento apenas nas vendas para o Uruguai, que se expandiram em 32,3%, atingindo US$ 846 milhões.

Com respeito à União Europeia, anotou-se redução de 14,2% nas exportações ao longo do período em análise, de US$ 12,6 bilhões para US$ 10,8 bilhões. Em vista disso, a participação da região nas exportações brasileiras registrou aumento, de 18,2% para 18,7%. Destacaram-se como os parceiros brasileiros no bloco com maior representatividade na pauta: Países Baixos (US$ 3,0 bilhões, -27,7%); Alemanha (US$ 1,8 bilhão, +2,2%); Itália (US$ 1,1 bilhão, -19,7%); Reino Unido (US$ 1,1 bilhão, -12,3%); Bélgica (US$ 991 milhões, +3,1%); Espanha (US$ 832 milhões, -14,2%); França (US$ 772 milhões, -8,0%); Portugal (US$ 202 milhões, +4,6%); Suécia (US$ 185 milhões, +34,6%); Dinamarca (US$ 122 milhões, -21,1%) e Finlândia (US$ 119 milhões, -8,7%).

Quanto aos países da América Latina e Caribe (exceto Mercosul), notou-se recuo de 15,7% nas vendas destinadas à região, ainda assim ampliando a participação do bloco na pauta brasileira de 9,3% para 9,4%. Dentre os principais países, destacam-se: Chile (US$ 1,2 bilhão, -28,2%); México (US$ 1,1 bilhão, -2,2%); Colômbia (US$ 681 milhões, -6,2%); Peru (US$ 488 milhões, -13,6%); Bolívia (US$ 479 milhões, -2,4%), e Equador (US$ 225 milhões, -11,0%).

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