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Brasil: perfil de vencimento dos títulos da dívida pública federal em fevereiro de 2015

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A maior parte das obrigações da DPF tem prazo de vencimento acima de cinco anos (30,69%), porém, o percentual de títulos e contratos da Dívida Pública Federal (DFP) a vencer nos próximos doze meses registrou redução, passando de 25,59% em janeiro de 2015, para 25,36% em fevereiro de 2015. Chama bastante atenção o fato dessa taxa extrapolar o percentual máximo vincendo em 12 meses estipulado pelo Tesouro Nacional. De acordo com seu Plano Anual de Financiamento, os limites mínimo e máximo de títulos e contratos vencendo a curtíssimo prazo são, respectivamente, 21% e 25%. O prazo de vencimento médio da DPF diminuiu, passando de 4,59 anos, em janeiro, para 4,54 anos, em fevereiro. Já a vida média da DPF brasileira em fevereiro de 2015 é de 6,71 anos em fevereiro.

Rio de Janeiro, 25 de Março de 2015 – De acordo com o Tesouro Nacional, o percentual de vencimentos da Dívida pública Federal (DFP) para os próximos 12 meses apresentou redução, passando de 25,59%, em janeiro, para 25,36%, em fevereiro. O percentual atual ultrapassa o limite máximo de vinte e cinco por cento previsto pelo Plano Anual de Financiamento (PAF).

A maior parte das obrigações da DPF tem prazo de vencimento acima de cinco anos (30,69%). A parcela de títulos e contratos restantes têm prazo de vencimento de: 1 a 2 anos (18,02%), 2 a 3 anos (9,74%), 3 a 4 anos (11,26%) e 4 a 5 anos (4,93%).

O volume de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) a vencer em até doze meses passou de 26,16%, em janeiro, para 26,00%, em fevereiro. Os títulos prefixados correspondem a 59,48% deste montante, seguidos pelos títulos indexados a taxa flutuante, os quais apresentam participação de 21,98% desse total.

Em relação à Dívida Pública Federal externa (DPFe), observou-se que o percentual vincendo em doze meses passou de 14,40%, em janeiro, para 13,01%, em fevereiro, sendo os títulos e contratos denominados em dólar responsáveis por 62,16% desse montante. Destaca-se que os vencimentos acima de 5 anos respondem por 54,19% do estoque da DPFe.

Prazo Médio

O prazo médio da DPF apresentou redução, passando de 4,59 anos, em janeiro, para 4,54 anos, em fevereiro. Mesmo com o aumento registrado no primeiro mês do ano, o prazo médio permanece dentro do limite estabelecido pelo Plano de Financiamento Anual, entre 4,40 e 4,60 anos.

O prazo médio da DPMFi também diminuiu, ao passar de 4,46 anos para 4,40 anos. NTN-B é o componente da dívida interna brasileira com prazo médio de vencimento mais longo (7,78 anos). NTN-C (6,36 anos), NTN-F (4,05 anos) e Dívida Securitizada (3,09 anos) também destacam-se no rol de dívida de longo prazo de vencimento. Por sua vez, LTN é o título com menor prazo médio de vencimento (1,33 anos). Já as LFT e TDA apresentam prazo médio de 3,09 e 4,96 anos, respectivamente.

O prazo médio da DPFe aumentou de 7,09 anos para 7,15 anos entre janeiro e fevereiro de 2015. O prazo médio da dívida externa mobiliária é um pouco maior: 7,50 anos, Essa dívida é composta pelos Global USD, com prazo médio de 7,98 anos, pelo Euro, com prazo médio de 4,67 anos, e pelo Global BRL, cujo prazo médio de vencimento é de 5,28 anos. Já o prazo médio de vencimento da dívida externa contratual é, atualmente, de 3,71 anos. Os contratos firmados com organismos multilaterais vencem, em média, daqui a 6,02 anos; enquanto que os contratos firmados junto a credores privados e agências governamentais tem prazo de validade médio de 2,35 anos.

Vida Média

De acordo com o Tesouro Nacional, a vida média da DPF brasileira em fevereiro de 2015 é de 6,71 anos. A vida média é calculada por meio da média ponderada do tempo restante até o vencimento de cada um do títulos que compõem a DPF, considerando apenas o principal. A ponderação ocorre pelo valor de cada título, utilizando-se o seu valor de face. Essa metodologia de cálculo é vastamente encontrada na literatura internacional e, portanto, permite uma maior comparabilidade do Brasil com outros países no que se refere à maturidade da dívida pública.

A DPMFi brasileira apresentou em fevereiro uma vida média de 6,45 anos. Dentre os títulos que compõem a dívida interna, os prefixados são os que possuem menor tempo de vida média (2,50 anos), enquanto os indexados por índices de preços são os que possuem a vida média mais longa (13,39 anos). Os títulos indexados por taxa flutuante fecharam fevereiro com vida média de 3,06 anos.

A DPFe, por sua vez, é mais longa, apresentando uma vida média de 11,71 anos. A parcela mobiliária da dívida externa tem vida média de 12,47 anos. Já a parcela contratual da mesma apresenta uma vida média mais curta: 4,06 anos.

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