O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou elevação de 0,65% em abril de 2015, mostrando aceleração ante a alta de 0,36% aferida em março de 2015. O INCC-M é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos preços de materiais, equipamentos, serviços e mão de obra utilizados no setor de construção civil, coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O grupo formado por materiais, equipamentos e serviços registrou variação positiva de 0,95% em abril, após o avanço de 0,41% apurado na leitura do mês anterior. O subgrupo relativo a materiais e equipamentos subiu 1,14% neste mês, ante 0,41% registrado em março. O subgrupo referente a serviços, por sua vez, teve elevação de 0,24% em abril, contra 0,44% aferido no terceiro mês do ano.

Todos quatro itens componentes do subgrupo materiais e equipamentos contribuíram para o avanço da alta do índice em abril, na comparação com o mês anterior: materiais para estrutura (1,29% x 0,33%), materiais para acabamento (0,92% x 0,68%), materiais para instalação (1,03% x -0,06%) e equipamentos para transporte de pessoas (1,07% x 0,89%).

Dois dos três itens componentes do subgrupo serviços subiram menos em abril de 2015 do que em março de 2015: aluguéis e taxas subiram 0,41% em março e 0,12% em abril; e serviços pessoais subiram 0,96% em março e 0,59% em abril. Apenas serviços técnicos subiram mais no mês atual do que no anterior: 0,03% em março e 0,07% em abril.

Já o grupo relativo à mão de obra registrou oscilação de 0,38% no quarto mês de 2015. Em março, a taxa de variação havia sido de 0,31%. Dois dos três itens componentes do grupo mão de obra contribuíram para a aceleração da valorização do INCC-M aferida neste mês: o item mão de obra especializada subiu 0,35% em março e 0,33% em abril; e o item mão de obra técnica subiu 0,30% em março e 0,43% em abril. Já o item mão de obra auxiliar desacelerou, subindo 0,34% em abril, ante 0,16% em março.

Quatro capitais analisadas pelo INCC-M registraram aceleração em suas taxas de variação: Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, Brasília, Recife e Porto Alegre registraram desaceleração.

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