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Preços do minério de ferro e da soja puxam inflação no atacado para baixo em Fevereiro de 2015

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Rio de Janeiro, 29 de Fevereiro de 2015 – O Índice de Preços ao Produto Amplo – Mercado (IPA-M) caiu 0,09% no segundo mês do ano. A desvalorização foi puxada, principalmente, pela forte queda nos preços da soja e do minério de ferro.

O preço da soja negociado no atacado foi o item que apresentou a maior diferença entre as variações de preço registradas em fevereiro de 2015 (-6,39%) e janeiro de 2015 (-0,74%): -5,65%. O preço do minério de ferro também caiu bastante no segundo mês do ano: desvalorização de -5,62% em fevereiro ante desvalorização de -3,52% em janeiro – diferença de -2,10%.

Outros itens que registraram diminuição considerável de preço no atacado em fevereiro, na comparação com o mês anterior, foram: farelo de soja, que caiu 2,96% em fevereiro e 5,53% em janeiro (diferença de variação de -2,57%); e querosene de aviação, que caiu 12,61 em fevereiro e 1,86% em janeiro (diferença de variação de -10.75%). A baixa no preço dos produtos suínos no atacado (-13,08%) também exerceu forte influência sobre a baixa do IPA-M em fevereiro. No mês anterior, esse item registrara alta de 0,21%.

Alguns itens contribuíram para que a desvalorização do IPA-M em fevereiro de 2015 não fosse maior. As cinco principais influências positivas do Índice de Preços ao Produto Amplo – Mercado no segundo mês do ano foram: preço do ovos, que subiu 23,84% em fevereiro e 2,03% em janeiro (diferença de variação de 21,81%); preço da mandioca, que subiu 10,94% em fevereiro e subiu 12,67% em janeiro (diferença de variação de 1,73%); preço do feijão, que subiu 14,36% em fevereiro e 23,55% em janeiro (diferença de variação de -9,19%); preço do álcool etílico hidratado, que subiu 6,14% em fevereiro e subiu 2,93% em janeiro (diferença de variação de 3,21%); e preço da tomate, que subiu 14,50% em fevereiro e subiu 7,97% em janeiro (diferença de variação de 6,53%).

O IPA-M é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos preços praticados no setor atacadista brasileiro, coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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