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Veja quais foram os itens que mais pressionaram o aumento da inflação medida pelo IPCA em abril de 2015

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Rio de Janeiro, 11 de Maio de 2015 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril apresentou oscilação mensal de 0,71%. Essa taxa de variação é 0,61% menor que a valorização registrada no mês anterior (1,32%) e 0,04% maior que a aferida em abril de 2014 (0,67%). O principal responsável pelo forte aumento do IPCA em abril foi o aumento nas despesas com Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,69% para 1,32%). Esse grupo respondeu por 21,13% da valorização do indicador no mês, o equivalente a 0,15 ponto percentual.

Dentre os itens que compõem o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, o preço dos remédios foi o que exerceu o maior peso sobre a variação mensal do IPCA, subindo 3,27% no mês. Isso é resultado dos reajustes de 5,00%, 6,35% ou 7,70% realizados sobre o preço dos medicamentos, que variaram conforme o nível de concentração dos mesmos no mercado, em vigor a partir do dia 31 de março. Os aumentos registrados nos serviços médicos e dentários (0,93%), produtos óticos (0,91%) e planos de saúde (0,77%) também se destacaram no grupo.

Por sua vez, o IPCA aferido em abril também demonstrou que os preços subiram, em média, menos do que em março, levando em conta, principalmente, a energia elétrica. Este item, de grande importância no orçamento das famílias, teve variação de 1,31% em abril, mais moderada em contraposição ao expressivo aumento de 22,08% apropriado no mês anterior, quando refletiu a revisão das tarifas em todas as regiões pesquisadas, ocorrendo aumentos extras a partir do dia 02 de março, fora do reajuste anual, além da alta de 83,33% sobre o valor da bandeira tarifária vigente. A taxa de 1,31% registrada no mês refletiu a pressão exercida pelas regiões a seguir, enquanto as demais tiveram aumentos menores ou até quedas, tendo em vista redução nos valores dos impostos.

Com os aumentos ocorridos, o consumidor está pagando neste ano, em média, 38,12% a mais pelo uso da energia, enquanto nos últimos doze meses as contas estão 59,93% mais caras. Dessa forma, o grupo Habitação, onde se encontra o item energia, teve variação de 0,93%. Nele, sobressaíram, ainda, os seguintes itens: gás de botijão (1,05%); condomínio (0,85%); mão de obra para pequenos reparos (0,73%); aluguel residencial (0,72%); artigos de limpeza (0,64%); e taxa de água e esgoto (0,61%).

Alimentação e Bebidas, apesar da desaceleração da valorização mensal (de 1,17% para 0,97%), foi o segundo grupo de maior relevância na composição da alta registrada no mês, logo atrás do grupo Saúde e Cuidados Pessoais. Liderados pela alta do tomate, cujos preços subiram 17,90%, vários alimentos tiveram aumentos significativos em abril. Os principais encontram-se a seguir: cebola (7,05%); feijão-mulatinho (6,55%); leite longa vida (4,80%); alho (4,74%); açaí (3,96%); pescado (3,12%); óleo de soja (2,84%); sorvete (2,24%); carne seca e de sol (1,85%); pão francês (1,75%); doces (1,61%); café moído (1,38%); refeição fora (1,19%); queijo (0,87%); frutas (0,72%); carnes (0,63%); e lanche fora (0,62%).

No grupo Vestuário (0,91%), a alta foi pressionada pelas roupas masculinas, cujos preços aumentaram 1,39%, seguidas das femininas (0,93%) e dos calçados (0,89%). O item empregado doméstico, com 1,14%, foi destaque no grupo das Despesas Pessoais (0,51%), enquanto os eletrodomésticos (0,79%) sobressaíram nos Artigos de Residência (0,66%).

Transportes, com 0,11%, em borra a alta de 10,21% nas passagem aérea ficou com o menor resultado de grupo em razão, principalmente, da queda de 0,91% registrada nos combustíveis, com os preços da gasolina mais baratos em 0,67% e os do etanol em 2,33%.

O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário mensal de 01 (um) a 40 (quarenta) salários mínimos.

A coleta de preços é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios e concessionárias de serviços públicos, abrangendo as 13 (treze) principais regiões metropolitanas do país: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília, Goiânia e Campo Grande.

Para o cálculo do índice de março de 2015 foram comparados os preços coletados no período de 28 de março a 29 de abril de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de fevereiro a 27 de março de 2015 (base).

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