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Balança Comercial: exportações para China caem 5,76% em Junho de 2015

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São Paulo, 20 de Julho de 2015 – A Ásia continua sendo o principal endereço das exportações brasileiras. No sexto mês do ano, 39,08% do valor total das vendas do Brasil para o exterior foram para o continente asiático, com grande destaque para a China, que contribuiu com 24,15% deste total.

Na comparação com junho de 2014, quase todos os blocos econômicos registraram decréscimo de compras de produtos brasileiros. Os principais destaques de retração registrados foram Europa Oriental (-34,43%) e União Europeia (-24,46%). As exceções ficaram por conta da Ásia e da África, cujas exportações oriundas do Brasil aumentaram, respectivamente, 6,45% e 11,52% no sexto mês de 2015. Já na comparação com o mês anterior, houve crescimento nos pedidos de compras de quase todos os principais blocos econômicos, com a única exceção registrada por alguns países da América Latina e Caribe (-0,54%).

Pela média diária, as exportações para a China, maior comprador individual de produtos brasileiros no mês de junho, registraram queda de 5,76% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já as exportações para os Estados Unidos, outro importante parceiro comercial brasileiro, também decresceram entre junho de 2015 e junho de 2014: -4,72%.

Já na comparação com o mês anterior, a China (9,89%) registrou aumento nas compras de produtos brasileiros. Na mesma comparação, os Estados Unidos também registraram alta (14,10%).

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em Junho de 2015

As vendas para a Ásia cresceram 1,4% pela média diária, ao passarem de US$ 7,2 bilhões para US$ 7,6 bilhões. As exportações para a China, principal comprador individual de produtos brasileiros no mês de junho, registraram queda de -5,8%, passando de US$ 4,791 bilhões para US$ 4,741 bilhões. A participação da China no total da pauta de exportação brasileira foi de 24,2%. Além da China, os maiores mercados compradores na região foram: Cingapura (US$ 826 milhões, +408,4%); Japão (US$ 394 milhões, -34,0%); Índia (US$ 378 milhões, +42,9%); Coreia do Sul (US$ 273 milhões, -3,8%); Indonésia (US$ 221 milhões, -20,3%); Tailândia (US$ 148 milhões, -6,2%); Malásia (US$ 143 milhões, +70,0%) e Hong Kong (US$ 141 milhões, -41,8%).

A União Europeia registrou decréscimo de 28,1% nas suas aquisições de produtos brasileiros, passando para US$ 3,2 bilhões. Os principais países de destino no bloco foram: Países Baixos (US$ 958 milhões, -36,3%); Alemanha (US$ 490 milhões, -15,0%); Espanha (US$ 320 milhões, -23,6%); Bélgica (US$ 290 milhões, +24,9%); Itália (US$ 281 milhões, -14,7%); Reino Unido (US$ 257 milhões, -29,7%); França (US$ 233 milhões, -32,4%); Portugal (US$ 124 milhões, -22,6%); Eslovênia (US$ 49 milhões, +97,8%); Polônia (US$ 42 milhões, +248,0%); Romênia (US$ 26 milhões, -48,5%) e Dinamarca (US$ 24 milhões, -62,5%).

Em relação à Europa Oriental, apontou-se retração de 37,5% no comparativo junho 2015/2014, passando para US$ 320 milhões. As vendas para a Rússia, maior mercado na região, caiu 38,6%, passando para US$ 266 milhões. Para a Geórgia registrou aumento de 69,2%, para US$ 31 milhões, seguido da Ucrânia (-55,5%, para US$ 8,6 milhões) e Albânia (-10,0%, para US$ 4 milhões).

Quanto ao Mercosul, as exportações apresentaram queda de 10,0%. Para a Argentina, maior parceiro comercial dentre os integrantes do bloco (com uma participação de 6,5% no total da pauta de exportações brasileiras no mês de junho), as vendas passaram de US$ 1,224 bilhão para US$ 1,275 bilhão, entretanto, registraram queda de 0,9%, pela média diária. Para a Venezuela (-24,8%, para US$ 357 milhões), Paraguai (-14,4%, para US$ 220 milhões), e Uruguai (-6,4%, para US$ 248 milhões).

Aos países da América Latina e Caribe, exclusive Mercosul, as exportações caíram 6,6%, passando para US$ 1,65 bilhão. Os principais mercados compradores foram: Chile (US$ 345 milhões, +36,5%); México (US$ 306 milhões, +9,2%); Colômbia (US$ 191 milhões, -4,7%); Peru (US$ 167 milhões, -3,3%) e Bolívia (US$ 130 milhões, -1,6%).

As exportações para os Estados Unidos, segundo maior comprador individual de produtos brasileiros no mês de junho, registraram retração de 4,7% pela média diária, ao passarem para US$ 2,275 bilhões. A participação dos Estados Unidos no total da pauta de exportação brasileira foi de 11,6%.

As exportações para o Oriente Médio passaram de US$ 842 milhões para US$ 863 milhões, entretanto, houve retração de -2,4% pela média diária, em junho de 2015. Os principais países de destino na região foram: Arábia Saudita (US$ 252 milhões, +32,9%); Emirados Árabes Unidos (US$ 197 milhões, -25,2%); Irã (US$ 142 milhões, +72,1%); Bahrein (US$ 46 milhões, +155,2%), Omã (US$ 44 milhões, -54,4%); Israel (US$ 44 milhões, -17,7%) e Catar (US$ 34 milhões, +30,2%).

Para o continente africano, as exportações brasileiras cresceram 6,2%, de US$ 677 milhões para US$ 755 milhões, no período comparativo. Os principais parceiros na região foram: Egito (US$ 229 milhões, +79,5%); África do Sul (US$ 121 milhões, +23,0%); Argélia (US$ 87 milhões, -7,6%); Nigéria (US$ 60 milhões, -2,4%); Marrocos (US$ 48 milhões, +52,8%); Angola (US$ 47 milhões, -46,9%); Tunísia (US$ 31 milhões, +131,6%); Líbia (US$ 24 milhões, -38,2%); Gana (US$ 13,5 milhões, -25,9%); Benin (US$ 13 milhões, +84,7%) e Quênia (US$ 8 milhões, +130,6%).

Acumulado no Ano

No comparativo do valor total exportado acumulado entre janeiro e junho de 2015 e 2014, tomando como referência a média diária, observou-se queda de 14,7% nas vendas externas brasileiras, com decréscimo para os principais blocos econômicos, exceto Oriente Médio.

As vendas para os EUA retrocederam 6,3%, passando de US$ 12,8 bilhões para US$ 12 bilhões, com ampliação da participação dos Estados Unidos na pauta brasileira de 11,6% para 12,7%.

Ao mercado asiático, as exportações brasileiras apontaram queda de 17,9%, alcançando US$ 31,7 bilhões nos seis primeiros meses de 2015. A China, principal destino comercial no bloco, registrou compras no valor de US$ 18,4 bilhões, representando queda de 22,6%. Outros importantes parceiros no bloco são: Japão (US$ 2,2 bilhões, -32%); Índia (US$ 1,7 bilhão, -9,7%); Coreia do Sul (US$ 1,4 bilhão, -24,7%); Cingapura (US$ 1,4 bilhão, +4,3%); Hong Kong (US$ 1,2 bilhão, -29,4%); Indonésia (US$ 1 bilhão, +6,5%); Malásia (US$ 940 milhões, +34,2%); Tailândia (US$ 873 milhões, +3,3%); Vietnã (US$ 806 milhões, +48,5%) e Taiwan (US$ 691 milhões, -7,4%).

As exportações destinadas ao Oriente Médio aumentaram 2,3%, passando para US$ 4,8 bilhões. A participação dessa região nas exportações brasileiras passou de 4,2% para 5,1%. No período, os principais mercados de destino no bloco foram os Emirados Árabes Unidos (US$ 1,3 bilhão, +7,9%); Arábia Saudita (US$ 1,3 bilhão, +8,9%); Irã (US$ 761 milhões, +26,8%); Omã (US$ 303 milhões, -27,8%); Catar (US$ 196 milhões, +28,8%); Israel (US$ 184 milhões, -1,8%) e Bahrein (US$ 169 milhões, -6,3%).

À Europa Oriental, assinalou-se retração de 34% nas exportações, de US$ 2,1 bilhões para US$ 1,4 bilhão. A Rússia constitui o principal mercado de destino na região, com vendas de US$ 1,2 bilhão (-27,1%), seguida por: Geórgia (US$ 70 milhões, -50,0%) e Ucrânia (US$ 37 milhões, -54,9%).

Com respeito à União Europeia, anotou-se redução de 18,8% nas exportações ao longo do período em análise, de US$ 20,9 bilhões para US$ 16,9 bilhões. Em vista disso, a participação da região nas exportações brasileiras reduziu-se de 18,9% para 18,0%. Destacaram-se como parceiros brasileiros no bloco com maior representatividade na pauta: Países Baixos (US$ 4,8 bilhões, -31,1%); Alemanha (US$ 2,9 bilhões, -5,4%); Itália (US$ 1,6 bilhão, -24,0%); Reino Unido (US$ 1,6 bilhão, -23,8%); Bélgica (US$ 1,5 bilhão, +4,8%); Espanha (US$ 1,5 bilhão, -14,3%); França (US$ 1,2 bilhão, -13,5%); Portugal (US$ 421 milhões, -10,6%); Suécia (US$ 261 milhões, +35,2%) e Polônia (US$ 206 milhões, -21,3%).

As exportações para o Mercosul retrocederam 15,4%, caindo para US$ 10,4 bilhões. A participação das exportações ao Mercosul no total das vendas brasileiras passou de 11,2% para 11,1%. Na condição de principal parceiro do Brasil no bloco, a Argentina, reduziu suas compras em 12,6%, com exportações de US$ 6,5 bilhões no acumulado janeiro-junho de 2015. As exportações destinadas à Venezuela caíram 32,0%, atingindo US$ 1,4 bilhão, seguido do Uruguai, aumento de 9,6%, somando US$ 1,35 bilhão, seguido do Paraguai, -25,8%, atingindo US$ 1,2 bilhão.

Quanto aos países da América Latina e Caribe (exceto Mercosul), notou-se recuo de 9,5% nas vendas destinadas à região, ainda assim ampliando a participação do bloco na pauta brasileira de 8,7% para 9,3%. Dentre os principais países, destacam-se: Chile (US$ 1,9 bilhão, -13,9%); México (US$ 1,7 bilhão, -1,5%); Colômbia (US$ 1,0 bilhão, -3,8%); Peru (US$ 803 milhões, -9,9%); Bolívia (US$ 728 milhões, -3,4%) e Equador (US$ 338 milhões, -8,7%).

Relativamente à África, as exportações declinaram 12,1%, passando de US$ 4,4 bilhões para US$ 3,9 bilhões. A participação do continente africano na pauta de exportação brasileira foi de 4,1% nos primeiros seis meses de 2015. Constituíram os principais mercados para as exportações brasileiras no continente: Egito (US$ 916 milhões, -3,4%); África do Sul (US$ 667 milhões, +13,2%); Argélia (US$ 484 milhões, -24,8%); Nigéria (US$ 326 milhões, -30,6%); Angola (US$ 288 milhões, -44,7%); Marrocos (US$ 178 milhões, -19,3%); Tunísia (US$ 167 milhões, +51,4%); Líbia (US$ 94 milhões, -52,3%) e Gana (US$ 89 milhões, +24,1%).

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