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Emprego na indústria brasileira recua 1,0% em Maio de 2015, na comparação com o mês anterior

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São Paulo, 17 de Julho de 2015 – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de emprego na indústria brasileira em maio de 2015 diminuiu 1,0% frente ao patamar registrado em abril de 2015, na série livre de influências sazonais.

No mês anterior, o índice de emprego na indústria apresentou queda mensal de 0,9%. O resultado apurado em maio foi o quinto resultado negativo consecutivo do indicador, que já acumula uma perda de 3,1% em 2015.

Número de Horas Pagas

Em maio de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria decresceu 1,3% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 1,1% em abril, cair 0,3% em março, permanecer estável em fevereiro e registrar ligeiro acréscimo de 0,1% em janeiro último, quando interrompeu oito meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 5,1%.

Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou redução de 0,9% no trimestre encerrado em maio de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

Valor da Folha de Pagamento Real

Em maio de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 3,7% frente ao mês imediatamente anterior, após cair 0,9% em abril, avançar 0,1% em março e mostrar quedas em janeiro (-0,7%) e fevereiro (-0,6%).

Vale destacar que no índice de maio de 2015 verifica-se a influência negativa tanto do setor extrativo (-6,0%), acentuando a queda de 3,5% registrada no mês anterior, como da indústria de transformação (-2,6%), que permaneceu apontando recuo pelo quinto mês seguido. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou recuo de 1,5% no trimestre encerrado em maio de 2015 frente ao patamar do mês anterior e prossegue com a trajetória descendente iniciada em fevereiro último.

Produção industrial

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM – PF) divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira em maio de 2015 avançou 0,6% na comparação com o mês anterior. Este resultado interrompeu três meses de resultados negativos consecutivos, período que acumulou perda de 3,2%.

O avanço de 0,6% da atividade industrial na passagem de abril para maio mostrou taxas positivas em duas das quatro grandes categorias econômicas e em 14 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências positivas foram registradas por outros equipamentos de transporte (8,9%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,1%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (1,9%), com o primeiro revertendo dois meses de queda e que acumularam perda de 12,2%; o segundo reduzindo o ritmo de crescimento frente ao verificado no mês de abril (1,5%); e o último eliminando parte da perda de 4,0% acumulada nos meses de março e abril.

Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram das atividades de bebidas (2,7%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (3,4%), de produtos diversos (6,2%), de produtos de madeira (4,9%) e de celulose, papel e produtos de papel (1,7%).

Por outro lado, entre os dez ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram assinalados por produtos alimentícios (-1,9%), máquinas e equipamentos (-3,8%) e produtos têxteis (-6,5%), com o primeiro apontando perda de 2,7% em dois meses consecutivos de resultados negativos; o segundo registrando o quarto mês seguido de queda e acumulando nesse período redução de 11,4%; e o terceiro acentuando o recuo verificado no mês anterior (-1,0%). Vale citar também os impactos negativos assinalados por indústrias extrativas (-0,5%), produtos de metal (-2,1%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,5%) e produtos de borracha e de material plástico (-1,2%). Vale ressaltar que, com exceção do primeiro setor que interrompeu cinco meses de crescimento na produção e acumulou nesse período expansão de 5,1%, as demais atividades apontaram taxas negativas em abril último: -3,2%, -2,7% e -1,7%, respectivamente.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo semi e não-duráveis, ao crescer 1,2%, mostrou o maior avanço em maio de 2015 e interrompeu sete meses consecutivos de resultados negativos, período em que acumulou perda de 8,5%. O segmento de bens de capital, com acréscimo de 0,2%, também apontou taxa positiva nesse mês, após acumular queda de 12,5% entre fevereiro e abril. Por outro lado, os setores produtores de bens intermediários (-0,5%) e de bens de consumo duráveis (-0,1%) apontaram os índices negativos em maio de 2015, com o primeiro registrando redução de 1,9% desde fevereiro último; e o segundo assinalando o oitavo mês de queda na produção e acumulando nesse período perda de 15,5%.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou recuo de 0,5% no trimestre encerrado em maio de 2015 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2014.

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