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IBC-Br volta a subir, fechando Maio de 2015 com variação mensal de 0,03%

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São Paulo, 21 de Julho de 2015 – O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado um parâmetro preliminar da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, subiu 0,03% em maio de 2015 na comparação com o mês anterior. Essa taxa mensal de variação foi obtida após ajustes sazonais dos componentes do indicador. Os dados dos meses anteriores, na margem com ajuste sazonal, também foram revisados pelo Banco Central (BC): queda mensal -0,88% em abril, recuo mensal de-1,53 em março, alta mensal de 0,71% em fevereiro e queda mensal de 0,16% em janeiro.

De acordo com a série histórica do Banco Central para o indicador, o IBC passou de 142,51 pontos em abril (dado já revisado) para 142,55 pontos em maio. Esse é o segundo nível mais baixo do IBC-Br desde maio de 2012, na série com ajustes sazonais. Há três anos atrás, o Índice de Atividade do BC estava em 142,24 pontos.

Por outro lado, na série observada, houve queda de 1,27% entre abril e maio deste ano – passando de 142,63 pontos (dado revisado) para 140,82 pontos no período. Mesmo assim, já havia sido verificado um patamar baixo nessa série mais recentemente. Em fevereiro deste ano, o IBC estava em 137,94 pontos, também de acordo com dados do BC.

Na comparação entre os meses de maio de 2015 e 2014, houve retração tanto na séria dessazonalizada quanto na série observada. Na série com ajustes sazonais, o IBC-Br de maio de 2015 registrou retração de 3,08% na comparação com maio de 2014. Já na série observada, sem ajustes sazonais, a contração foi de 4,75% do IBC-Br de maio de 2015 com relação ao mesmo mês do ano anterior.

No acumulado de janeiro a maio deste ano, ainda segundo informações do BC, o nível de atividade da economia brasileira, observado por meio do IBC-Br, teve queda de 2,78%. Neste caso, o índice foi calculado antes de ajuste sazonal, uma vez que considera períodos iguais.

Já no acumulado dos últimos doze meses até maio, o indicador (dessazonalizado) registrou contração de 1,68%. Na série observada, a retração acumulada no período é de 1,72%.

Revisão do IBC-Br

Mensalmente, o BC realiza revisões do IBC-Br. Desde que passou a incorporar novos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , no entanto, a partir do dado referente a março de 2015, as mudanças têm sido mais drásticas.

No Relatório Trimestral de Inflação de março, o BC já havia destacado que, em função da migração das contas nacionais brasileiras para o Sistema de Contas Nacionais 2010 (SCN 2010), o IBC-Br deveria experimentar revisões na série histórica ao longo dos próximos meses. Isso porque o BC passou a refletir a incorporação das mudanças metodológicas e as novas informações disponibilizadas pelo Instituto. O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Cálculo do IBC-Br

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos. Esse indicador serve como parâmetro para avaliar o ritmo de crescimento da economia brasileira ao longo dos meses.

Em maio, segundo o IBGE, a produção industrial nacional mostrou um avanço de 0,6% ante abril. Este resultado positivo surpreendeu, uma vez que interrompeu uma série de três meses de resultados negativos consecutivos, período em que acumulou uma perda de 3,2%. Já o comércio varejista brasileiro fechou o quinto mês de 2015 com variação de -0,9% no volume de vendas. A receita nominal permaneceu constante com a variação mensal de 0,0%. Ambas as taxas referem-se à comparação entre as vendas no varejo de maio e abril, após ajuste sazonal dos índices. O setor de serviços, por sua vez, cresceu 1,1% em maio, em relação ao mesmo mês de 2014.

IBC-Br x PIB

O IBC-Br foi criado para tentar ser um previsão do resultado PIB. Este indicador serve como parâmetro para avaliar o ritmo de crescimento da economia brasileira ao longo dos meses.

Os números sobre o ritmo de crescimento da economia brasileira divulgados em abril reforçam a visão dos economistas em atividade no país, que, em sua esmagadora maioria, acham que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai encolher em 2015.

De acordo com o Boletim Focus, a pesquisa semanal que captura as apostas dos principais analistas financeiros de mais de cem bancos, corretoras e consultorias, a previsão de crescimento do PIB brasileiro em 2015 piorou nesta semana em relação à estimativa divulgada na semana passada. A aposta atual é para uma retração anual do PIB de 1,70% em 2015. Em janeiro, os analistas financeiros apostavam em um pequeno avanço anual de 0,50% da economia brasileira.

IBC-Br x Taxa Selic

O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo BC para definir a taxa básica de juros da economia brasileira, a Taxa Selic. Em tese, com o menor crescimento da economia, haveria uma menor pressão inflacionária, fazendo com que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) optasse pela manutenção ou pela diminuição da taxa de juros. Atualmente, os juros básicos da economia estão em 13,75% ao ano – o maior patamar em quase nove anos. A expectativa do mercado, no entanto, é por uma nova elevação da Taxa Selic na próxima reunião do Copom, marcada para os dias 28 e 29 de julho. O mercado financeiro brasileiro estima que a taxa de juros anual será aumentada em 0,25% na próxima reunião, atingindo o patamar de 14,0% ao ano.

Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa calibrar os juros para atingir as metas inflacionárias estabelecidas previamente. Quanto maiores os juros, haverá menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços tendam a diminuir ou permaneçam estáveis.

Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

A previsão do Boletim Focus para a inflação acumulada ao longo de 2015 subiu de 9,12% para 9,15% no último relatório. No início do ano era de 6,56%.

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