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Indústria brasileira perdeu 5,8% de seus postos de trabalho em Maio de 2015, na comparação com Maio de 2014

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São Paulo, 17 de julho de 2015 – No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 5,8% em maio de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução em dezessete dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de meios de transporte (-11,0%), alimentos e bebidas (-3,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,9%), produtos de metal (-10,6%), máquinas e equipamentos (-7,2%), vestuário (-7,5%), outros produtos da indústria de transformação (-9,6%), calçados e couro (-7,6%), metalurgia básica (-6,6%), papel e gráfica (-3,3%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,0%), indústrias extrativas (-5,2%), minerais não-metálicos (-2,4%) e produtos têxteis (-2,9%). O único ramo pesquisado que demonstrou resultado positivo este mês foi  o setor de produtos químicos, com ligeiro aumento de 0,2%.

Número de Horas de Trabalho Pagas

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 6,6% em maio de 2015, vigésima quarta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No índice acumulado nos primeiros cinco meses de 2015, o número de horas pagas na indústria recuou 5,6%, acentuando a magnitude de queda observada no primeiro trimestre do ano (-5,2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -4,8% em abril para -5,1% em maio, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

O número de horas pagas recuou 6,6% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que dezessete de dezoito ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-12,5%), máquinas e equipamentos (-10,0%), alimentos e bebidas (-3,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,1%), produtos de metal (-11,1%), calçados e couro (-11,6%), outros produtos da indústria de transformação (-9,1%), vestuário (-5,7%), metalurgia básica (-9,6%), papel e gráfica (-4,4%), minerais não-metálicos (-3,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-8,6%), borracha e plástico (-3,5%) e indústrias extrativas (-4,9%). A única influência positiva do mês veio do setor de produtos químicos, com variação de 0,4%.

Valor da Folha Salarial Real

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real recuou 9,7% em maio de 2015, a mais acentuada desde o início da série histórica e décima segunda taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No índice acumulado nos primeiros cinco meses de 2015, o valor da folha de pagamento real na indústria recuou 5,9% e acentuou o ritmo de queda verificado no primeiro trimestre do ano (-4,9%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar redução de 4,2% em maio de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde novembro de 2003 (-5,0%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).

Nos dezoito ramos pesquisados, dezessete apresentaram resultados negativos, com destaque para meios de transporte (-15,1%), indústrias extrativas (-30,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-29,4%), alimentos e bebidas (-5,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,6), metalurgia básica (-12,0%), máquinas e equipamentos (-5,9%), produtos de metal (-10,1%), outros produtos da indústria de transformação (-8,1%), calçados e couro (-10,2%), borracha e plástico (-4,0%) e papel e gráfica (-2,6%). Por outro lado, a atividade de produtos químicos, com ligeira variação de 0,1%, assinalou a única influência positiva nesse mês.

Produção Industrial

No confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 8,8% em maio de 2015, décima quinta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação.

Houve queda em todas as quatro grandes categorias econômicas. Bens de capital (-26,3%) e bens de consumo duráveis (-17,8%) assinalaram, em maio de 2015, as reduções mais acentuadas enquanto os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-10,4%) e de bens intermediários (-4,9%) também apontaram resultados negativos nesse mês.

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 26,3% em maio de 2015, assinalou a décima quinta taxa negativa consecutiva no índice mensal e intensificou o ritmo de queda frente ao verificado em abril último (-23,4%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 30,2% de bens de capital para equipamentos de transporte, pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, ônibus e reboques e semirreboques. As demais taxas negativas foram registradas por bens de uso misto (-27,0%), para construção (-44,1%), agrícola (-21,7%) e para energia elétrica (-23,3%).

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 17,8% no índice mensal de maio de 2015, décimo quinto resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e também mais intenso do que o verificado em abril último (-17,1%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-17,9%), ainda influenciado por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de eletrodomésticos da “linha marrom” (-29,8%) e da “linha branca” (-18,3%), de motocicletas (-19,6%) e de móveis (-9,7%).

A redução na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-10,4%) em maio de 2015 foi o sétimo resultado negativo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior e intensificou o ritmo de queda frente ao verificado em abril último (-9,3%). O desempenho nesse mês foi explicado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos: alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-8,2%), não-duráveis (-12,7%), semiduráveis (-14,5%) e carburantes (-7,4%). Nesses subsetores, os principais impactos negativos foram assinalados pela menor fabricação de carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, cervejas, chope, refrigerantes e açúcar refinado de cana, no primeiro; de medicamentos e livros, brochuras ou impressos sob encomendas, no segundo; de telefones celulares, calças compridas, calçados de couro feminino, tênis de material sintético montado, camisetas de malha e camisas, blusas e semelhantes de malha ou não de uso feminino, no terceiro; e de gasolina automotiva e álcool etílico, no último.

A produção de bens intermediários, com redução de 4,9% em maio de 2015, assinalou a décima quinta taxa negativa consecutiva, com queda mais elevada do que a observada no mês anterior (-3,5%). O resultado desse mês foi explicado principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (-21,9%), de produtos alimentícios (-11,3%), de produtos de metal (-16,7%), de metalurgia (-8,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-10,0%), de máquinas e equipamentos (-15,2%), de produtos de minerais não-metálicos (-6,8%), de outros produtos químicos (-4,4%), de produtos têxteis (-17,3%) e de celulose, papel e produtos de papel (-0,7%), enquanto as pressões positivas foram registradas por indústrias extrativas (7,7%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,3%). Ainda nessa categoria, vale citar também os recuos observados nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-13,7%), que marcou o décimo quinto resultado negativo consecutivo e a queda mais intensa desde o início da série histórica, e de embalagens (-4,6%), que acentua o ritmo de perda frente aos índices de março (-1,2%) e abril (-3,5%).

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