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Variação cambial atrapalha resultado da Hypermarcas afirma Concórdia

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A equipe de analistas da corretora Concórdia, formada por Karina Freitas, Daniela Martins e Danilo de Julio, fez uma análise do resultado do segundo trimestre de 2015 (2T15).

No consolidado, os números vieram em linha com o esperado pelo mercado. Mas, não fossem a variação cambial e problemas pontuais na produção o resultado de Hypermarcas seria melhor afimam os analistas da Concórdia.

A receita líquida alcançou R$ 1,3 bilhão, alta de 10,8% em relação ao 2T14, sendo +7,7% em Farma e +15,0% em Consumo. Segundo a companhia, o segmento Farma foi afetado pela falta de capacidade para atender osell-out, gerando cerca de R$ 27 milhões de pedidos não atendidos, e a perda de 4,2 p.p. no crescimento da receita da divisão.

A margem bruta retraiu 3,3 p.p., impactada principalmente pelo efeito da desvalorização do real frente ao dólar nos custos do segmento Consumo, que foi apenas parcialmente compensado pela alta nos preços. De acordo com a administração, em virtude da contínua valorização cambial, a Hypermarcas realizará novo reajuste de preço no 3T15.

A pressão nos custos foi parcialmente atenuada pela diluição das despesas, levando a um Ebitda Ajustado de R$ 297,2 milhões, 3,3% superior, com perda de 1,7 p.p. na margem. Ainda prejudicado pela piora do resultado financeiro – por conta das variações do IPCA e do CDI – o lucro líquido das operações continuadas registrou queda de 10,6%, para R$ 112,7 milhões.

Por fim, a companhia gerou um fluxo negativo de caixa, da ordem de R$ 7,0 milhões, impactado, principalmente, pela maior formação de estoque, em decorrência do forte volume de vendas na divisão Consumo. Os números em Farma não agradaram, devido ao explicado acima, mas a resiliência da demanda por seus produtos e o contínuo ganho de market share são fatores positivos e que nos fazem manter positiva para Hypermarcas no longo prazo.

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