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Balança Comercial: exportações para China caem 19,62% em Julho de 2015

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São Paulo, 20 de Agosto de 2015 – A Ásia continua sendo o principal endereço das exportações brasileiras. No sétimo mês do ano, 34,07% do valor total das vendas do Brasil para o exterior foram para o continente asiático, com grande destaque para a China, que contribuiu com 22,13% deste total.

Na comparação com julho de 2014, todos os blocos econômicos registraram decréscimo de compras de produtos brasileiros, com a única exceção do Oriente Médio, que acresceu 6,56%. Os principais destaques de retração registrados foram Europa Oriental (-27,89%), União Europeia (-21,44%), Estados Unidos e Porto Rico (-21,17%), e América Latina e Caribe (-22,45%). Já na comparação com o mês anterior, houve crescimento em quatro blocos econômicos, sendo eles Oriente Médio (10,36%), África (13,45%), Europa Oriental (2,95%), e União Européia (7,16%).

Pela média diária, as exportações para a China, maior comprador individual de produtos brasileiros no mês de julho, registraram queda de 19,62% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já as exportações para os Estados Unidos, outro importante parceiro comercial brasileiro, também decresceram entre julho de 2015 e julho de 2014: -21,17%.

Já na comparação com o mês anterior, a China (-21,02%) registrou queda nas compras de produtos brasileiros. Na mesma comparação, os Estados Unidos também registraram baixa (-12,43%).

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em Julho de 2015

As vendas para a Ásia caíram 19,6% pela média diária, ao passarem de US$ 7,9 bilhões para US$ 6,3 bilhões. As exportações para a China, principal comprador individual de produtos brasileiros no mês de julho, registraram queda de -0,8%, passando de US$ 4,13 bilhões para US$ 4,10 bilhões. A participação da China no total da pauta de exportação brasileira foi de 22,1%. Além da China, os maiores mercados compradores na região foram: Japão (US$ 399 milhões, -28,0%); Índia (US$ 359 milhões, -40,0%); Coreia do Sul (US$ 236,1 milhões, -23,6%); Cingapura (US$ 167,5 milhões, -83,1%); Tailândia (US$ 161,8 milhões, -11,1%) e Indonésia (US$ 160,5 milhões, -76,1%).

A União Europeia registrou decréscimo de 21,4% nas suas aquisições de produtos brasileiros, passando para US$ 3,4 bilhões. Os principais países de destino no bloco foram: Países Baixos (US$ 1,2 bilhão, -23,4%); Alemanha (US$ 408,5 milhões, -44,1%); Bélgica (US$ 346,7 milhões, +36,7%); Itália (US$ 267,81 milhões, -18,5%); Espanha (US$ 250,4 milhões, -19,5%); Reino Unido (US$ 242,3 milhões, -24,4%); França (US$ 221,1 milhões, -3,1%) e Portugal (US$ 117,9 milhões, -55,6%).

Em relação à Europa Oriental, apontou-se retração de 28,0% no comparativo julho 2015/2014, passando para US$ 329 milhões. As vendas para a Rússia, maior mercado na região, caíram 32,1%, passando para US$ 261,7 milhões. Para a Geórgia registrou aumento de 55,6%, para US$ 43,6 milhões, seguido da Ucrânia (-34,2%, para US$ 12,0 milhões) e Albânia (+11,8%, para US$ 4,4 milhões).

Quanto ao Mercosul, as exportações apresentaram queda de 19,4%. Para a Argentina, maior parceiro comercial dentre os integrantes do bloco (com uma participação de 6,5% no total da pauta de exportações brasileiras no mês de julho), as vendas passaram de US$ 1,24 bilhão para US$ 1,21 bilhão, entretanto, registraram queda de 2,3%, pela média diária. Para a Venezuela (-17,8%, para US$ 345 milhões), Paraguai (-28,7%, para US$ 232,5 milhões), e Uruguai (-61,0%, para US$ 175,8 milhões).

Aos países da América Latina e Caribe, exclusive Mercosul, as exportações caíram 25,7%, passando para US$ 1,72 bilhão. Os principais mercados compradores foram: Chile (US$ 425,4 milhões, -36,6%); México (US$ 338,9 milhões, +17,1%); Peru (US$ 196,4 milhões, -21,3%) Colômbia (US$ 169,8 milhões, -33,3%); e Bolívia (US$ 114,2 milhões, -21,3%).

As exportações para os Estados Unidos, segundo maior comprador individual de produtos brasileiros no mês de julho, registraram retração de 21,0% pela média diária, ao passarem para US$ 2,2 bilhões. A participação dos Estados Unidos no total da pauta de exportação brasileira foi de 11,8%.

As exportações para o Oriente Médio passaram de US$ 894 milhões para US$ 952 milhões, com crescimento de 6,1% pela média diária, em julho de 2015. Os principais países de destino na região foram: Emirados Árabes Unidos (US$ 249 milhões, -10,7%); Arábia Saudita (US$ 236 milhões, +12,5%); Irã (US$ 129 milhões, +42,1%); Omã (US$ 80 milhões, -24,1%) e Catar (US$ 46 milhões, +19,4%).

Para o continente africano, as exportações brasileiras caíram 6,2%, de US877 milhões para US$ 856 milhões, no período comparativo. Os principais parceiros na região foram: Egito (US$ 285 milhões, +19,7%); África do Sul (US$ 135 milhões, +15,9%); Nigéria (US$ 73 milhões, -21,1%); Argélia (US$ 71 milhões, -8,7%); Marrocos (US$ 48 milhões, +52,8%) e Angola (US$ 66 milhões, -40,7%).

Acumulado no Ano

No comparativo entre janeiro e julho de 2015 e 2014, tomando como referência a média diária, observou-se queda de 15,5% nas vendas externas brasileiras, com decréscimo para os principais blocos econômicos, exceto Oriente Médio.

As vendas para os EUA retrocederam 8,9%, passando de US$ 15,6 bilhões para US$ 14,2 bilhões, com ampliação da participação dos Estados Unidos na pauta brasileira de 11,7% para 12,6%.

Ao mercado asiático, as exportações brasileiras apontaram queda de 18,2%, alcançando US$ 38,0 bilhões nos sete primeiros meses de 2015. A China, principal destino comercial no bloco, registrou compras no valor de US$ 22,6 bilhões, representando queda de 19,4 %. Outros importantes parceiros no bloco são: Japão (US$ 2,6 bilhões, -31,4%); Índia (US$ 2,1 bilhão, -17,1%); Coreia do Sul (US$ 1,6 bilhão, -24,5%); Cingapura (US$ 1,5 bilhão, +33,4%); Hong Kong (US$ 1,3 bilhão, -33,7%); Indonésia (US$ 1,2 bilhão, +12,4%); Malásia (US$ 1,0 bilhão, +18,4%); Tailândia (US$ 1,0 bilhão, +0,8%); Vietnã (US$ 949 milhões, +35,7%) e Taiwan (US$ 816 milhões, -14,2%).

As exportações destinadas ao Oriente Médio aumentaram 3,0%, passando para US$ 5,8 bilhões. A participação dessa região nas exportações brasileiras passou de 4,2% para 5,1%. No período, os principais mercados de destino no bloco foram os Emirados Árabes Unidos (US$ 1,54 bilhão, +4,4%); Arábia Saudita (US$ 1,52 bilhão, +3,0%); Irã (US$ 890 milhões, +28,9%); Omã (US$ 383 milhões, -21,0%); Catar (US$ 242 milhões, +27,0%); Israel (US$ 220 milhões, -1,4%) e Bahrein (US$ 214 milhões, -7,1%).

À Europa Oriental, assinalou-se retração de 33% nas exportações, de US$ 2,55 bilhões para US$ 1,7 bilhão. A Rússia constitui o principal mercado de destino na região, com vendas de US$ 1,48 bilhão (-28,1%), seguida por: Geórgia (US$ 113,8 milhões, -32,5%) e Ucrânia (US$ 49,4 milhões, -51,2%).

Com respeito à União Europeia, anotou-se redução de 19,2% nas exportações ao longo do período em análise, de US$ 25,3 bilhões para US$ 20,4 bilhões. Em vista disso, a participação da região nas exportações brasileiras reduziu-se de 18,9% para 18,1%. Destacaram-se como parceiros brasileiros no bloco com maior representatividade na pauta: Países Baixos (US$ 5,95 bilhões, -29,7%); Alemanha (US$ 3,26 bilhões, -13,0%); Itália (US$ 1,9 bilhão, -23,3%); Bélgica (US$ 1,8 bilhão, +9,6%); Reino Unido (US$ 1,8 bilhão, -23,9%); Espanha (US$ 1,7 bilhão, -15,2%); França (US$ 1,5 bilhão, -12,1%) e Portugal (US$ 539 milhões, -26,8%).

As exportações para o Mercosul retrocederam 16,1%, caindo para US$ 12,4 bilhões. A participação das exportações ao Mercosul no total das vendas brasileiras passou de 11,1% para 11,0%. Na condição de principal parceiro do Brasil no bloco, a Argentina, reduziu suas compras em 11,2%, com exportações de US$ 7,7 bilhões no acumulado janeiro-julho de 2015. As exportações destinadas à Venezuela caíram 29,6%, atingindo US$ 1,8 bilhão, seguido do Uruguai, queda de 9,3%, somando US$ 1,53 bilhão, seguido do Paraguai, -26,4%, atingindo US$ 1,44 bilhão.

Quanto aos países da América Latina e Caribe (exceto Mercosul), notou-se recuo de 12,7% nas vendas destinadas à região, ainda assim ampliando a participação do bloco na pauta brasileira de 9,0% para 9,3%. Dentre os principais países, destacam-se: Chile (US$ 2,4 bilhões, -19,2%); México (US$ 2,0 bilhões, -4,6%); Colômbia (US$ 1,2 bilhão, -9,4%); Peru (US$ 1,0 bilhão, -5,1%); Bolívia (US$ 843 milhões, -6,3%) e Equador (US$ 393 milhões, -11,1%).

Relativamente à África, as exportações declinaram 10,5%, passando de US$ 5,3 bilhões para US$ 4,7 bilhões. A participação do continente africano na pauta de exportação brasileira foi de 4,2% nos primeiros sete meses de 2015. Constituíram os principais mercados para as exportações brasileiras no continente: Egito (US$ 1,2 bilhão, +1,2%); África do Sul (US$ 802,3 milhões, +13,7%); Argélia (US$ 554,6 milhões, -23,2%); Nigéria (US$ 399,5 milhões, -29,1%); Angola (US$ 354,9 milhões, -44,1%) e Marrocos (US$ 222,6 milhões, -6,9%).

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