ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Brasil: dívida pública federal subiu 0,78% no sétimo mês de 2015

LinkedIn

A Dívida Pública Federal apresentou crescimento, em termos nominais, de 0,78%, passando de R$ 2.583,69 bilhões, em junho, para R$ 2.603,96 bilhões, em julho de 2015. O aumento da dívida brasileira ocorreu, principalmente, devido à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 40,08 bilhões, descontada pelo resgate líquido, no valor de R$ 19,82 bilhões. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF) divulgado pelo Tesouro Nacional, a dívida pública brasileira deverá encerrar o ano entre R$ 2.450,00 bilhões e R$ 2.600,00 bilhões.

Rio de Janeiro, 25 de Agosto de 2015 – De acordo com o Tesouro Nacional, no sétimo mês do ano, a Dívida Pública Federal (DPF) brasileira apresentou crescimento de 0,78%, alcançando o valor de R$ 2.603,96 bilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve seu estoque elevado em 0,52%, ao passar de R$ 2.462,42 bilhões para R$ 2.475,24 bilhões, devido à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 29,54 bilhões, descontado o resgate líquido, no valor de R$ 16,72 bilhões.

Em julho de 2015, as emissões de títulos da DPMFi alcançaram R$ 51.203,66 bilhões: R$ 31,30 bilhões (61,13%) em títulos com remuneração prefixada; R$10,85 bilhões (21,18%) em títulos indexados a taxa flutuante e R$9,01 bilhões (17,59%) remunerados por índice de preços.

Do total das emissões, R$ 47,35 bilhões foram emitidos nos leilões tradicionais e R$ 1,11 bilhão nos leilões de troca, além de R$ 1,21 bilhão relativo às vendas de títulos do Programa Tesouro Direto e R$ 1,53 bilhão relativo às emissões diretas.

Nos leilões de LTN foram emitidos R$ 28,50 bilhões, com vencimentos entre abril de 2016 e julho de 2019, mediante pagamento em dinheiro. Já nos leilões de NTN-B (títulos remunerados pelo IPCA) foram emitidos títulos no valor total de R$ 6,87 bilhões com vencimentos entre maio de 2019 e de 2055, dos quais R$ 6,04 bilhões mediante pagamento em dinheiro e R$ 0,83 bilhão em troca por títulos com prazos mais curtos. Nos leilões de NTN-F foram emitidos R$ 2,68 bilhões, com vencimentos entre janeiro de 2021 e de 2025, dos quais R$ 2,40 bilhões mediante pagamento em dinheiro e R$ 0,28 bilhão em troca por títulos com prazos mais curtos. Nos leilões de LFT, foram emitidos R$ 10,41 bilhões, com vencimento em setembro de 2021, também mediante pagamento em dinheiro.

O total de resgates de títulos da DPMFi foi de R$ 67,22 bilhões, com destaque para os títulos prefixados, no valor de R$ 63,89 bilhões (94,07%). Os vencimentos efetivos do período totalizaram R$ 66,10 bilhões.

Com relação ao estoque da DPFe, houve aumento de 6,14% sobre o estoque apurado no mês de junho, encerrando julho em R$ 128,72 bilhões (US$ 37,93 bilhões), sendo R$ 117,69 bilhões (US$ 34,68 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 11,03 bilhões (US$ 3,25 bilhões), à dívida contratual. A variação deveu-se principalmente à desvalorização do Real frente às moedas que compõem o estoque da dívida externa.

No mês de julho, os ingressos na DPFe totalizaram R$ 0,04 bilhão, referente a organismos multilaterais. Os resgates da DPFe, por sua vez, totalizaram R$ 3,14 bilhões, sendo R$ 0,36 bilhão referente ao pagamento de principal e R$ 2,78 bilhões ao pagamento de juros, ágio e encargos.

Em relação à composição da DPF, houve redução na participação da DPMFi, passando de 95,31%, em junho, para 95,06%, em julho. Em contrapartida, a DPFe teve sua participação ampliada de 4,69%para 4,94%.

A parcela dos títulos com remuneração prefixada da DPF passou de 42,52%, em junho, para 41,32%, em julho. A participação dos títulos indexados a índice de preços apresentou aumento, passando de 32,62% para 33,00%. Já os títulos remunerados por taxa flutuante tiveram sua participação aumentada, passando de 20,15% para 20,64%.

A DPF é a dívida contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal – incluindo o refinanciamento da própria dívida – e para realizar operações. Em relação à forma, o endividamento pode ocorrer por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura de contratos.

O objetivo da gestão da dívida pública, pelo Tesouro Nacional, é atender à necessidade de financiamento pelo governo federal. Em 2014, o financiamento bruto da dívida alcançou R$ 672,3 bilhões. A necessidade líquida, deduzindo os recursos orçamentários direcionados para pagamento da DPF, que totalizaram R$ 108,5 bilhões, foi R$ 563,8 bilhões no ano.

No ano passado, para financiamento da dívida, o Tesouro Nacional optou por substituir a emissão de títulos vinculados a taxas de juros flutuantes pela dívida prefixada. A estratégia deveu-se, principalmente, à elevada volatilidade observada no cenário econômico.

A Dívida Pública Federal deverá encerrar o ano entre R$ 2.450,00 bilhões e R$ 2.600,00 bilhões. Os números foram divulgados no início ano pelo Tesouro Nacional, quando apresentou o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública em 2015. A DPF terminou 2014 em R$ 2.295,90 bilhões.

Ainda sobre o PAF do Tesouro Nacional previsto para 2015, a dívida pública federal do Brasil será composta por: títulos prefixados (entre 40% e 44% do valor total da dívida), títulos remunerados por índice de preços (entre 33% e 37% do valor total da dívida), títulos remunerados por taxa flutuante (entre 17% e 22% do valor total da dívida) e títulos ou contratos cambiais (entre 4% e 6% do valor total da dívida).

Notícias Relacionadas

Brasil: dívida pública federal subiu 0,78% no sétimo mês de 2015

Estoque de títulos públicos no Tesouro Direto aumenta 6,12% no sétimo mês de 2015

Investidores aumentam exposição aos títulos da dívida brasileira em Julho de 2015

Tesouro Direto: volume negociado pelos títulos públicos federais em Julho de 2015

Tesouro Direto: rentabilidade dos títulos públicos federais em Julho de 2015

Deixe um comentário