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Exportações brasileiras obtém o pior mês de Julho desde 2010

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São Paulo, 18 de Agosto de 2015 – As exportações brasileiras somaram US$ 18,533 bilhões no sétimo mês do ano, alcançando o sexto melhor resultado para meses de julho desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços exportados para um mês de julho desde 2010.

Na comparação com o sexto mês do ano (US$ 19,628 bilhões), as vendas brasileiras para o exterior diminuíram 13,08%. A exportação de produtos básicos, que mais uma vez concentraram a grande maioria das exportações nacionais no mês (48,7%), registram aumento mensal de 11,04%. A exportação de produtos industrializados por sua vez ocupa o segundo lugar (49,0%), também subiu de junho para julho de 2015: 23,29%. Já se compararmos as vendas externas de julho de 2015 com as vendas realizadas no mesmo mês do ano anterior (US$ 20,467 bilhões), percebe-se um decréscimo de 4,10%. Tal recuo foi impulsionado pela venda de produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados que decresceram (-22,4%), (-15,77%) e (-16,08%), respectivamente. Todos os demais produtos vendidos para o exterior no mês atual apresentaram retração quando comparados a julho de 2014, exceto as vendas de milho em grãos e de minérios de alumínio.

Considerando os vinte e três dias úteis do mês, o país exportou, em média, US$ 805,8 milhões por dia em julho de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que contou com apenas vinte dias úteis, o país exportou em média 1.023,4 bilhão por dia. Ainda na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ocorreu retração nas vendas de produtos básicos (-22,4%), semimanufaturados (-15,77%) e manufaturados (-16,08%).

Na comparação com junho de 2015, houve uma grande queda na média das vendas externas de produtos manufaturados (-17,0%). Também houve queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-3,1%) e produtos básicos (-13,6%) de um mês para o outro.

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em Julho de 2015

No grupo dos básicos,  decresceram, principalmente, as exportações de: petróleo em bruto (-61,51,3%, para US$ 1 bilhão), bovinos vivos (-59,9%, para US$ 19,1 milhões), tripas e buchos de animais (-57,2%, para US$ 20,2 milhões), minérios de ferro (-37,5%, para US$ 1,3 bilhão), arroz em grãos (-36,7%, para US$ 17,5 milhões), algodão em bruto (-36,2%, para US$ 23 milhões), miudezas comestíveis de animais (-35,2%, US$ 26,9 milhões), carnes salgadas (-31,2%, para US$ 42,9 milhões), fumo em folhas (-31,9%, US$ 178,7 milhões), carne bovina (-27,1%, para 416,5 milhões).

Quanto aos semimanufaturados, decresceram, principalmente, as vendas de: óleo de dendê em bruto (-45,6%, US$ 4,3 milhões), ferro fundido (-45,3%, US$ 54,8 milhões), catodos de níquel (-44,4%, US$ 14,1 milhões), óleo de soja em bruto (-42,9%, para US$ 65,0 milhões), estanho em bruto (-40,8%, US$ 11,5 milhões), ouro em formas semimanufaturadas (-30,8%, US$ 106,7 milhões), ferro-ligas (-27,0%, US$ 175,6 milhões), couros e peles (-26,1%, US$ 106,7 milhões) e açúcar em bruto (-25,77%, para US$ 596,8 milhões).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com junho de 2014, houve decréscimo nas vendas principalmente por conta de: hidrocarbonetos e seus derivados (-48,8%, para US$ 82,0 milhões), tubos de ferro fundido (-42,7%, para US$ 75,6 milhões), éteres alcoólicos e seus derivados (-42,7%, US$ 36,7 milhões), óleos combustíveis (-42,7%, US$ 192,8 milhões), tubos flexíveis de ferro/aço (-36,5%, US$ 74,0 milhões), máquinas para uso agrícola (-35,9%, US$ 41,7 milhões) e máquinas para terraplanagem (-35,0%, US$ 100,6 milhões).

Exportações Acumuladas no Ano

Nos primeiros sete meses de 2015, houve retração nas exportações de produtos básicos (-21,7%), manufaturados (-9,3%) e semimanufaturados (-6,0%).

Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição de receita de: bovinos vivos (-21,7%, para US$ 148,4 milhões), minérios de ferro (-67,3%, para US$ 8,5 bilhões), tripas e buchos de animais (-47,4%, para US$ 211,0 milhões), arroz em grãos (-30,3%, para US$ 180,2 milhões), carne bovina (-26,3%, para US$ 2,5 bilhões), miudezas comestíveis de animais (-24,1%, para US$ 228,0 milhões), petróleo em bruto (-23,0%, para US$ 7,4 bilhões), minérios de alumínio (-21,4%, para US$ 142,8 milhões), soja em grão (-21,1%, para US$ 15,7 bilhões) e carnes salgadas (-18,4%, para US$ 264,8 milhões).

No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente de: óleos combustíveis (-60,3%, para US$ 920,7 milhões), hidrocarbonetos e seus derivados halogenados (-39,7%, para US$ 439,1 milhões), etanol (-31,9%, para US$ 393,8 milhões), maquinas para uso agrícola (-30,6%, para US$ 293,8 milhões), partes e pecas de aeronaves (-28,3%, para US$ 240,1 milhões), maquinas para terraplanagem (-24,68%, para US$ 823,9 milhões), motores e geradores (-23,8%, para US$ 885,1 milhões), bombas e compressores (-22,2%, para US$ 669,3 milhões), tubos de ferro fundido (-21,9%, para US$ 666,6 milhões) e pneumáticos (-19,1%, para US$ 631,7 milhões). Neste grupo, destaca-se o crescimento das vendas de produtos laminados planos de ferro ou aços (+65,2%, para US$ 1,0 bilhão) e suco de laranja congelado (+26,6% para US$ 637,0 milhões).

Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: óleo de soja em bruto (-17,95%, para US$ 514,4 milhões), couros e peles (-16,6%, para US$ 1,4 bilhão), açúcar em bruto (-16,3%, para US$ 3,2 bilhões), sucos e extratos vegetais (-16,0%, para US$ 37,4 milhões), estanho em bruto (-14,7%, para US$ 75,8 milhões), óleo de dendê em bruto (-14,5%, para US$ 43,3 milhões) e ferro-ligas (-14,4%, para US$ 1,3 bilhão). Neste grupo, houve crescimento nas vendas de catodos de cobre (+119,3%, para US$ 279,0 milhões) e de zinco em bruto (+117,4%, para US$ 59,6 milhões).

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