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Fabricação de veículos, coque e máquinas e equipamentos foram os maiores vilões pela queda anual da produção da indústria brasileira registrada em Junho de 2015

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São Paulo, 04 de Agosto de 2015 – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM – PF) divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira em junho de 2015 recuou 3,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. As atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 10,7%, de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,4%) e de máquinas e equipamentos (-14,2%), exerceram as maiores influências negativas na formação do índice médio sobre o desempenho da indústria nacional.

Esta foi a décima sexta taxa negativa consecutiva da produção industrial brasileira na comparação com o mesmo mês do ano anterior, mas menos acentuada do que as taxas observadas em abril (-7,9%) e maio (-8,9%).

Na comparação com junho de 2014, houve queda generalizada nas quatro grandes categorias econômicas, 19 dos 26 ramos, 48 dos 79 grupos e 55,7% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que junho de 2015 (21 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20).

Categorias Econômicas

O setor de bens de capital (-17,2%) assinalou, em junho de 2015, a redução mais acentuada entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo duráveis (-2,4%), de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,4%) e de bens intermediários (-1,7%) também apontaram resultados negativos nesse mês, mas com intensidade de queda menor do que a média nacional (-3,2%).

Atividades Industriais

Entre as atividades, as de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 10,7%, de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,4%) e de máquinas e equipamentos (-14,2%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria, pressionadas, em grande parte, pela redução na produção de automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, veículos para transporte de mercadorias, carrocerias para ônibus, autopeças e reboques e semirreboques, na primeira; de gasolina automotiva, óleo diesel, óleos combustíveis e asfalto de petróleo, na segunda; e de brocas para perfuração ou sondagem de poços de petróleo e gás, motoniveladores, tratores agrícolas, escavadeiras, máquinas para colheita, compactadores e rolos ou cilindros compressores, carregadoras-transportadoras e semeadores, plantadeiras ou adubadores, na última.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de metalurgia (-7,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-17,1%), de produtos alimentícios (-2,1%), de produtos de metal (-6,8%), de produtos de borracha e de material plástico (-4,8%), de produtos têxteis (-9,7%), de bebidas (-4,2%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,2%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,3%).

Produtos

Em termos de produtos, os impactos negativos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, vergalhões de aços ao carbono, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, ferronióbio, tubos, canos e perfis ocos de aço, fio-máquina de aços ao carbono, alumínio não-ligado em formas brutas, chapas a quente de aços ao carbono não revestidos e artefatos e peças diversas de ferro fundido; telefones celulares, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), computadores pessoais de mesa (PC desktops), peças e acessórios para máquinas de processamento de dados, receptor-decodificador de sinais de vídeos codificados e monitores de vídeo para computadores; açúcar cristal, refinado de cana e VHP, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, sucos concentrados de laranja e leite em pó; estruturas de ferro e aço, construções pré-fabricadas de metal, latas de alumínio para embalagem de produtos diversos e obras de caldeiraria pesada e suas partes; pneus novos para ônibus e caminhões e peças e acessórios de plástico para indústria automobilística; tecidos de algodão tintos ou estampados, fios de algodão retorcidos, roupas de cama de tecidos (colchas, cobertores, lençóis e etc.) e tecidos de malha de fibras sintéticas, de algodão crus ou alvejados e de algodão tintos, estampados ou tintos em fio; cervejas, chope e preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais; medicamentos; e transformadores, conversores estáticos elétricos ou eletrônicos, refrigeradores ou congeladores (freezers) para uso doméstico, quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção e proteção, disjuntores, grupos eletrogêneos e partes ou peças para transformadores.

Por outro lado, ainda na comparação com junho de 2014, entre as sete atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (8,1%), impulsionado, em grande parte, pelos avanços nos itens minérios de ferro pelotizados e em bruto e óleos brutos de petróleo.

Entenda a Pesquisa Industrial Mensal (PIM)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal, produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro.

Iniciada na década de setenta, a pesquisa abrange todo o território nacional e é divulgada mensalmente, em duas versões: PIM-PF e PIMES.

A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. O IBGE divulga mensalmente dois relatórios sobre a produção física no Brasil: um nacional e outro regional.

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) avalia o comportamento do emprego e dos salários nas atividades industriais do país.

Clique aqui e saiba mais detalhes sobre a produção industrial no Brasil

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