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IBC-Br volta a cair, fechando Junho de 2015 com variação mensal de 0,58%

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São Paulo, 21 de Agosto de 2015 – O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado um parâmetro preliminar da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, caiu 0,58% em junho de 2015 na comparação com o mês anterior. Essa taxa mensal de variação foi obtida após ajustes sazonais dos componentes do indicador. Os dados dos meses anteriores, na margem com ajuste sazonal, também foram revisados pelo Banco Central (BC): avanço mensal de 0,06% em maio, queda mensal -0,97% em abril, recuo mensal de-1,51 em março, alta mensal de 0,72% em fevereiro e queda mensal de 0,10% em janeiro.

De acordo com a série histórica do Banco Central para o indicador, o IBC passou de 142,50 pontos em maio (dado já revisado) para 141,67 pontos em junho. Esse é o nível mais baixo do IBC-Br na série com ajustes sazonais.

Por outro lado, na série observada, houve avanço de 0,15% entre maio e junho deste ano – passando de 140,87 pontos (dado revisado) para 141,08 pontos no período. Mesmo assim, já havia sido verificado um patamar baixo nessa série mais recentemente. Em fevereiro deste ano, o IBC estava em 138,00 pontos, também de acordo com dados do BC.

Na comparação entre os meses de junho de 2015 e 2014, houve retração tanto na séria dessazonalizada quanto na série observada. Na série com ajustes sazonais, o IBC-Br de junho de 2015 registrou retração de 2,40% na comparação com junho de 2014. Já na série observada, sem ajustes sazonais, a contração foi de 1,20% do IBC-Br de junho de 2015 com relação ao mesmo mês do ano anterior.

No acumulado de janeiro a junho deste ano, ainda segundo informações do BC, o nível de atividade da economia brasileira, observado por meio do IBC-Br, teve queda de 2,49%. Neste caso, o índice foi calculado antes de ajuste sazonal, uma vez que considera períodos iguais.

Já no acumulado dos últimos doze meses até junho, o indicador (dessazonalizado) registrou contração de 1,64%. Na série observada, a retração acumulada no período é de 1,61%.

Revisão do IBC-Br

Mensalmente, o BC realiza revisões do IBC-Br. Desde que passou a incorporar novos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , no entanto, a partir do dado referente a março de 2015, as mudanças têm sido mais drásticas.

No Relatório Trimestral de Inflação de março, o BC já havia destacado que, em função da migração das contas nacionais brasileiras para o Sistema de Contas Nacionais 2010 (SCN 2010), o IBC-Br deveria experimentar revisões na série histórica ao longo dos próximos meses. Isso porque o BC passou a refletir a incorporação das mudanças metodológicas e as novas informações disponibilizadas pelo Instituto. O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Cálculo do IBC-Br

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos. Esse indicador serve como parâmetro para avaliar o ritmo de crescimento da economia brasileira ao longo dos meses.

Em maio, segundo o IBGE, a produção industrial nacional mostrou uma queda de 0,3% ante maio. Esse foi o quarto resultado negativo da indústria brasileira no ano, período em que já acumula uma perda 6,3%. Já o comércio varejista brasileiro fechou o sexto mês de 2015 com variação de -0,4% no volume de vendas. A receita nominal volta a ser positiva com a variação mensal de 0,8%. Ambas as taxas referem-se à comparação entre as vendas no varejo de maio e junho, após ajuste sazonal dos índices. O setor de serviços, por sua vez, cresceu 2,1% em junho, em relação ao mesmo mês de 2014.

IBC-Br x PIB

O IBC-Br foi criado para tentar ser um previsão do resultado PIB. Este indicador serve como parâmetro para avaliar o ritmo de crescimento da economia brasileira ao longo dos meses.

Os números sobre o ritmo de crescimento da economia brasileira divulgados em abril reforçam a visão dos economistas em atividade no país, que, em sua esmagadora maioria, acham que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai encolher em 2015.

De acordo com o Boletim Focus, a pesquisa semanal que captura as apostas dos principais analistas financeiros de mais de cem bancos, corretoras e consultorias, a previsão de crescimento do PIB brasileiro em 2015 piorou nesta semana em relação à estimativa divulgada na semana passada. A aposta atual é para uma retração anual do PIB de 2,06% em 2015. Em janeiro, os analistas financeiros apostavam em um pequeno avanço anual de 0,50% da economia brasileira.

IBC-Br x Taxa Selic

O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo BC para definir a taxa básica de juros da economia brasileira, a Taxa Selic. Em tese, com o menor crescimento da economia, haveria uma menor pressão inflacionária, fazendo com que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) optasse pela manutenção ou pela diminuição da taxa de juros. Atualmente, os juros básicos da economia estão em 14,25% ao ano – o maior patamar em quase nove anos. A expectativa do mercado, no entanto, é pela manutenção da Taxa Selic na próxima reunião do Copom, marcada para os dias 01 e 02 de setembro.

Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa calibrar os juros para atingir as metas inflacionárias estabelecidas previamente. Quanto maiores os juros, haverá menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços tendam a diminuir ou permaneçam estáveis.

Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

A previsão do Boletim Focus para a inflação acumulada ao longo de 2015 caiu de 9,32% para 9,29% no último relatório. No início do ano era de 6,56%.

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