IBGE: Pesquisa sobre o número de horas pagas na indústria brasileira em Junho de 2015

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São Paulo, 19 de Agosto de 2015 – Em junho de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 1,3% frente ao mês imediatamente anterior, após assinalar dois meses consecutivos de taxas negativas, período em que acumulou redução de 4,7%. As taxas de folha de pagamento no ano foram: -1,3% em maio, -1,1% em abril, +0,3% em março, 0,0% em fevereiro e +0,1% em janeiro.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 7,1% em junho de 2015, vigésima quinta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No índice acumulado nos seis primeiros meses de 2015, o número de horas pagas na indústria recuou 6,1%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar redução de 4,7% em junho de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde novembro de 2003 (-5,0%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).

Em junho de 2015, o número de horas pagas recuou 7,1% no confronto com igual mês do ano anterior, com resultados negativos em quinze dos dezoito ramos investigados. As principais influências negativas vieram dos meios de transporte (-17,4%), alimentos e bebidas (-6,3%), máquinas e equipamentos (-10,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,7%), metalurgia básica (-13,5%), borracha e plástico (-11,4%), produtos de metal (-11,9%), produtos químicos (-4,3%), outros produtos da indústria de transformação (-8,7%), calçados e couro (-8,4%), minerais não-metálicos (-3,3%) e produtos têxteis (-3,6%).
Por outro lado, indústrias extrativas (18,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (15,9%) apontaram as principais contribuições positivas no total da indústria, com ambas influenciadas pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa desses setores.

No índice acumulado nos seis primeiros meses de 2015, o valor da folha de pagamento real assinalou redução de 6,1%, com taxas negativas nas dezoito atividades pesquisadas, pressionado, principalmente, pelas quedas vindas de meios de transporte (-11,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,4%), produtos de metal (-10,6%), máquinas e equipamentos (-5,1%), alimentos e bebidas (-3,2%), metalurgia básica (-9,2%), indústrias extrativas (-6,6%), outros produtos da indústria de transformação (-7,4%), borracha e plástico (-4,5%), calçados e couro (-9,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,2%) e papel e gráfica (-1,9%).

Conclusão

Em síntese, o total do pessoal ocupado assalariado e o número de horas pagas na indústria permaneceram com o comportamento de menor intensidade, com o primeiro apontando o sexto resultado negativo consecutivo no confronto com o mês imediatamente anterior; e o segundo registrando o quarto mês em sequência de queda nesse mesmo tipo de comparação. Vale destacar que esses resultados refletem, especialmente, a diminuição de ritmo que marca a produção industrial desde o último trimestre de 2013, com redução de 10,2% desde outubro de 2013. Nesse mesmo período, o total do pessoal ocupado e do número de horas pagas também mostraram perdas: de -8,3% e de -8,8%, respectivamente. A evolução do índice de média móvel trimestral reforça esse quadro de menor intensidade do mercado de trabalho do setor industrial, já que esse indicador prosseguiu, nas duas variáveis, com o desempenho predominantemente negativo desde o fim do primeiro semestre de 2013.

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