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Importações brasileiras diminuem 24,76% em Julho de 2015

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Rio de Janeiro, 26 de Agosto de 2015 – As importações brasileiras somaram US$ 16,147 bilhões no sétimo mês do ano, alcançando o décimo terceiro maior valor para meses de julho desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços  para um mês de julho desde 2009.

Na comparação com o sexto mês do ano (US$ 15,101 bilhões), as compras brasileiras oriundas do exterior cresceram 6,93%. Todos os tipos de produtos importados pelo país mensalmente registraram variação negativa. Comparando as compras externas de julho de 2015 com as compras realizadas no mesmo mês do ano anterior (US$ 21.461 bilhões), percebe-se um forte decréscimo de 24,76%. Tal recuo foi puxado, principalmente, pela queda nas compras de óleos brutos de petróleo, que decresceram -71,15% entre os períodos.

Considerando os vinte e três dias úteis do mês, o país importou, em média, US$ 805,8 milhões por dia em julho de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que também teve vinte e três dias úteis, houve retração de importação em todas as categorias de produtos, com grande destaque para a compra de prata em formas brutas, que diminuiu -44,70%.

Já na comparação com junho de 2015, Apenas uma das cinco principais categorias registraram aumento na importação diária: Bens de Capital (+7,04%). Por sua vez, Combustíveis e Lubrificantes (-18,68%), Matérias-Primas (-1,12%), bens de consumo duráveis (-5,62%) e a de bens de consumo não duráveis (-2,96%) registraram queda na importação diária.

Confira todos os detalhes sobre as importações brasileiras em Julho de 2015

No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela diminuição dos preços de petróleo, naftas, óleos combustíveis, gasolina, gás natural e carvão.

No segmento de matérias-primas e intermediários, caíram as aquisições de produtos alimentícios (-38,5%), partes e peças de produtos intermediários (-25,7%), produtos agropecuários não-alimentícios (-24,5%), acessórios de equipamentos de transporte (-22,1%), materiais de construção (-19,0%), produtos minerais (-16,2%), produtos químicos e farmacêuticos (-15,5%) e alimentos para animais (-6,5%).

No segmento bens de consumo, houve queda de 19,4% nas aquisições de bens duráveis e 5,0% nas aquisições de bens não-duráveis. As principais retrações em bens de consumo duráveis foram observadas nas importações de automóveis de passageiros (-22,5%), móveis e outros equipamentos para casa (-21,9%), objetos de adorno (-19,3%) e máquinas e aparelhos de uso doméstico (-14,5%). E as principais retrações em bens de consumo não-duráveis foram observadas em produtos alimentícios (-17,7%), vestuário e outras confecções têxteis (-11,3%) e produtos de toucador (-4,9%).

Com relação a bens de capital, decresceram os seguintes itens: partes e peças de bens de capital para a agricultura (-28,4%), acessórios de maquinaria industrial (-27,1%), partes e peças de bens de capital para a indústria (-25,6%), maquinaria industrial (-24,3%), máquinas e aparelhos de escritório e uso científico (-19,5%) e ferramentas (-16,0%).

 

Importações Acumuladas no Ano

A retração dos gastos com matérias-primas e produtos intermediários, categoria de maior relevância nas importações brasileiras – respondendo por 46,7% das compras totais acumuladas de janeiro a julho de 2015, atribuiu-se, principalmente, à retração de produtos alimentícios (-31,9%), materiais de construção (-24,4%), acessórios de equipamento de transporte (-20,2%), partes e peças de produtos intermediários (-18,8%) e produtos agropecuários não-alimentícios (-16,6%).

Dentre os bens de capital, observaram-se quedas nas aquisições de acessórios de maquinaria industrial (-25,0%), máquinas e ferramentas (-24,0%), partes e peças para bens de capital para agricultura (-22,5%), máquinas e aparelhos de escritório e uso científico (-19,5%), maquinaria industrial (-18,1%) e equipamentos móveis de transporte (-9,4%).

Com respeito a bens de consumo, decresceram as aquisições de bens duráveis (-20,3%) e as de bens não-duráveis (-5,8%). No rol dos bens duráveis, as quedas registraram-se em automóveis de passageiros (-26,2%), máquinas e aparelhos de uso doméstico (-20,7%), partes e peças de bens de consumo duráveis (-15,5%), móveis e outros equipamentos para casa (-13,8%) e objetos de adorno e uso pessoal (-13,2%). As compras de não-duráveis tiveram a queda justificada pela retração de produtos de toucador (-12,5%), produtos alimentícios (-9,9%), bebidas e tabacos (-3,3%) e produtos farmacêuticos (-3,2%).

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