O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou elevação de 0,80% em agosto de 2015, voltando a acelerar, ante a alta de 0,66% aferida em julho de 2015. O INCC-M é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos preços de materiais, equipamentos, serviços e mão de obra utilizados no setor de construção civil, coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Rio de Janeiro, 27 de Agosto de 2015 – O grupo formado por materiais, equipamentos e serviços registrou variação positiva de 0,27% em agosto, após o avanço de 0,17% apurado na leitura do mês anterior. O subgrupo relativo a materiais e equipamentos subiu 0,19% neste mês, ante 0,15% registrado em julho. O subgrupo referente a serviços, por sua vez, teve elevação de 0,58% em agosto, contra 0,23% aferido no sétimo mês do ano.

Três dos quatro itens componentes do subgrupo materiais e equipamentos contribuíram para a alta do índice em agosto, na comparação com o mês anterior: equipamentos para transporte de pessoas (de 0,72% para +1,01%), materiais para acabamento (de 0,45% para 0,67%) e materiais para instalação (de 0,12% para 0,42%). O outro item, materiais para estrutura (de -0,07 para -0,25%), registrou desaceleração da alta em agosto, na comparação com julho.

Dois dos três itens componentes do subgrupo serviços registraram taxas superiores em agosto de 2015 do que em julho de 2015: serviços pessoais subiram 0,38% em julho e aceleraram para 0,75% em agosto; enquanto que serviços técnicos subiram 0,36% em julho e aceleraram para 1,31% em agosto.  Apenas aluguéis e taxas subiram 0,02% em julho e caíram para -0,13% no mês.

Já o grupo relativo à mão de obra registrou oscilação de 1,27% no oitavo mês de 2015. Em julho, a taxa de variação havia sido de 1,10%. Todos os três itens componentes do grupo mão de obra contribuíram para a aceleração da valorização do INCC-M aferida neste mês: o item mão de obra especializada subiu 0,90% em julho e 0,96% em agosto; e o item mão de obra técnica subiu 1,18% em julho e 1,23% em agosto. O item mão de obra auxiliar também acelerou, subiu 1,09% em julho e 1,39% em agosto.

Quatro capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em contrapartida, Salvador e São Paulo registraram desaceleração. Recife manteve a taxa de variação do mês anterior.

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