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Inflação: IPCA desacelera em Julho e registra maior variação para o mês desde 2004

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São Paulo, 09 de Agosto de 2015 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho de 2015 apresentou oscilação mensal de 0,62%. Essa taxa de variação é 0,17% menor que a valorização registrada no mês anterior (0,79%) e 0,61% maior que a aferida em julho de 2014 (0,01%). A inflação do sétimo mês de 2015 também é a maior variação mensal registrada em meses de julho desde 2004, quando o indicador subiu 0,91%.

Com o resultado apurado em julho, o IPCA acumulado nos sete primeiros meses de 2015 foi de 6,83%, a maior alta para um período entre os primeiros sete meses do ano desde 2003, quando a taxa foi de 6,85%.

Com alta de 4,17%, as contas de energia elétrica voltaram a figurar como o item de maior contribuição individual para a alta mensal do IPCA em julho de 2015. A alta foi muito influenciada pelas regiões metropolitanas de Curitiba, onde aumentaram 11,40%, refletindo parte do reajuste de 14,39% no valor das tarifas, em vigência desde 24 de junho, e São Paulo, cujo aumento de 11,11% se deve ao reajuste de 17,00% aplicado sobre as tarifas de uma das empresas de abastecimento a partir do dia 04 de julho. Em outras regiões, como Campo Grande, com 2,72%, e Belo Horizonte, com 2,04% e Brasília, com 2,03%, as contas também aumentaram, mas em função dos impostos (PIS/COFINS).

Na segunda colocação na relação dos principais impactos sobre a variação do IPCA no sétimo mês do ano vieram as contas de água e esgoto, com oscilação de 2,44%. A alta atingiu sete das treze regiões pesquisadas, com destaque para Goiânia, com 19,56%. As outras seis regiões apresentaram as seguintes variações: Campo Grande, com 8,16%, Porto Alegre, com 3,62%, Salvador, com 2,55%, Recife, com 2,35%, São Paulo, com 2,25%, e Curitiba, com 0,65%.

Sob o impacto da energia elétrica e água e esgoto o grupo Habitação apresentou variação de 1,52%, sendo influenciado, ainda, pelos artigos de limpeza (0,65%), aluguel residencial (0,49%) e condomínio (0,49%). O grupo Habitação ficou com o mais elevado resultado de grupo.

Em Saúde e Cuidados Pessoais a taxa ficou em 0,84%, as mensalidades de plano de saúde ficaram com 1,59%, refletindo parte do reajuste de 13,55% concedido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre os contratos individuais/familiares. O IPCA de julho, excepcionalmente, incorporou ajustes relativos aos meses de maio e junho, em razão do reajuste ser válido para o período de maio de 2015 a abril de 2016. No grupo, destacaram-se, também, artigos de higiene pessoal (0,92%), serviços laboratoriais e hospitalares (0,62%), e serviços médicos e dentários (0,48%).

Os itens conserto de equipamentos domésticos (1,03%), TV, som e informática (1,00%) e mobiliário (0,94%) destacaram -se nos Artigos de Residência, cuja variação foi 0,86%.

Quanto ao grupo Alimentação e Bebidas, a variação foi 0,65%. Os alimentos consumidos fora aumentaram 0,77%, mais do que os consumidos em casa (0,59%), registrando no feijão-mulatinho o principal aumento, de 8,88%. As duas principais quedas de preços foram o Tomate, (-10,77%), e o Açaí, (-7,51%).

Os menores resultados de grupo ficaram com Comunicação (0,30%), Transportes (0,15%), Educação (0,00%) e Vestuário (-0,31%).

Nos Transportes destacaram-se as passagens aéreas e passagens dos ônibus interestaduais, já que as passagens aéreas ficaram em 0,78% em contraposição ao mês de junho (29,19%), e o preço das passagens de ônibus interestaduais obteve alta de 6,32%. A gasolina, responsável por parcela significativa da despesa das famílias, ficou 0,29% mais barata de um mês para o outro. A queda foi ainda mais expressiva no litro do etanol, cujos preços caíram 1,79%.

Dentre treze regiões metropolitanas pesquisadas para elaboração do indicador, nove não registraram aceleração da variação mensal: Curitiba, Vitória, Belém, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza e Recife. São Paulo obteve a mesma variação de junho (0,79%). As demais regiões apresentaram valorização maior em julho do que em junho.

A maior variação mensal dentre as regiões pesquisadas a respeito dos índices regionais, foi de Curitiba (0,89%) em virtude da alta de 11,40% nas contas de energia elétrica que refletiu o reajuste de 14,39% no valor das tarifas, em vigência desde 24 de junho.

O menor índice foi registrado em Belém (-0,07%) onde os alimentos apresentaram queda de 0,79%.

O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário mensal de 01 (um) a 40 (quarenta) salários mínimos.

A coleta de preços é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios e concessionárias de serviços públicos, abrangendo as 13 (treze) principais regiões metropolitanas do país: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília, Goiânia e Campo Grande.

Para cálculo do IPCA em julho de 2015 foram comparados os preços coletados no período de 28 de junho a 29 de julho de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de maio a 29 de junho de 2015 (base).

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