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PIB: Banco Central estima que economia brasileira fechou o sexto mês de 2015 com nova retração

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De acordo com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central do Brasil (BC), a economia brasileira fechou o sexto mês de 2015 com nova retração, após ter crescido 0,06% (valor revisado) no mês anterior. De acordo com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central do Brasil, a economia do país registrou retração de 0,58% em junho, na comparação com o mês anterior. O BC utiliza este indicador para tentar antecipar o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) e, assim, auxiliá-lo na determinação da taxa básica de juros do país.

São Paulo, 22 de Agosto de 2015 – A economia do país registrou retração em junho de 2015, conforme dados divulgados nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que é calculado pelo BC e busca ser uma espécie de prévia do PIB (Produto Interno Bruto), apresentou decréscimo de 0,58% no mês, na comparação com o mês anterior, após realização de ajuste sazonal (correção que retira do índice variações específicas de um período). Frente a junho de 2014, houve queda de 2,40%.

Este foi o quarto mês no ano em que o indicador registrou retração. Em janeiro, março e abril, o IBC-Br também fechara em baixa. Todos os valores percentuais nos meses anteriores foram revisados, tanto na comparação mensal quanto na comparação anual. De acordo com o Banco Central, o IBC-Br de maio registrou alta de 0,06% (comparação com abril de 2015) e de 3,08 (comparação com maio de 2014). Em abril, o indicador registrou queda de 0,97% (comparação com março de 2015) e de 3,46 (comparação com abril de 2014). Em março, o indicador registrou queda de 1,51% na comparação com fevereiro de 2015 e queda de 2,79% na comparação com março de 2014. Já no segundo mês do ano, o índice de atividade do BC registrou alta mensal de 0,72% e queda anual de 1,36%. Em janeiro, por sua vez, houve queda de 0,10% na comparação com o último mês de 2014, e baixa de 2,42% na comparação com o primeiro mês do ano anterior. Todos esses valores referem-se ao IBC-Br dessacionalizado.

No acumulado de janeiro a junho deste ano, ainda de acordo com dados do BC, a prévia do PIB registrou queda 2,49%. Nesse caso, a mensuração foi feita sem o ajuste sazonal – o que é considerado mais apropriado por especialistas, pois, em períodos longos, as variações positivas e negativas que afetam os índices econômicos costumam se equiparar. No acumulado dos últimos doze meses até junho, o indicador (dessazonalizado) registrou contração de 1,64%.

Cálculo do IBC-Br

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos. Esse indicador serve como parâmetro para avaliar o ritmo de crescimento da economia brasileira ao longo dos meses.

Em maio, segundo o IBGE, a produção industrial nacional mostrou uma queda de 0,3% ante maio. Esse foi o quarto resultado negativo da indústria brasileira no ano, período em que já acumula uma perda 6,3%. Já o comércio varejista brasileiro fechou o sexto mês de 2015 com variação de -0,4% no volume de vendas. A receita nominal volta a ser positiva com a variação mensal de 0,8%. Ambas as taxas referem-se à comparação entre as vendas no varejo de maio e junho, após ajuste sazonal dos índices. O setor de serviços, por sua vez, cresceu 2,1% em junho, em relação ao mesmo mês de 2014.

IBC-Br x PIB

O IBC-Br foi criado para tentar ser um antecedente do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.

IBC-Br x Taxa Selic

O IBC-Br também é uma das ferramentas usadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, entretanto, os juros básicos estão em 14,25% ao ano – o maior patamar em quase nove anos – e a expectativa do mercado, até o momento, é de nova elevação.

Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Para 2014 e 2015, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

A expectativa do mercado financeiro é que os juros continuem subindo. Segundo analistas, a política de gastos públicos, com dificuldade de ser controlada, e a valorização do dólar, entre outros fatores, tendem a continuar pressionando a inflação este ano.

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