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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Telefônica (VIVT4 e VIVT3) no 2° trimestre de 2015

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No dia 29 de julho de 2015, a Telefônica Brasil S/A divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o segundo trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o segundo trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

A Telefônica Brasil S/A é uma das maiores empresas do setor de telecomunicações brasileiro. A empresa atua na prestação de serviços de telefonia fixa no Estado de São Paulo e telefonia móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos completo e convergente (voz fixa e móvel, banda larga fixa e móvel, ultra banda larga, TV e dados de TI).

A Telefônica Brasil foi constituída em 22 de maio de 1998, como resultado da cisão da Telebrás, em preparação para a privatização do sistema de telecomunicações do país. Em julho de 1998, o Governo Federal privatizou o Sistema Telebrás, vendendo substancialmente todas as ações das novas companhias holdings, incluindo a Telesp Participações S.A. (TelespPar) e suas ações na Telecomunicações de São Paulo (Telesp) e Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC), ao setor privado. Desde então, a empresa passou a pertencer ao Grupo Telefonica, um dos maiores conglomerados de comunicação, informação e entretenimento do mundo, com presença em diversos países.

Telefônica é a marca institucional, adotada mundialmente. No Brasil, no entanto, após a aquisição da empresa de telefonia móvel Vivo (VIVO3 e VIVO4) em 2011, os produtos e serviços da companhia passaram a ser comercializados sob a marca Vivo. Globalmente, há mais duas marcas comerciais: Movistar (utilizada na Espanha e demais países da América Latina) e O2 (utilizada no Reino Unido, Alemanha, República Tcheca e Eslováquia).

 

Desempenho Operacional da Telefônica no 2° Trimestre de 2015

O total de acessos atingiu 106,4 milhões no trimestre (+3,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior), dos quais 82,7 milhões no negócio móvel (+4,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior) e 23,7 milhões no negócio fixo (3,1% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior) impulsionado pela forte evolução de acessos da GVT (+10,0%, 14,5% e 26,4% em voz, banda larga e TV, respectivamente).

A Telefônica (VIVT4 e VIVT3) manteve a liderança nos segmentos de maior receita móvel, com crescimento contínuo de acessos pós-pagos, +13,1% (na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior) no trimestre, sendo que capturamos 44,1% do share de adições líquidas no segundo trimestre de 2015.

Os clientes pós-pagos já representam 36% da base de acessos móveis (+2,8% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior). O ARPU móvel registrou crescimento de 0,8% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior nosegundo trimestre de 2015, impulsionado pelo crescimento do ARPU de dados, de 27,3%na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a maior evolução apresentada nos últimos anos.

Os acessos de banda larga atingiram a marca de 7,1 milhões no segundo trimestre de 2015 (+5,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior), tendo as conexões em FTTX ultrapassado 51% de penetração da base, com crescimento anual de 20,2%, registrando adições líquidas de 169 mil acessos no trimestre.

Os acessos de TV atingiram 1,8 milhão, evoluindo 22,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. No trimestre, as adições líquidas atingiram 82 mil acessos, tendo a Vivo sido a operadora com maior crescimento em acessos em 2015 segundo dados da ANATEL divulgados até maio.

A receita operacional líquida registra aceleração com crescimento de 5,4% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior no trimestre (+5,1% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior no primeiro trimestre de 2015).

A receita líquida móvel manteve forte desempenho com variação anual de +7,0%. Excluindo o efeito da redução de VU-M de 2015, a variação seria de +9,9% no segundo trimestre de 2015 frente ao segundo trimestre de 2014.

A receita de dados e SVA cresceu 33,5% (na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior) e representa 46% da receita de serviço móvel no segundo trimestre de 2015, alavancada pelo crescimento da receita de internet móvel, que evoluiu 50,9% (na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior) no trimestre.

Receita de serviço fixo registra aceleração atingindo crescimento anual de 3,1% no trimestre. Esta variação seria de +5,6% no segundo trimestre com de 2015 frente ao segundo trimestre de 2014 se excluirmos o efeito da redução da VC e da tarifa básica. Vale destaque para a estabilização da queda da receita fixa excluindo GVT.

O EBITDA do segundo trimestre de 2015 totalizou R$ 3,1 bilhões, crescendo 2,8% em relação ao segundo trimestre de 2014. A Margem EBITDA atingiu 30,0% no trimestre, -0,8% versus segundo trimestre de 2014.

Os investimentos acumulados de R$ 3,8 bilhões no ano, +7,5% frente ao primeiro semestre de 2014, totalizando 18,4% da receita operacional líquida no período.

Os dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio declarados com base no lucro acumulado de 2015 totalizam R$ 1,0 bilhão

A evolução rápida e bem sucedida da integração operacional através da combinação das capacidades de Vivo e GVT e primeiras iniciativas para captura de sinergias.

 

Receita Operacional Líquida da Telefônica no 2° Trimestre de 2015

A receita líquida móvel da Telefônica (VIVT4 e VIVT3) no segundo trimestre de 2015 crescimento de 7,0% (na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior), impulsionada pela crescente receita de dados e SVA, que no trimestre passou a ser a maior rubrica em receitas móveis. A receita de serviço móvel obteve variação anual de 5,7% no trimestre, ainda que afetada pelo efeito da redução de VU-M ocorrida em 24 de fevereiro de 2015. Excluindo tal efeito, o crescimento da receita de serviço móvel do segundo trimestre de 2015 seria de 8,8% (na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior). A receita de franquia e utilização reduziu 5,7% em relação ao segundo trimestre de 2014. Tal desempenho anual já reflete a maior proporção de dados nos planos pós-pagos e maior consumo de internet por pré-pagos, com o crescimento da internet móvel mais do que compensando a redução em voz.

A receita de uso de rede do trimestre variou -28,5% em relação ao segundo trimestre de 2014 principalmente em função da redução de 33,0% das tarifas de VU-M ocorrida em fevereiro/2015. Ao normalizar este efeito, a variação nas receitas de uso de rede seria de +2,7% no segundo trimestre de 2015.

A receita com SMS reduziu 1,5% (na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior), reflexo da maturidade do serviço. Na comparação contra o primeiro trimestre de 2015, houve crescimento de 3,6%, fruto do aumento da adoção a ofertas de maior valor agregado que integram pacotes de SMS, voz e dados.

A receita de internet móvel registrou crescimento recorde, avançando 50,9% na comparação anual, representando 66,1% da receita de dados no segundo trimestre de 2015. Esse desempenho está diretamente atrelado ao alto crescimento nos acessos de dados pós-pagos, principalmente em 4G, ao aumento da venda de pacotes avulsos de  dados no segmento pré-pago, e ao crescente parque de smartphones. 71% da nossa base de clientes já possui smartphones ou webphones, uma evolução de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As receitas de SVA evoluíram 20,2% no segundo trimestre de 2015 quando comparadas ao mesmo trimestre do ano anterior, principalmente impulsionadas pelos serviços: “Plataforma de Educação”, “Vivo Segurança”, “Vivo Sync”, “Vivo Som de Chamada” e “Vivo Música”, que contribuem para o alto nível de crescimento de SVA.

A receita de outros serviços atingiu R$ 71,3 milhões, patamar 36,6% menor que o segundo trimestre de 2014. Esta variação reflete a recuperação de impostos sobre notas fiscais contestadas, ocorrida no segundo trimestre de 2014.

A receita de aparelho móvel cresceu 30,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, em linha com a forte migração de clientes para a base 4G e consequente aumento na participação de equipamentos de maior valor no portfólio de aparelhos.

A receita líquida do negócio fixo apresentou evolução anual de 3,1%, devido, principalmente, ao crescimento das receitas de banda larga e TV por assinatura. A receita fixa excluindo GVT apresentou melhora na evolução anual, ficando praticamente estável no trimestre (-0,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior no segundo trimestre de 2015 vs. -4,0% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior no primeiro trimestre de 2015). As receitas da GVT aceleraram crescimento, registrando evolução anual de 10,2% no segundo trimestre de 2015 (+9,8% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior no primeiro trimestre de 2015).

A receita fixa está impactada pelo corte da VC fixo-móvel realizada em 24 de fevereiro de 2015 e pela redução da assinatura básica de acordo com o Ato da Anatel, com vigência a partir de 04 de junho de 2014. Excluindo tais efeitos, a variação em receita líquida de serviços fixos seria de 5,6% no período.

A receita de Voz e acessos diminuiu 2,0% em relação ao segundo trimestre de 2014, justificada pelo impacto regulatório. Excluída a redução da VC, haveria evolução de 2,9% da receita de voz no comparativo anual.

A receita de uso de rede apresenta redução de 10,1% quando comparada aosegundo trimestre de 2014, em razão do menor tráfego entrante com terminação fixa, devido principalmente à substituição fixo-móvel. Frente ao trimestre anterior houve incremento de 1,6% no segundo trimestre de 2015.

A receita de banda larga cresceu 7,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior e 2,5% contra o primeiro trimestre de 2015. Tal desempenho reflete a evolução da base de banda larga, além dos esforços de expansão de ARPU. Neste sentido, a empresa tem focado na migração de clientes para velocidades mais altas, principalmente em FTTX, expandindo a base de clientes em fibra, que possui maior ARPU e menor churn.

A receita de dados corporativos e TI cresceu 3,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior e 2,9% quando comparado ao trimestre anterior, devido principalmente à conquista de novos clientes corporativos no período, impulsionada pelas capacidades combinadas de Vivo e GVT para este segmento.

No segundo trimestre de 2015, a receita de TV por assinatura registrou crescimento de 30,4% no comparativo anual. Esta evolução ocorre em resposta ao rápido crescimento da base de assinantes em IPTV e DTH, com aumento de adoção a pacotes HD.

A receita com outros serviços cresceu 3,2% no comparativo anual, impactada pela venda de equipamentos atrelada a contratos com grandes clientes.

 

EBITDA da Telefônica no 2° Trimestre de 2015

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da Telefônica  (VIVT4 e VIVT3) no segundo trimestre de 2015 foi de R$ 3.131,5 milhões, 2,8% superior ao apresentado no segundo trimestre de 2014. Este  desempenho é explicado pelo aumento das receitas móveis e fixas, que foi parcialmente compensado pelos maiores esforços comerciais, pelo aumento da PDD, por maiores custos relacionados à garantia de qualidade e capacidade, além de maiores gastos com compra de conteúdo de TV. A margem EBITDA atingiu 30,0%, uma redução anual de 0,8%, frente à margem de 30,8% da empresa combinada no segundo trimestre de 2014.

 

Depreciação e Amortização da Telefônica no 2° Trimestre de 2015

O item Depreciação e Amortizações da Telefônica (VIVT4 e VIVT3) sofreu aumento de 19,4% na comparação anual, resultado principalmente do ganho não recorrente obtido na revisão de vida útil de ativos imobilizados que impactaram o segundo trimestre de 2014 e diminuem a base de comparação em R$ 132 milhões. Na evolução contábil, a variação anual de 42,6% está impactada pela amortização, a partir de maio de 2015, dos ativos intangíveis decorrentes da incorporação da GVT.

 

Resultado Financeiro da Telefônica no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015 da Telefônica (VIVT4 e VIVT3), as despesas financeiras líquidas aumentaram R$ 77,9 milhões quando comparadas ao segundo trimestre de 2014, principalmente devido à variação do câmbio e encargos de derivativos, aproximadamente no valor de R$ 60 milhões, além de IOF, no valor de R$ 30 milhões, gerado na liquidação da parcela de caixa referente à compra da GVT.

No primeiro semestre de 2015, as despesas financeiras líquidas aumentaram R$ 606,7 milhões quando comparadas ao 1S14 em decorrência, principalmente, da variação cambial dos em préstimos e financiamentos em moeda estrangeira (Euro) da GVT, que foram parcialmente pagos, tendo a divida remanescente sido totalmente coberta por operações de proteção cambial (hedge).

 

Lucro Líquido da Telefônica no 2° Trimestre de 2015

O Lucro Líquido da Telefônica  (VIVT4 e VIVT3) de R$ 932,9 milhões no segundo trimestre de 2015 é 56,4% menor em relação ao mesmo período de 2014, devido, principalmente, ao impacto positivo, no segundo trimestre de 2014, da revisão das bases fiscais de certos intangíveis decorrentes de combinações de negócios após a entrada em vigor da Lei nº 12.973, cujo efeito líquido positivo no resultado foi de R$1.196,0 milhões. Excluindo este efeito, a variação anual do lucro líquido recorrente seria de apenas -1,4%.

O lucro líquido contábil acumulado do ano atingiu R$ 1.449,5 milhões.

 

Programa de Investimento da Telefônica no 2° Trimestre de 2015

O programa de investimento da Telefônica (VIVT4 e VIVT3) no segundo trimestre de 2015 atingiu R$ 2.063,2 milhões, representando 19,8% da receita operacional líquida do período e mantendo-se praticamente estável em relação ao mesmo período de 2014. No acumulado do ano, o investimento atingiu R$3.824,0 milhões, um crescimento de 7,5% em relação ao primeiro semestre de 2014. A companhia segue direcionando seus investimentos no aumento de capacidade 3G, na expansão de cobertura 4G e no aumento de infraestrutura de transmissão, com foco na garantia de nosso diferencial de qualidade.

 

Custos Operacionais Consolidados da Telefônica no 2° Trimestre de 2015

Os custos operacionais da nova companhia Telefônica (VIVT4 e VIVT3), excluindo gastos com depreciação e amortização, registraram R$7.296,1 milhões no segundo trimestre de 2015, com crescimento de 6,5% no comparativo anual, abaixo da inflação medida nos últimos 12 meses. Tal desempenho se deve, principalmente, aos maiores gastos atrelados à garantia de qualidade e àqueles diretamente ligados ao aumento da receita, ao aumento da PDD e dos esforços de cobrança, além dos maiores gastos com energia, compensados pela maior eficiência em G&A, pessoal e gastos com call center. Na comparação com o trimestre anterior, os custos operacionais mantiveram-se praticamente estáveis.

O custo de pessoal teve crescimento de 4,0% na comparação anual, reflexo do dissídio de 7,0%, negociado no acordo coletivo, concedido em janeiro/15, que foi parcialmente compensado pela reestruturação organizacional ocorrida ao longo do primeiro semestre, que reduziu o número de funcionários.

O custo dos serviços prestados no segundo trimestre de 2015 variou 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, impactado positivamente pela redução de VU-M ocorrida em fevereiro/15. Excluindo este efeito, o aumento seria de 10,0% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Esta variação é explicada, principalmente, pelos maiores gastos com aluguel de sites e manutenção da rede, devido à expansão de cobertura 4G e foco na qualidade do serviço, pelos maiores gastos com compra de conteúdo de TV e móvel, crescentes na proporção do aumento da receita, além do aumento dos gastos com energia elétrica, devido à alta dos preços unitários.

O custo das mercadorias vendidas no segundo trimestre de 2015 aumentou 28,3% em comparação ao segundo trimestre de 2014, devido à crescente participação de equipamentos de maior valor no portfólio de aparelhos, aos maiores subsídios e ao maior impacto da variação cambial. As despesas de comercialização dos serviços no segundo trimestre de 2015 apresentaram aumento de 7,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, devido, principalmente, à maior atividade comercial no período e ao ambiente econômico mais desafiador: A provisão para devedores duvidosos (PDD) no segundo trimestre de 2015 fechou em R$299,9 milhões (+17,0% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior), com o nível de inadimplência em 1,9% da receita bruta total (+0,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior). Neste trimestre, a Companhia adotou critérios de crédito mais rígidos e ações de cobrança ainda mais ativas com o intuito de reduzir os níveis de inadimplência.

Os serviços de terceiros registraram aumento anual de 7,3% no trimestre, impulsionados principalmente por maiores gastos com comissionamento atrelados ao aumento da base de assinantes móveis e maior participação de dados, além de maior gasto com propaganda e publicidade. A simplificação de planos e ofertas segue impactando positivamente os gastos com call center.

As despesas gerais e administrativas no segundo trimestre de 2015 foram 0,6% maiores na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, demonstrando os resultados obtidos com o forte controle de gastos que a Companhia vem mantendo ao longo dos últimos trimestres. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas totalizaram despesa de R$ 140,8 milhões no trimestre, nível 5,6%  superior ao registrado no segundo trimestre de 2014, justificado principalmente por maiores contingências no período, principalmente trabalhistas.

 

Fluxo de Caixa da Telefônica no 2° Trimestre de 2015

A geração de caixa operacional acumulada no ano da Telefônica (VIVT4 e VIVT3) reduziu R$ 559,2 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, devido ao aumento de estoque, resultado da maior porção de aparelhos 4G de maior valor, e ao aumento em contas à receber, impactado pela migração de clientes pré-pagos para pós-pagos. Os recursos aplicados nas atividades de investimento apresentaram um aumento de R$ 8.858,7 milhões, ocorrido principalmente devido à aquisição da GVT. Dessa forma, o fluxo de caixa após atividades de investimento apresenta um consumo de R$ 9.417,9 milhões.

Os recursos aplicados nas atividades de financiamento apresentaram uma redução de R$ 12.390,8 milhões devido ao aumento de capital, compensado parcialmente por um maior volume de pagamento de empréstimos, resultando em um fluxo de caixa após atividades de financiamento R$ 2.972,9 milhões superior ao ano anterior.

 

Endividamento da Telefônica no 2° Trimestre de 2015

A Telefônica  (VIVT4 e VIVT3) encerrou o segundo trimestre de 2015 com uma dívida bruta de R$11.534,5 milhões, sendo 28,6% denominada em moeda estrangeira. A diminuição da dívida bruta está relacionada à liquidação de empréstimos e financiamentos no período.

A dívida líquida atingiu R$ 4.200,1 milhões ao final do segundo trimestre de 2015, representando, no acumulado do resultado combinado dos últimos 12 meses, 0,33 do EBITDA. Em relação ao segundo trimestre de 2014, a dívida líquida registra uma diminuição de R$ 2.834,8 milhões, explicado principalmente pelo aumento de capital realizado pela companhia, parcialmente compensado pelo pagamento da licença de 700 MHz à ANATEL. Atualmente, a exposição cambial da dívida está 100% coberta por operações de proteção cambial (hedge).

 

Desempenho da Telefônica no Mercado de Capitais no 2° Trimestre de 2015

As ações VIVT3 e VIVT4 encerraram o segundo trimestre de 2014 cotadas a R$37,00 e R$ 43,56, apresentando, respectivamente, desvalorização trimestral de 9,2% e 12,0%, frente à evolução de 3,8% do Índice Bovespa. As American Depositary Receipts da Telefônica (VIV) finalizaram o trimestre cotadas a US$ 13,93, desvalorizando 8,9% contra o primeiro trimestre de 2015, frente a uma queda do Índice Dow Jones (DJI) de 0,9% no período.

O volume médio diário das ações  VIVT3 e VIVT4 no trimestre foi de R$ 1.149,0 mil e R$ 104.380,6 mil, respectivamente. No mesmo período, o volume médio diário de ADRs foi de US$ 48.989,0 mil.

 

Dividendos da Telefônica no 2° Trimestre de 2015

A Assembleia Geral Ordinária da Telefônica (VIVT4 e VIVT3) aprovou, em 09 de abril de 2015, a distribuição de dividendos sobre o lucro de 2014 no valor de R$ 0,015526 por ação ON e R$ 0,017079 por ação PN totalizando R$ 18,6 milhões. Em 12 de maio de 2015, foi aprovada, em Reunião do Conselho de Administração, a declaração, com base no lucro líquido acumulado até abril de 2015, de dividendos no valor de R$ 0,170179 por ação ON e R$ 0,187196 por ação PN, totalizando R$ 270,0 milhões, e de juros sobre o capital próprio no valor bruto de R$ 0,324600 por ação ON e R$ 0,357060 por ação PN, totalizando R$ 515,0 milhões.

Em 20 de julho de 2015, como evento subsequente ao segundo trimestre de 2015, o Conselho de Administração deliberou, ad referendum da Assembleia Geral de Acionistas, o crédito de juros sobre capital próprio, relativo ao exercício social de 2015, no montante bruto de R$ 221,0 milhões, totalizando R$ 0,122735 por ação ON e R$ 0,135008 por ação PN. Assim sendo, o total de dividendos e JSCP com base no resultado acumulado de 2015 soma R$1,0 bilhão.

Os pagamentos desses dividendos e juros serão realizados em data a ser definida pela Diretoria, aos detentores de ações ON e PN.

 

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