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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Ultrapar (UGPA3) no 2° trimestre de 2015

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No dia 05 de agosto de 2015, a Ultrapar Participações S/A divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros obtidos no segundo trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o segundo trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

Ultrapar Participações S/A é um dos maiores grupos empresariais brasileiros. Essa companhia multinegócios atua nos setores de varejo e distribuição especializada, por meio da UltragazIpiranga e Extrafarma, na indústria de especialidades químicas, com a Oxiteno, e no segmento de armazenagem para granéis líquidos, por meio da Ultracargo, é um dos maiores grupos empresariais brasileiros. Também atua no refinamento de petróleo, através de participação na Refinaria de Petróleo Rio-Grandense S/A.

Ultragaz é a maior distribuidora de GLP no Brasil e uma das maiores distribuidoras independentes do mundo em termos de volume vendido. A distribuição de GLP aos milhões de domicílios atendidos pela empresa é realizada através de frota própria e utiliza uma rede de mais de 4,7 mil revendedores independentes. A Ipiranga é a segunda maior distribuidora de combustíveis do país e conta com uma rede de mais de 6,5 mil postos revendedores. A Oxiteno é uma das maiores produtoras de óxido de eteno e de seus principais derivados na América Latina, grande produtora de especialidades químicas e a única produtora de álcoois graxos e co-produtos na América Latina. A Ultracargo é a maior provedora de armazenagem para granéis líquidos do Brasil. A Extrafarma é uma das dez maiores redes de drogarias do país, com dezenas de lojas e um centro de distribuição nas regiões Norte e Nordeste.

Ultrapar detém operações em todo o território brasileiro e possui, através da Oxiteno, unidades industriais nos Estados Unidos, no Uruguai, no México e na Venezuela e escritórios comerciais na Argentina, na Bélgica, na China e na Colômbia.

 

Conjuntura Econômica no 2° Trimestre de 2015

Durante o segundo trimestre de 2015, o cenário macroeconômico brasileiro seguiu a tendência verificada desde o início do ano, com a combinação de inflação acima da meta, atividade econômica cada vez mais fraca, juros ascendentes e desvalorização do real brasileiro. Essa deterioração foi também acompanhada nesse trimestre por um aumento no desemprego, adicionando um componente agravante à situação econômica.

No cenário externo, os preços do petróleo permaneceram em patamares bem inferiores aos observados nos últimos anos, fechando o trimestre cotado a US$ 62/barril (Brent), 44% inferior ao preço de fechamento do segundo trimestre de 2014.

A taxa de juros básica da economia foi elevada de 12,75% ao final do primeiro trimestre para 13,75% ao final do segundo trimestre de 2015, em comparação a 11,0% em junho de 2014.

A taxa de câmbio R$/US$ apresentou pequena variação entre as cotações inicial e final no 2T15. Porém, em média, o real brasileiro se manteve 38% mais depreciado frente ao dólar norte-americano durante o segundo trimestre de 2015 em relação ao segundo trimestre de 2014.

Segundo dados da Anfavea, o número de veículos leves licenciados totalizou 0,6 milhão no segundo trimestre de 2015, uma queda de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior que, extrapolada para o ano de 2015, representa um crescimento estimado de 4% na frota de veículos leves em 2015.

Já no varejo farmacêutico, segundo dados das associadas da Abrafarma, as vendas continuaram crescendo, fechando o segundo trimestre de 2015 em patamar 14% superior ao segundo trimestre de 2014.

O desempenho de seus negócios levou a Ultrapar (UGPA3) ao EBITDA consolidado de R$ 846 milhões no segundo trimestre de 2015, aumento de 13% em relação ao segundo trimestre de 2014. Excluindo as despesas relacionadas ao incêndio em Santos e receitas não recorrentes registradas na Ultrapar (UGPA3), o EBITDA da companhia teria crescido 19% em relação ao segundo trimestre de 2014. O lucro líquido da Ultrapar (UGPA3) foi de R$ 331 milhões no segundo trimestre de 2015, 10% superior ao segundo trimestre de 2014, em função do crescimento do EBITDA.

 

Desempenho da Ipiranga no 2° Trimestre de 2015

O volume de vendas da Ipiranga totalizou 6.433 mil metros cúbicos no segundo trimestre de 2015, 2% acima do volume vendido no segundo trimestre de 2014. O volume vendido de combustíveis para veículos leves (ciclo Otto) cresceu 6%, impulsionado pelo crescimento da frota de veículos, pelos investimentos realizados para expansão da rede e pelo crescimento do volume de etanol. O volume de diesel apresentou uma redução de 1% em relação ao segundo trimestre de 2014, em função do desempenho mais fraco da economia. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, houve aumento de 5% no volume vendido, principalmente em função da sazonalidade entre períodos. No primeiro semestre de 2015, a Ipiranga acumula um volume vendido de 12.563 mil metros cúbicos, crescimento de 2% sobre o volume do primeiro semestre de 2014.

A receita líquida da Ipiranga totalizou R$ 15.975 milhões no segundo trimestre de 2015, 10% acima da receita líquida do segundo trimestre de 2014, principalmente em função: dos aumentos dos custos de gasolina e diesel na refinaria em novembro de 2014 e fevereiro de 2015; do maior volume vendido; da melhor composição de vendas, decorrente dos investimentos em expansão de postos, permitindo maior participação do segmento revenda; e da estratégia de inovação constante em serviços e conveniência no posto, gerando maior satisfação e fidelidade do cliente. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, a receita líquida apresentou aumento de 6%, em função do volume sazonalmente maior e do aumento dos custos de combustíveis em fevereiro de 2015. No primeiro semestre de 2015, a receita líquida totalizou R$ 31.094 milhões, aumento de 10% em relação ao primeiro semestre de 2014.

O custo dos produtos vendidos da Ipiranga somou R$ 15.073 milhões no segundo trimestre de 2015, aumento de 10% em relação ao segundo trimestre de 2014, principalmente em função dos aumentos dos custos de gasolina e diesel na refinaria em novembro de 2014 e fevereiro de 2015 e, do maior volume vendido. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o custo dos produtos vendidos apresentou aumento de 7%, em função do volume sazonalmente maior, parcialmente compensado pelo benefício temporário de ganhos de estoque e de importação de combustíveis no primeiro trimestre de 2015. No primeiro semestre de 2015, o custo dos produtos vendidos acumulou R$ 29.170 milhões, 9% acima do montante apresentado no primeiro semestre de 2014.

As despesas gerais, administrativas e de vendas da Ipiranga totalizaram R$ 502 milhões no segundo trimestre de 2015, 10% acima do segundo trimestre de 2014, principalmente em função: de maiores despesas com frete, derivadas do maior volume vendido e dos aumentos no custo de diesel; da expansão da rede de distribuição; de maiores despesas com contingências cíveis e trabalhistas; e dos efeitos da inflação sobre as despesas. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, as despesas gerais, administrativas e de vendas apresentaram aumento de 1%, em função do maior volume vendido e aumento no custo do diesel, parcialmente compensados por menores despesas com propaganda e marketing. No primeiro semestre de 2015, as despesas gerais, administrativas e de vendas totalizaram R$ 998 milhões, aumento de 6% em relação ao primeiro semestre de 2014.

A Ipiranga apresentou EBITDA de R$ 576 milhões no segundo trimestre de 2015, 10% acima do segundo trimestre de 2014, principalmente em função do maior volume vendido, da composição de vendas com maior participação do segmento revenda (vendas nos postos), ambos potencializados pelos investimentos em expansão da rede, e da estratégia de inovação constante em serviços e conveniência no posto, gerando maior satisfação e fidelidade do cliente. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o EBITDA foi 19% menor, principalmente em função do benefício temporário de ganhos de estoque e de importação de combustíveis no primeiro trimestre de 2015, parcialmente compensados pelo volume vendido sazonalmente maior. No primeiro semestre de 2015, o EBITDA totalizou R$ 1.290 milhões, 27% acima do primeiro semestre de 2014.

 

Desempenho da Oxiteno no 2° Trimestre de 2015

O volume de vendas da Oxiteno no segundo trimestre de 2015 totalizou 193 mil toneladas, aumento de 1% (2 mil toneladas) em relação ao segundo trimestre de 2014. O volume vendido de commodities foi 54% (12 mil toneladas) maior, em função de piores condições de preços de commodities no mercado internacional no segundo trimestre de 2014 e da parada programada na planta de Camaçari em março de 2015, que provocou postergação de vendas. O volume vendido de especialidades foi 6% (10 mil toneladas) menor que no segundo trimestre de 2014, efeito da crescente retração da economia brasileira, das menores vendas para o mercado argentino e da decisão de descontinuar uma linha de produtos voltada para o mercado de couros. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o volume de vendas cresceu 10% (17 mil toneladas), com aumento de 1% nas vendas de especialidades e de 77% nas vendas de commodities, principalmente decorrente da parada programada na planta de Camaçari em março de 2015. O volume vendido no primeiro semestre de 2015 totalizou 368 mil toneladas, 4% abaixo do volume vendido no primeiro semestre de 2014.

A receita líquida da Oxiteno totalizou R$ 1.012 milhões no segundo trimestre de 2015, 24% acima do segundo trimestre de 2014, em função do real brasileiro 38% mais desvalorizado frente ao dólar norte-americano e do maior volume de vendas, parcialmente compensados pela redução nos preços internacionais do petróleo e, consequentemente, dos petroquímicos em geral. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, a receita líquida foi 19% maior, principalmente em função do volume 10% maior e do real brasileiro 7% mais desvalorizado. A receita líquida acumulada no primeiro semestre de 2015 foi de R$ 1.864 milhões, 13% acima do primeiro semestre de 2014.

O custo dos produtos vendidos da Oxiteno no segundo trimestre de 2015 totalizou R$ 683 milhões, 8% acima do segundo trimestre de 2014, principalmente em função do real brasileiro 38% mais desvalorizado frente ao dólar norte-americano e do maior volume vendido, parcialmente compensados pela redução nos preços internacionais do petróleo. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o custo dos produtos vendidos aumentou 13%, em função do volume 10% maior e do real brasileiro 7% mais desvalorizado. No primeiro semestre de 2015, o custo dos produtos vendidos acumulou R$ 1.286 milhões, 1% acima do montante apresentado no primeiro semestre de 2014.

As despesas gerais, administrativas e de vendas da Oxiteno totalizaram R$ 163 milhões no segundo trimestre de 2015, 39% acima do segundo trimestre de 2014, principalmente em função: das maiores despesas com logística, principalmente em função do aumento do diesel e da desvalorização do real brasileiro; de maior remuneração variável; de maiores despesas com estudos e projetos; e dos efeitos da inflação. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, as despesas gerais, administrativas e de vendas apresentaram aumento de 16%, em função de maiores despesas com estudos e projetos. As despesas gerais, administrativas e de vendas foram de R$ 303 milhões no primeiro semestre de 2015, aumento de 23% em relação ao primeiro semestre de 2015.

A Oxiteno apresentou EBITDA de R$ 203 milhões no segundo trimestre de 2015, 106% acima do segundo trimestre de 2014, equivalente a US$ 343/tonenalada, em função do real brasileiro mais desvalorizado frente ao dólar, da redução nos preços internacionais do petróleo e do maior volume vendido. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o EBITDA apresentou aumento de 40%, substancialmente em função dos mesmos fatores mencionados na comparação com segundo trimestre de 2014. No primeiro semestre de 2015, o EBITDA totalizou R$ 348 milhões, 68% acima do primeiro semestre de 2014.

 

Desempenho da Ultragaz no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015, a Ultragaz atingiu volume de vendas de 430 mil toneladas, em linha com segundo trimestre de 2014, compensando o efeito da retração da economia no segmento granel com iniciativas comerciais para captura de novas revendas no segmento envasado e de novos clientes no segmento de pequenas e médias empresas. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o volume vendido apresentou aumento de 7%, principalmente em função da sazonalidade entre os períodos. No semestre, a empresa acumulou um volume de vendas de 833 mil toneladas, 2% acima do primeiro semestre de 2014.

A receita líquida da Ultragaz foi de R$ 1.122 milhões no segundo trimestre de 2015, aumento de 11% em relação ao segundo trimestre de 2014, principalmente em função de iniciativas comerciais, incluindo melhor composição de vendas, e do aumento do custo do GLP para uso no segmento granel pela Petrobras em dezembro de 2014. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, a receita líquida apresentou crescimento de 8%, principalmente em decorrência do maior volume vendido. No primeiro semestre de 2015, a receita líquida da empresa totalizou R$ 2.160 milhões, aumento de 11% em relação ao primeiro semestre de 2014.

O custo dos produtos vendidos da Ultragaz totalizou R$ 953 milhões no segundo trimestre de 2015, aumento de 10% em relação ao segundo trimestre de 2014, principalmente em função do aumento do custo do GLP para uso no segmento granel pela Petrobras em dezembro de 2014 e maiores custos com frete decorrentes do aumento do diesel. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o custo dos produtos vendidos apresentou aumento de 8%, principalmente em função do volume sazonalmente maior. No primeiro semestre de 2015, o custo dos produtos vendidos da empresa foi de R$ 1.836 milhões, crescimento de 10% em relação ao primeiro semestre de 2014.

As despesas gerais, administrativas e de vendas da Ultragaz totalizaram R$ 131 milhões no segundo trimestre de 2015, 25% acima do segundo trimestre de 2014, principalmente em função: de maiores despesas de propaganda e marketing com a campanha de relançamento da marca Ultragaz, destacando os atributos de sua atual estratégia focada conveniência e serviços ao consumidor, no valor de R$ 11 milhões; da concentração de despesas legais no segundo trimestre de 2015, no valor de R$ 3 milhões; e do efeito da inflação sobre as despesas. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, as despesas gerais, administrativas e de vendas apresentaram aumento de 14%, em função dos mesmos fatores mencionados na comparação com segundo trimestre de 2014. No primeiro semestre de 2015, as despesas gerais, administrativas e de vendas da empresa totalizaram R$ 246 milhões, aumento de 16% em relação ao primeiro semestre de 2014.

No segundo trimestre de 2015, o EBITDA da Ultragaz reduziu 1% em relação ao segundo trimestre de 2014, em função de concentração de despesas no segundo trimestre de 2015, conforme descrita acima, parcialmente compensada pelas iniciativas comerciais. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o EBITDA cresceu 1%, principalmente devido ao maior volume vendido, parcialmente compensado pelas maiores despesas com propaganda e marketing. No primeiro semestre de 2015, o EBITDA da empresa totalizou R$ 145 milhões, 8% acima do primeiro semestre de 2014.

 

Desempenho da Ultracargo no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015, a armazenagem média da Ultracargo foi 16% menor em relação ao segundo trimestre de 2014 em decorrência da indisponibilidade parcial do terminal de Santos decorrente do incêndio ocorrido no início de abril, parcialmente compensada pela maior movimentação de combustíveis e de óleo combustível para termoelétricas. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, a armazenagem média foi 20% menor. Excluindo as operações de Santos, os demais terminais da empresa apresentaram armazenagem média no segundo trimestre de 2015 2% e 5% maior que o segundo trimestre de 2014 e o primeiro trimestre de 2015, respectivamente. No primeiro semestre de 2015, a Ultracargo acumula uma variação negativa de 6% na ocupação média de seus terminais em relação ao primeiro semestre de 2014.

A receita líquida da Ultracargo totalizou R$ 73 milhões no segundo trimestre de 2015, 16% e 21% abaixo do segundo trimestre de 2014 e do primeiro trimestre de 2015, em função da menor movimentação, fruto da indisponibilidade parcial do terminal de Santos decorrente do incêndio ocorrido no início de abril. Excluindo as operações de Santos, os demais terminais da empresa apresentaram receita líquida no segundo trimestre de 2015 8% e 4% maior que o segundo trimestre de 2014 e o primeiro trimestre de 2015, respectivamente. No primeiro semestre de 2015, a receita líquida da Ultracargo totalizou R$ 166 milhões, 4% abaixo do primeiro semestre de 2014.

O custo dos serviços prestados da Ultracargo no segundo trimestre de 2015 foi de R$ 35 milhões, 1% abaixo do segundo trimestre de 2014, principalmente em função de menores gastos com tarifas portuárias, em função da menor movimentação. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o custo dos serviços prestados apresentou aumento de 2%, principalmente em função de maiores gastos com pessoal, parcialmente compensado pelos menores gastos com tarifas portuárias. No primeiro semestre de 2015, o custo dos serviços prestados da empresa totalizou R$ 70 milhões, 1% abaixo do primeiro semestre de 2014.

As despesas gerais, administrativas e de vendas da Ultracargo totalizaram R$ 23 milhões no segundo trimestre de 2015, redução de 4% em relação ao segundo trimestre de 2014, principalmente em função de despesas pontuais com projetos no segundo trimestre de 2014 e do fim da amortização do intangível constituído na aquisição do terminal de Itaqui, no Maranhão. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, as despesas gerais, administrativas e de vendas apresentaram aumento de 7%, principalmente em função de maiores gastos com pessoal. As despesas gerais, administrativas e de vendas foram de R$ 45 milhões no primeiro semestre de 2015, redução de 4% em relação ao primeiro semestre de 2014.

No segundo trimestre de 2015, outros resultados operacionais da Ultracargo totalizaram R$ 74 milhões, em função das despesas relacionadas ao incêndio ocorrido no terminal de Santos em abril no valor total de R$ 75 milhões, concentradas em recursos utilizados para o combate ao incêndio.

A Ultracargo apresentou EBITDA negativo de R$ 49 milhões no segundo trimestre de 2015, abaixo do registrado no segundo trimestre de 2014 e primeiro trimestre de 2015, principalmente em função da menor armazenagem média e despesas relacionadas ao incêndio no terminal de Santos. Excluindo as operações de Santos, os demais terminais da empresa apresentaram EBITDA de R$ 26 milhões, crescimento de 8% em relação ao segundo trimestre de 2014, e estável em relação ao primeiro trimestre de 2015. No primeiro semestre de 2015, a Ultracargo apresentou EBITDA negativo de R$ 1 milhão, principalmente em função do impacto do incêndio em Santos.

Observação: Em abril de 2015, parte do terminal operado pela Ultracargo em Santos foi atingida por um incêndio, afetando 6 tanques com a capacidade total de 34 mil m³. A empresa incorreu no segundo trimestre de 2015 despesas de R$ 75 milhões relacionadas ao incêndio, principalmente em recursos utilizados nas ações de combate ao fogo. Peritos do Instituto de Criminalística continuam trabalhando na investigação para apurar as causas do incidente. Em consequência do evento, as operações da Ultracargo em Santos encontram-se parcialmente suspensas desde abril. A parte indisponível do terminal corresponde a 185 mil m³ de capacidade, 55% da capacidade operada pela Ultracargo em Santos e 22,5% da capacidade total da companhia. A Ultracargo obteve as autorizações necessárias para a realização da 1ª fase do processo de descomissionamento da área atingida, que consiste na remoção, transferência e destinação de produtos e resíduos. Isso possibilitará, na sequência, a realização da 2ª fase dos trabalhos, com a retirada dos equipamentos e estruturas da parte do terminal atingida pelo incêndio, visando a retomada das operações no restante da área atualmente indisponível. A 1ª fase teve início em julho e está em curso.

 

Desempenho da Extrafarma no 2° Trimestre de 2015

Extrafarma encerrou o segundo trimestre de 2015 com 234 lojas próprias nas regiões Norte e Nordeste, um aumento de 31 lojas (15%) em relação ao final do segundo trimestre de 2014. Ao final do segundo trimestre de 2015, 14% das lojas possuíam até um ano de operação, o mesmo percentual apresentado no segundo trimestre de 2014. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, houve aumento de 8 lojas (4%).

A receita bruta da Extrafarma totalizou R$ 359 milhões no segundo trimestre de 2015, aumento de 17% em relação ao segundo trimestre de 2014, principalmente em função do aumento da receita bruta do segmento varejo, decorrente do maior número médio de lojas e do crescimento de 12% no faturamento das lojas existentes há mais de um ano (same store sales), fruto da maturação de lojas e do reajuste anual dos preços de medicamentos autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED). Em relação ao primeiro trimestre de 2015, a receita bruta da empresa aumentou 6%, em função do reajuste anual dos preços referido acima. No primeiro semestre de 2015, a receita bruta da Extrafarma totalizou R$ 697 milhões, 40% acima do primeiro semestre de 2014.

O custo dos produtos vendidos da Extrafarma totalizou R$ 233 milhões no segundo trimestre de 2015, um aumento de 16% em relação ao segundo trimestre de 2014, principalmente em decorrência do maior volume de vendas e do reajuste anual dos preços de medicamentos autorizado pela CMED. O lucro bruto atingiu R$ 105 milhões, aumento de 15% em relação ao segundo trimestre de 2014, principalmente em função do crescimento da receita bruta do segmento varejo. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o custo dos produtos vendidos e o lucro bruto aumentaram 5% e 8%, respectivamente, principalmente em função do reajuste de preços de medicamentos autorizado pela CMED. No primeiro semestre de 2015, o custo dos produtos vendidos da Extrafarma totalizou R$ 455 milhões, 40% acima do primeiro semestre de 2014, enquanto o lucro bruto aumentou 36%, totalizando R$ 202 milhões.

As despesas gerais, administrativas e de vendas da Extrafarma totalizaram R$ 103 milhões no segundo trimestre de 2015, 26% acima do segundo trimestre de 2014, principalmente em função: do crescimento de 15% no número de lojas; do início da operação do novo centro de distribuição do Ceará; de aumentos nas despesas unitárias com pessoal; e da adição de despesas para estruturação do crescimento mais acelerado. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, as despesas gerais, administrativas e de vendas aumentaram 6%, em função de maiores despesas com pessoal, decorrente de acordo coletivo e abertura de novas lojas. No primeiro semestre de 2015, as despesas gerais, administrativas e de vendas da Extrafarma totalizaram R$ 200 milhões, 54% acima do primeiro semestre de 2014.

O EBITDA do segundo trimestre de 2015 da Extrafarma totalizou R$ 9 milhões, redução de 38% em relação ao segundo trimestre de 2014, em função da adição de despesas para estruturação do crescimento mais acelerado, incluindo o início da operação do novo centro de distribuição do Ceará, cujos benefícios se produzirão nos próximos anos. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o EBITDA aumentou 75%, em função dos efeitos de sazonalidade entre os períodos. No primeiro semestre de 2015, o EBITDA da Extrafarma totalizou R$ 14 milhões, 43% menor que no primeiro semestre de 2014.

Observação: exceto quando indicado, as informações da Extrafarma para o primeiro semestre de 2014 referem-se aos meses de fevereiro e junho.

 

Receita Líquida da Ultrapar no 2° Trimestre de 2015

A receita líquida consolidada da Ultrapar (UGPA3) cresceu 11% no segundo trimestre de 2015 em relação ao segundo trimestre de 2014, atingindo R$ 18,511 bilhões, em função do crescimento de receita na Ipiranga, Oxiteno, Ultragaz e da Extrafarma. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, a receita líquida apresentou aumento de 6%, principalmente em função da sazonalidade entre períodos.

No primeiro semestre de 2015, a receita líquida da Ultrapar (UGPA3) cresceu 10% em relação ao primeiro semestre de 2014, totalizando R$ 35.914 milhões.

Nos últimos doze meses, a receita líquida acumulada pela Ultrapar (UGPA3) foi de R$ 71,037 bilhões, valor 5% maior que receita líquida consolidada durante o ano exercício de 2014 (R$ 67,736 bilhões).

 

EBITDA da Ultrapar no 2° Trimestre de 2015

Em um trimestre com desaceleração dos indicadores econômicos, o EBITDA consolidado da Ultrapar (UGPA3) totalizou R$ 846 milhões no segundo trimestre de 2015, 13% acima do segundo trimestre de 2014, principalmente em função do crescimento de EBITDA na Ipiranga e Oxiteno, parcialmente compensado pela redução no EBITDA da Ultracargo em decorrência do incêndio no terminal de Santos. Adicionalmente, no segundo trimestre de 2015 houve o reconhecimento de receitas não recorrentes de: R$ 14 milhões, no âmbito da associação com a Extrafarma, referente à diferença entre o ajuste final de capital de giro e endividamento e o montante anteriormente provisionado em 31 de dezembro de 2014; e R$ 16 milhões, referentes a um processo judicial de uso de marca ganho pela Ultrapar (UGPA3). Excluindo as despesas relacionadas ao incêndio em Santos e as receitas não recorrentes acima mencionadas, o EBITDA da companhia teria crescido 19% em relação ao segundo trimestre de 2014. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o EBITDA reduziu 14%, principalmente em função dos movimentos no mercado interno e externo de combustíveis que geraram oportunidade de importação de produtos e benefícios temporários de ganho de estoque para Ipiranga no primeiro trimestre de 2015.

No primeiro semestre de 2015, o EBITDA da Ultrapar (UGPA3) totalizou R$ 1.832 milhões, um aumento de 26% em relação ao primeiro semestre de 2015.

 

Depreciação e Amortização da Ultrapar no 2° Trimestre de 2015

O total de custos e despesas Ultrapar (UGPA3) com depreciação e amortização no segundo trimestre de 2015 foi de R$ 242 milhões, 12% acima do segundo trimestre de 2014, em função dos investimentos realizados ao longo dos últimos 12 meses, com destaque para estratégia de inovação constante em serviços e conveniência nos postos da Ipiranga. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o total de custos e despesas com depreciação e amortização apresentou aumento de 2%.

No primeiro semestre de 2015, o total de custos e despesas com depreciação da Ultrapar (UGPA3) foi R$ 478 milhões, 11% acima do primeiro semestre de 2014.

 

Resultado Financeiro da Ultrapar no 2° Trimestre de 2015

O endividamento líquido da Ultrapar (UGPA3) ao final de junho de 2015 era de R$ 5,0 bilhões, em comparação a R$ 4,1 bilhões em junho de 2014. A companhia apresentou uma despesa financeira líquida de R$ 127 milhões no segundo trimestre de 2015, R$ 29 milhões acima do segundo trimestre de 2014, principalmente em função do maior CDI no período e do aumento no endividamento líquido, em linha com o crescimento da companhia. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, a despesa financeira líquida foi R$ 54 milhões menor, principalmente em função de efeitos cambiais no segundo trimestre de 2015.

No segundo semestre de 2015, a Ultrapar (UGPA3) apresentou uma despesa financeira líquida de R$ 308 milhões, R$ 95 milhões acima do segundo semestre de 2014.

 

Lucro Líquido da Ultrapar no 2° Trimestre de 2015

O lucro líquido da Ultrapar (UGPA3) do segundo trimestre de 2015 atingiu R$ 331 milhões, 10% acima do segundo trimestre de 2014, principalmente em função do crescimento do EBITDA entre os períodos. Em relação ao primeiro trimestre de 2015, o lucro líquido foi 14% menor.

No segundo semestre de 2015, a Ultrapar (UGPA3) acumulou um lucro líquido de R$ 718 milhões, 30% acima do primeiro semestre de 2014.

Considerando apenas o lucro consolidado atribuído aos sócios da empresa controladora, a companhia apresentou no segundo trimestre do ano um lucro líquido de R$ 329 milhões. Esse valor representa um crescimento de 10% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando a empresa lucrou R$ 299 milhões. Comparando com o primeiro trimestre de 2015, o lucro líquido da Ultrapar (UGPA3) diminuiu 15%. Entre janeiro e março de 2015, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 385 milhões.

No acumulado dos seis primeiros meses de 2015, o lucro consolidado atribuído aos sócios da Ultrapar (UGPA3) foi de R$ 713 milhões, valor 31% maior que o acumulado entre janeiro e junho de 2014 (R$ 546 milhões).

Nos últimos doze meses, o lucro líquido acumulado pela Ultrapar (UGPA3) foi de R$ 1,409 bilhão, valor 13% maior que o lucro líquido consolidado durante o ano exercício de 2014 (R$ 1,242 bilhão).

 

Ativo Total da Ultrapar em 30 de Junho de 2015

Os ativos totais da Ultrapar (UGPA3) somaram R$ 19,542 bilhões em 30 de junho de 2015. Esse valor representa um crescimento de 10% na comparação com o valor registrado em 30 de junho de 2014, quando a empresa detinha R$ 17,699 bilhões em ativos.

Comparando o resultado registrado em 30 de junho de 2015 com o último dia do trimestre anterior, o valor total de ativos administrados pela Ultrapar (UGPA3) diminuiu 2% nos três últimos meses. Em 31 de março de 2015, a empresa possuía R$ 19,934 bilhões em ativos totais.

 

Patrimônio Líquido Consolidado da Ultrapar em 30 de Junho de 2015

O patrimônio líquido consolidado da Ultrapar (UGPA3) totalizou R$ 8,106 bilhões em 30 de junho de 2015. Esse valor representa um crescimento de 7% em relação ao valor acumulado em 30 de junho de 2014, quando o patrimônio líquido da empresa somava R$ 7,596 bilhões.

Comparando o resultado acumulado em 30 de junho de 2015 com o último dia do trimestre anterior, o patrimônio líquido consolidado pela Ultrapar (UGPA3) aumentou 3%. Em 31 de março de 2014, o patrimônio líquido consolidado da companhia totalizava R$ 7,887 bilhões.

 

Investimentos da Ultrapar no 2° Trimestre de 2015

Os investimentos totais, líquidos de desinvestimentos e repagamentos realizados pela Ultrapar (UGPA3) somaram R$ 328 milhões no segundo trimestre de 2015.

Na Ipiranga, foram investidos R$ 198 milhões, direcionados principalmente à ampliação e manutenção da rede de postos e franquias.

Na Oxiteno, foram investidos R$ 31 milhões, direcionados principalmente à manutenção de suas unidades produtivas.

Na Ultragaz, foram investidos R$ 55 milhões, direcionados principalmente para novos clientes do segmento granel e vasilhames.

Ultracargo investiu R$ 3 milhões, direcionados principalmente à manutenção dos terminais.

Na Extrafarma, foram investidos R$ 16 milhões, direcionados principalmente à abertura de novas lojas e a sistemas de informação.

 

Pagamento de Dividendos da Ultrapar no 2° Trimestre de 2015

O Conselho de Administração da Ultrapar (UGPA3) deliberou nesta data o pagamento de R$ 437 milhões em dividendos, equivalentes a R$ 0,80 por ação, referentes à antecipação do exercício de 2015 a serem pagos a partir de 21 de agosto de 2015. Esse montante é 12% maior que os dividendos do primeiro semestre de 2014 e representa um dividend yield anualizado de 3% sobre o preço médio das ações da Ultrapar (UGPA3) no primeiro semestre de 2015.

 

A Ultrapar no Mercado de Capitais

O volume financeiro negociado da Ultrapar (UGPA3) no segundo trimestre de 2015 foi de R$ 134 milhões/dia, 66% acima da média de R$ 81 milhões/dia apresentada no segundo trimestre de 2014, considerando as negociações ocorridas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA) e na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE).

As ações da Ultrapar (UGPA3) negociadas na BM&FBOVESPA encerraram o segundo trimestre de 2015 cotadas a R$ 65,70, apresentando uma valorização de 1% no trimestre, enquanto o índice Ibovespa (IBOV) se valorizou 4% no mesmo período.

Na NYSE, as ações da Ultrapar (ULPPF) apresentaram valorização de 4% no segundo trimestre de 2015, enquanto o índice Dow Jones (DJI) encerrou o período com desvalorização de 1%..

Por fim, a Ultrapar (UGPA3) encerrou o segundo trimestre de 2015 com um valor de mercado de R$ 37 bilhões, 25% maior do que o apresentado no segundo trimestre de 2014.

 

Perspectiva Futura da Ultrapar

Apesar do cenário econômico permanecer desafiador, o desempenho do segundo trimestre reitera a tendência de crescimento da Ultrapar (UGPA3) para 2015 e no longo prazo, com base nas características dos negócios e no planejamento e execução consistentes da estratégia da companhia.

Na Ipiranga, os fortes e consistentes investimentos na ampliação da rede de postos e infraestrutura logística relacionada, com foco nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, continuarão a potencializar os benefícios do crescimento da frota de veículos no Brasil e da redução da informalidade. Além disso, a empresa continuará focando em ações de diferenciação, baseada na ampliação da oferta de produtos, serviços e conveniência, visando a fidelizar os clientes atuais e aumentar a base de consumidores, que passam a ter produtos e serviços de maior valor agregado, enquanto o revendedor ganha uma fonte adicional de receita e um posicionamento diferenciado, maximizando assim a rentabilidade da cadeia como um todo, inclusive da Ipiranga.

Oxiteno continuará com o foco em inovação, através do desenvolvimento de novos produtos, e seguirá capturando benefícios decorrentes da maturação dos investimentos realizados para a expansão da capacidade de produção no Brasil, em um cenário mais favorável de câmbio.

Ultragaz continuará focada em colher os benefícios advindos dos investimentos na captura de novos clientes e na gestão constante de custos e despesas.

Ultracargo, por sua vez, tem como prioridade de curto prazo analisar, esclarecer e gerenciar os impactos decorrentes do recente acidente em Santos sem deixar de estudar oportunidades derivadas da crescente demanda por armazenagem de granéis líquidos no Brasil.

Extrafarma continuará mantendo o foco na expansão mais acelerada da companhia ao longo de 2015.

 

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