Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros do Banco Santander (SANB3, SANB4 e SANB11) no 1° trimestre de 2015

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Em 31 de março de 2015, o Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o primeiro trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o primeiro trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

No Brasil, o Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) opera através de três segmentos: banco comercial (empréstimos pessoais, leasing, empréstimos corporativos, linhas de capital de giro e financiamento para comércio exterior); banco global de atacado (gerenciamento comercial, de câmbio, de investimentos, crédito e financiamentos, hipotecas, leasing, cartões de crédito, corretagem de títulos, e clube de compras); e gestão e seguro de ativos (seguros, planos de previdência, capitalização, corretagem de gestão e seguro de ativos). Os produtos e serviços do Santander BR são oferecidos para clientes individuais e empresas públicas e privadas de pequeno, médio e grande porte.

As principais subsidiárias da empresa são: Santander Seguros S/A, Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A e Santander Brasil Administradora de Consórcio Ltda.

 

Conjuntura Econômica do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

O lucro líquido gerencial do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) totalizou R$ 1.633 milhões no primeiro trimestre de 2015, com crescimento de 14,4% em doze meses e 7,3% no trimestre.

As receitas totais alcançaram R$ 9.968 milhões nos três primeiros meses de 2015, com aumento de 3,5% em doze meses (ou R$ 334 milhões) e aumento de 0,1% no trimestre. O resultado de crédito de liquidação duvidosa atingiu R$ 2.112 milhões, com redução de 10,0% em doze meses (ou R$ 234 milhões) e 0,8% no trimestre. As receitas totais líquidas de PDD apresentam crescimento de 7,8% em doze meses e 0,3% no trimestre.

As despesas gerais somaram R$ 4.103 milhões no primeiro trimestre de 2015, alta de 3,2% em doze meses (ou R$ 129 milhões), apresentando uma evolução bem inferior à inflação no período. No trimestre houve queda de 7,6%. O índice de eficiência atingiu 49,8% no primeiro trimestre de 2015, com alta de 0,5 p.p. em doze meses e melhora de 3,7 p.p. no trimestre.

A carteira de crédito total somou R$ 258.144 milhões em março de 2015, com crescimento de 15,3% em doze meses e 5,1% no trimestre. Cabe ressaltar que em fevereiro de 2015, concluímos a associação com o Bonsucesso, fortalecendo os negócios de crédito consignado. A consolidação desta nova operação impactou positivamente a carteira de crédito em R$ 1,7 bilhão. Portanto, excluindo este efeito e o impacto significativo da variação cambial, o crescimento desta carteira seria de 9,2% e 1,6%, em doze e três meses, respectivamente. A carteira de crédito ampliada somou R$ 324.737 milhões em março de 2015, com crescimento de 18,0% em doze meses e 4,6% no trimestre. Desconsiderando o efeito da associação com o Bonsucesso e a variação cambial, esta carteira apresentaria crescimento de 13,0% em doze meses e 1,8% no trimestre.

O crédito à pessoa física totalizou R$ 79.819 milhões ao final de março de 2015, registrando alta de 5,8% (ou R$ 4.373 milhões) em doze meses e 1,9% no trimestre.

O crescimento em doze meses foi impulsionado por crédito imobiliário, rural e cartões. No trimestre, a carteira foi impulsionada por crédito imobiliário e consignado.

A carteira de financiamento ao consumo totalizou R$ 36.178 milhões em março de 2015, com redução de 3,3% em doze meses (ou R$ 1.243 milhões) e de 1,6% no trimestre.

A carteira de pequenas e médias empresas totalizou R$ 31.643 milhões ao final de março de 2015, com redução de 0,7% em doze meses (ou R$ 234 milhões) e de 0,3% no trimestre.

A carteira de crédito de Grandes Empresas somou R$ 110.504 milhões, com crescimento de 39,5% em doze meses (ou R$ 31.295) e 11,9% no trimestre. A evolução dessa carteira, tanto em doze como em três meses, foi impactada positivamente pelo efeito da variação cambial. Excluindo este efeito, a carteira teria apresentado crescimento de 25,3% em doze meses e 5,3% no trimestre.

O total de captações com clientes alcançou R$ 260.722 milhões em março de 2015, com alta de 16,7% em doze meses e 3,6% no trimestre. As captações totais, que incluem fundos, atingiram R$ 469.267 milhões, com crescimento de 20,1% em relação ao mesmo período de 2014 e 3,9% no trimestre.

O patrimônio líquido, excluindo R$ 6.018 milhões referentes ao saldo de ágio, somou R$ 51.385 milhões em março de 2015. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) ajustado pelo ágio atingiu 12,8% no primeiro trimestre de 2015, aumento de 1,6 p.p. em doze meses e 0,8 p.p. no trimestre.

O índice de Basileia, calculado com base no conglomerado prudencial, alcançou 16.0% em março de 2015. O capital de nível I atingiu 14,5% e o nível II 1,5%. O índice de cobertura (acima de 90 dias) atingiu 180,8% em março de 2015.

 

Receita Líquida do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) somaram R$ 2.828 milhões no primeiro trimestre de 2015, alta de 7,4% em doze meses (ou R$ 195 milhões) e redução de 5,0% no trimestre. Cabe destacar que a evolução das comissões no trimestre está impactada pela sazonalidade típica do último trimestre do ano, além do efeito das comissões de seguros que detalhamos abaixo. Se excluirmos o impacto de seguros, o total de comissões apresentaria um crescimento trimestral de 0,1%.

A receita de serviços de cartões totalizou R$ 838 milhões e obteve queda de -9,6% em relação ao trimestre passado, de R$ 927 milhões. Em comparação ao primeiro trimestre de 2014, (R$ 821 milhões), obteve um acréscimo de 2,1%.

A receita de serviços conta corrente totalizou R$ 466 milhões e subiu 0,8% em relação ao trimestre passado, de R$ 462 milhões. Em comparação ao primeiro trimestre de 2014, (R$ 459 milhões), obteve um acréscimo de 1,5%.

A receita de serviços de administração de fundos, consórcios e bens totalizou R$ 260 milhões e caiu -2,5% em relação ao trimestre passado, de R$ 266 milhões. Em comparação ao primeiro trimestre de 2014, (R$ 236 milhões), obteve um acréscimo de 10,3%.

A receita de operações de crédito e garantias prestadas totalizou R$ 328 milhões e caiu 6,3% em relação ao trimestre passado, de R$ 350 milhões. Em comparação ao primeiro trimestre de 2014, (R$ 280 milhões), obteve um acréscimo de 16,9%.

A receita de cobranças e arrecadações totalizou R$ 233 milhões e caiu -6,0% em relação ao trimestre passado, de R$ 248 milhões. Em comparação ao primeiro trimestre de 2014, (R$ 128 milhões), obteve um acréscimo de 8,3%.

A receita de serviços de corretagem, custódia, colocação de títulos totalizou R$ 140 milhões e subiu 35,4% em relação ao trimestre passado, de R$ 103 milhões. Em comparação ao primeiro trimestre de 2014, (R$ 128 milhões), obteve um acréscimo de 9,1%.

 

Despesas do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

As despesas administrativas e de pessoal do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11), excluindo depreciação e amortização, somaram R$ 3.571 milhões no primeiro trimestre de 2015, alta de 0,9% em doze meses (ou R$ 32 milhões) e redução de 9,3% no trimestre. As despesas com pessoal, incluindo PLR, somaram R$ 1.861 milhões no primeiro trimestre de 2015, alta de 5,8% em doze meses (ou R$ 102 milhões). No trimestre, a redução de 5,8% decorreu, principalmente, de menores despesas com remuneração, encargos e treinamento.

As despesas administrativas, excluindo depreciação e amortização, totalizaram R$ 1.709 milhões no primeiro trimestre de 2015, registrando redução de 3,9% em doze meses (ou R$ 69 milhões). No trimestre, a melhora foi de 12,9%, em razão, principalmente, de menores despesas com “propaganda, promoções e publicidade” e “serviços técnicos especializados de terceiros”.

As despesas de depreciação e amortização totalizaram R$ 533 milhões no primeiro trimestre de 2015, com alta de 22,2% em doze meses (ou R$ 97 milhões) e de 6,1% no trimestre. A evolução em doze meses é explicada, principalmente, pela amortização de investimentos com tecnologia do Centro de processamento de dados de Campinas e da Getnet, iniciada após o primeiro trimestre de 2014.

As despesas gerais, incluindo depreciação e amortização, apresentaram crescimento de 3,2% (ou R$ 129 milhões) em doze meses, mantendo uma evolução bem inferior à inflação no período. No trimestre registrou redução de 7,6%. O índice de eficiência atingiu 49,8% no primeiro trimestre de 2015, registrando melhora de 3,7% em três meses.

 

Lucro Líquido do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

No 1º trimestre de 2015, o lucro líquido ajustado do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) atingiu 1,633 bilhão. Em comparação com o trimestre anterior, quando o lucro líquido atingiu 1,521 bilhão, o Santander obteve um acréscimo de 7,3%. Se compararmos o lucro líquido com o mesmo trimestre do ano passado, de R$ 1,428 bilhão, obtemos um acréscimo de 14,4%.

 

Patrimônio Líquido do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

O patrimônio líquido do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) totalizou no mesmo período R$ 57.403 milhões. Excluindo o saldo do ágio, o patrimônio líquido somou R$ 51.385 milhões.

 

Ativos Totais do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

Os ativos totais do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) registraram saldo de R$ 612.291 milhões em março de 2015, alta de 23,8% em doze meses e 3,8% no trimestre.

 

Margem Financeira do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

A margem financeira bruta do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11), incluindo resultado de operações financeiras, atingiu R$ 7.140 milhões no primeiro trimestre de 2015, com crescimento de 2,0% em relação ao ano anterior e 2,2% no trimestre.

As receitas oriundas das operações de crédito reduziram 4,9% (ou R$ 266 milhões) em doze meses e voltaram a apresentar crescimento no trimestre, com evolução de 0,5%. Nos mesmos períodos, o volume médio da carteira de crédito cresceu 11,1% e 4,2% respectivamente. A queda das receitas observada em doze meses reflete a redução do spread médio da carteira, que está associada, fundamentalmente, à mudança de mix de produtos e segmentos. As receitas de depósitos apresentaram aumento de 21,1% em doze meses e 5,1% no trimestre. Este aumento é explicado, em parte, pela elevação da taxa de juros (Selic) em ambos os períodos de  comparação. A linha de “Outros”, que considera o resultado do gap estrutural de taxa de juros do balanço, as receitas com clientes em atividades de tesouraria, entre outros, apresentou aumento de 26,4% (ou R$ 342 milhões) em doze meses e 7,4% no trimestre.

 

Carteira de Crédito do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

A carteira de crédito total do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) somou R$ 258.144 milhões ao final de março de 2015, com crescimento de 15,3% em doze meses e 5,1% no trimestre. Tanto em doze meses como no trimestre, a variação do Real frente ao Dólar impactou significativamente a carteira de crédito em moeda estrangeira, que inclui também as operações indexadas em Dólar. Além disso, em fevereiro de 2015, concluímos a associação com o Bonsucesso, fortalecendo os negócios de crédito consignado. A consolidação desta nova operação impactou positivamente a carteira de crédito em R$ 1,7 bilhão. Portanto, excluindo este efeito e o impacto da variação cambial, o crescimento desta carteira seria de 9,2% e 1,6%, em doze e três meses, respectivamente. O saldo da carteira em moeda estrangeira, incluindo as operações indexadas em Dólar, totalizou R$ 40,5 bilhões em março de 2015, aumento de 59,3% em relação ao saldo de R$ 25,4 bilhões em março de 2014, e de 23,4% no trimestre. A carteira de crédito ampliada, que inclui as outras operações com risco de crédito, ativos de adquirência e avais e fianças, somou R$ 324.737 milhões em março de 2015, com crescimento de 18,0% em doze meses e 4,6% no trimestre. Portanto, excluindo o impacto da associação com o Bonsucesso e da variação cambial, o crescimento da carteira ampliada seria de 13,0% e 1,8%, em doze e três meses, respectivamente.

 

Provisão para Devedores Duvidosos do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

O saldo das provisões para crédito de liquidação duvidosa do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) totalizou R$ 14.078 milhões em março de 2015, redução de 6,5% em doze meses e de 3,5% no trimestre. O índice de cobertura é obtido por meio da divisão do saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa, pelo saldo das operações vencidas há mais de 90 dias. Ao final de março de 2015, o indicador atingiu 180,8%, aumento de 4,2 p.p. em doze meses e 0,8% no trimestre.

 

Índice de Inadimplência do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

O índice de inadimplência do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11), superior a 90 dias, atingiu 3,0% do total da carteira de crédito, mostrando redução de 0,8% em doze meses e 0,3 p.p. em três meses. A inadimplência de pessoa física apresentou uma redução de 0,8% em doze meses e 0,5% no trimestre, alcançando 4,3%. No segmento de pessoa jurídica, a inadimplência mostrou redução de 0,6% em doze meses e 0,1% no trimestre, alcançando 2,0%.

O índice de inadimplência entre 15 e 90 dias, atingiu 4,3% em março de 2015, registrando redução de 1% em doze meses e alta de 0,2% quando comparado a dezembro de 2014. A inadimplência de pessoa física atingiu 6,8%, alta de 0,4% em doze meses e redução de 0,6% no trimestre. A inadimplência de pessoa jurídica recuou 0,7% em doze meses e aumentou 0,3%. no trimestre, atingindo 2,5%.

 

Índice de Basileia do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

O índice de Basileia do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) alcançou 16,0% em março de 2015, com redução de 2,3 p.p em relação ao mesmo período do ano anterior e de 1,5%. em relação a dezembro de 2014. Cabe mencionar que a partir de janeiro de 2015 o índice passa a ser apurado com base no conglomerado  prudencial, conforme Resolução n° 4.280/13. Assim, os números de março não são totalmente comparáveis com os períodos anteriores. Excluindo este efeito, os dois principais fatores que explicam a evolução anual são o aumento da carteira de crédito e o impacto do phasein do Basileia III. Já, a evolução trimestral, além dos dois fatores já mencionados, é explicada pelo crescimento das DTA’s (Deferred Tax Assets), decorrentes da variação cambial.

 

Pagamento de Dividendos do Banco Santander no 1° Trimestre de 2015

Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11) destacou, no primeiro de trimestre de 2015, o total de R$ 150 milhões em dividendos, com pagamento previsto para 28 de agosto de 2015. O Banco Santander mantém uma política de destaques de dividendos trimestrais e pagamentos semestrais.

 

O Banco Santander no Mercado de Capitais

Em 31 de março de 2015, o valor de mercado do Banco Santander (SANB3SANB4 e SANB11), considerando as cotações de fechamento das ações, ON e PN, era de R$ 53,1 bilhões, uma evolução de 4,5% em relação a 31 de março de 2014.

 

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