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Entenda por que a perda do grau de investimento da S&P foi uma péssima notícia para o Brasil

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Rio de Janeiro, 09 de Setembro de 2015 – A Standard & Poor’s (S&P), a mais tradicional agência de classificação de risco de crédito do mundo, optou por rebaixar o rating da dívida brasileira de BBB- para BB+ com perspectiva negativa e, consequentemente, retirar o grau de investimento obtido pelo país em 2008. Essa é uma péssima notícia, uma vez que o grau de investimento funciona como um selo de qualidade, que assegura aos investidores um menor risco de sofrerem calote caso decidam investir em títulos brasileiros.

A partir da nota de risco que determinado país recebeu de uma das três agências de classificação de risco de crédito com boa reputação internacional (S&P, Moody’s e Fitch Ratings), os investidores podem avaliar se a possibilidade de ganhos (por exemplo, com juros maiores) ao investir em títulos emitidos neste país compensa o risco de perder o capital investido com a instabilidade econômica local.

Além disso, alguns fundos de pensão internacionais, de países da Europa ou os Estados Unidos, por exemplo, seguem a regra de que só se pode investir em títulos de países que estão classificados com grau de investimento por agências internacionais. Por isso, esse rating permite que o país receba recursos de investidores interessados em aplicar seu dinheiro naquele local.

Por fim, a perda do grau de investimento na S&P significa também um forte revés para a equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que vem trabalhando para tentar melhorar o perfil das contas públicas visando não só o equilíbrio fiscal como também o risco de perda do chamado grau de investimento.

A S&P é a primeira das três principais agências de classificação de risco a tirar o grau de investimento do Brasil. Na Moody’s, o país encontra-se no último degrau de classificação, antes do grau especulativo. Já na Fitch, o Brasil segue dois degraus acima.

O Brasil conquistou o grau de investimento pelas agências internacionais Fitch Ratings e Standard & Poor’s em 2008. Em 2009, também conquistou a classificação pela Moody’s.

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