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Exportações brasileiras obtém o pior mês de Agosto desde 2009

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São Paulo, 17 de Setembro de 2015 – As exportações brasileiras somaram US$ 15.485 bilhões no oitavo mês do ano, alcançando o sétimo melhor resultado para meses de agosto desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços exportados para um mês de agosto desde 2009.

Na comparação com o sétimo mês do ano (US$ 18.533 bilhões), as vendas brasileiras para o exterior diminuíram 16,45%. A exportação de produtos básicos, que mais uma vez concentraram a grande maioria das exportações nacionais no mês (47,27%), registram queda mensal de -18,88%. A exportação de produtos industrializados por sua vez ocupa o segundo lugar (50,32%), também caiu de julho para agosto de 2015: -14,22%. Já se compararmos as vendas externas de agosto de 2015 com as vendas realizadas no mesmo mês do ano anterior (US$ 20.463 bilhões), percebe-se um forte decréscimo de -24,33%. Tal recuo foi impulsionado pela venda de produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados que decresceram (-18,88%), (-9,05%) e (-16,07%), respectivamente. Todos os demais produtos vendidos para o exterior no mês atual apresentaram retração quando comparados a agosto de 2014, exceto as vendas de celulose, aviões, polímero de etileno, e laminado plano de ferro ou aço.

Considerando os vinte e um dias úteis do mês, o país exportou, em média, US$ 737,4 milhões por dia em agosto de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que contou com vinte e um dias úteis, o país exportou em média 974,4 milhões por dia. Ainda na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ocorreu retração nas vendas de produtos básicos (-25,33%), semimanufaturados (-15,29%) e manufaturados (-16,07%).

Na comparação com julho de 2015, houve uma grande queda na média das vendas externas de produtos manufaturados (-16,07%). Também houve queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-9,05%) e produtos básicos (-18,88%) de um mês para o outro.

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em Agosto de 2015

No grupo dos básicos, os principais decréscimos foram: petróleo em bruto (-23,9%, para US$ 1,1 bilhão), bovinos vivos (-55,5%, para US$ 20,2 milhões), farelo de soja (-49,2%, para US$ 429,7 milhões), minérios de ferro (-49,1%, para US$ 971,3 milhões), algodão em bruto (-47,8%, para US$ 79,8 milhões), tripas e buchos de animais (-47,6%, para US$ 22,8 milhões), miudezas comestíveis de animais (-32,8%, US$ 28,2 milhões), fumo em folhas (-28,1%, US$ 180,4 milhões), carnes salgadas (-27,0%, para US$ 43,7 milhões), carne bovina (-24,3%, para 404,2 milhões). Destaca-se o crescimento nas vendas de minérios de alumínio (+40,6%, para US$ 25,2 milhões) e pimenta em grão (+12,5%, para US$ 19,6 milhões).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com agosto de 2014, houve decréscimo nas vendas principalmente por conta de: tubos de ferro fundido (-70,2%, para US$ 45,2 milhões), óleos combustíveis (-68,5%, US$ 115,4 milhões), máquinas para terraplanagem (-54,0%, US$ 80,1 milhões), açúcar refinado (-43,0%, para US$ 110,6 milhões), tratores (-31,5%, para US$ 74,2 milhões), veículos de carga (-26,5%, para US$ 98,1 milhões), calçados (-23,5%, para US$ 69,0 milhões) e máquinas para uso agrícola (-20,4%, US$ 45,2 milhões).

Quanto aos semimanufaturados, decresceram as vendas, principalmente, de borracha sintética e artificial (-42,2%, para US$ 12,0 milhões), açúcar em bruto (-42,0%, para US$ 435,8 milhões), couros e peles (-36,5%, US$ 169,0 milhões) catodos de níquel (-33,0%, US$ 14,6 milhões), estanho em bruto (-21,4%, US$ 9,0 milhões), alumínio em bruto (-18,9%, para US$ 41,7 milhões) e ferro-ligas (-15,5%, US$ 172,8 milhões). Destaca-se o crescimento nas vendas de óleo de soja em bruto (+46,4%, para US$ 173,7 milhões).

 

Exportações Acumuladas no Ano

Nos primeiros oito meses de 2015, houve retração nas exportações de produtos básicos (-22,2%), manufaturados (-11,5%) e semimanufaturados (-7,2%)

Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição de receita de: bovinos vivos (-67%, para US$ 169 milhões), minérios de ferro (-47,6%, para US$ 9,5 bilhões), tripas e buchos de animais (-32,5%, para US$ 234 milhões), miudezas comestíveis de animais (-24,2%, para US$ 256 milhões), carne bovina (-24,2%, para US$ 2,9 bilhões), arroz em grãos (-23,9%, para US$ 207 milhões), petróleo em bruto (-21,8%, para US$ 8,5 bilhões), farelo de soja (-19,2%, para US$ 4,0 bilhões), soja em grão (-17,2%, para US$ 17,7 bilhões) e carnes salgadas (-18,6%, para US$ 309 milhões).

No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente de: plataformas de perfuração (-63,1%, US$ 731 milhões), óleos combustíveis (-61,5%, para US$ 1,0 bilhão), hidrocarbonetos e seus derivados halogenados (-36,7%, para US$ 518 milhões), maquinas para uso agrícola (-29,4%, para US$ 339 milhões), tubos de ferro fundido (-29,2%, para US$ 712 milhões), ), maquinas para terraplanagem (-28,7%, para US$ 904 milhões),  etanol (-23,0%, para US$ 484 milhões), motores e geradores (-22,7%, para US$ 1,0 bilhão) e pneumáticos (-18,9%, para US$ 723,8 milhões).

Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: açúcar em bruto (-20,5%, para US$ 3,7 bilhões), couros e peles (-19,3%, para US$ 1,6 bilhão), estanho em bruto (-15,5%, para US$ 84,9 milhões), ferro-ligas (-14,5%, para US$ 1,6 bilhão), borracha sintética e artificial (-13,4%, para US$ 135,5 milhões), catodos de níquel (-9,7%, US$ 136 milhões), ferro fundido (-9,3%, US$ 536 milhões) e óleo de soja em bruto (-7,7%, para US$ 688 milhões).

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