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IBGE: Pesquisa sobre o número de horas pagas na indústria brasileira em Julho de 2015

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São Paulo, 21 de Setembro de 2015 – Em julho de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, apontou recuo de 1,2% frente ao mês imediatamente anterior, acumulando nesse período perda de 4,6%. As taxas de folha de pagamento no ano foram: +1,3% em junho, -1,3% em maio, -1,1% em abril, +0,3% em março, 0,0% em fevereiro e +0,1% em janeiro.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 7,2% em julho de 2015, vigésima sexta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde julho de 2009 (-7,3%). O índice acumulado de janeiro a julho de 2015 mostrou recuo de 6,0%, intensificando o ritmo de queda frente ao fechamento do primeiro semestre do ano (-5,8%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -5,3% em junho para -5,5% em julho, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em julho de 2015, o número de horas pagas recuou 7,2% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que os dezoito ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-13,4%), alimentos e bebidas (-3,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,1%), máquinas e equipamentos (-8,8%), produtos de metal (-10,4%), outros produtos da indústria de transformação (-11,0%), borracha e plástico (-8,4%), calçados e couro (-8,7%), vestuário (-5,0%), metalurgia básica (-9,4%), produtos têxteis (-5,5%), papel e gráfica (-4,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,7%).

No índice acumulado nos sete primeiros meses de 2015 houve recuo de 6,0% no número de horas pagas, com os dezoito setores pesquisados apontando redução. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de meios de transporte (-10,9%), produtos de metal (-10,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,0%), alimentos e bebidas (-2,7%), máquinas e equipamentos (-7,7%), outros produtos da indústria de transformação (-9,6%), calçados e couro (-9,6%), vestuário (-5,0%), metalurgia básica (-8,5%), papel e gráfica (-4,4%), minerais não-metálicos (-3,8%), borracha e plástico (-3,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-8,7%).

Conclusão

Em síntese, o total do pessoal ocupado assalariado e o número de horas pagas na indústria permaneceram com o comportamento de menor intensidade, com o  primeiro apontando o sétimo resultado negativo consecutivo no confronto com o mês imediatamente anterior; e o segundo registrando o quinto mês em sequência de queda nesse mesmo tipo de comparação. Vale destacar que esses resultados refletem, especialmente, a diminuição de ritmo que marca a produção industrial desde o último trimestre de 2013, com redução de 12,1% desde outubro de 2013. Nesse mesmo período, o total do pessoal ocupado e do número de horas pagas também mostraram perdas: de -8,9% e de -9,9%, respectivamente. A evolução do índice de média móvel trimestral reforça esse quadro de menor intensidade do mercado de trabalho do setor industrial, já que esse indicador prosseguiu, nas duas variáveis, com o desempenho predominantemente negativo desde o fim do primeiro semestre de 2013.

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