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Importações brasileiras diminuem 33,72% em Agosto de 2015

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São Paulo, 22 de Setembro de 2015 – As importações brasileiras somaram US$ 12.796 bilhões no oitavo mês do ano, alcançando o sétimo maior valor para meses de agosto desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços  para um mês de agosto desde 2009.

Na comparação com o sétimo mês do ano (US$ 16.147 bilhões), as compras brasileiras oriundas do exterior caíram 20,75%. Todos os tipos de produtos importados pelo país mensalmente registraram variação negativa. Comparando as compras externas de agosto de 2015 com as compras realizadas no mesmo mês do ano anterior (US$ 19.305 bilhões), percebe-se um forte decréscimo de -33,72%. Tal recuo foi puxado, principalmente, pela queda nas compras de combustíveis e lubrificantes, que decresceram -64,92% entre os períodos.

Considerando os vinte e um dias úteis do mês, o país importou, em média, US$ 609,3 milhões por dia em agosto de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que também teve vinte e um dias úteis, houve retração de importação em todas as categorias de produtos.

Já na comparação com julho de 2015, todas as cinco principais categorias registraram queda na importação diária: Combustíveis e Lubrificantes (-41,71%), Matérias-Primas (-19,91%), bens de consumo duráveis (-12,12%) e a de bens de consumo não duráveis (-13,17%), e bens de capital (-18,67%).

Confira todos os detalhes sobre as importações brasileiras em Agosto de 2015

No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela diminuição dos preços de petróleo, naftas, óleos combustíveis, gasolina, gás natural e carvão.

No segmento de matérias-primas e intermediários, caíram as aquisições de produtos alimentícios (-52,5%), produtos minerais (-48,2%), materiais de construção (-40,8%), matérias primas para a agricultura (-40,4%), partes e peças de produtos intermediários (-31,7%), acessórios de equipamentos de transporte (-28,3%), produtos agropecuários não-alimentícios (-26,4%), alimentos para animais (-23,5%) e produtos químicos e farmacêuticos (-20,2%).

No segmento bens de consumo, houve queda de 23,9% nas aquisições de bens duráveis de 19,8% nas aquisições de bens não-duráveis. As principais retrações em bens de consumo duráveis foram observadas nas importações de automóveis de passageiros (-27,5%), móveis e outros equipamentos para casa (-26,0%), utensílios domésticos (-22,8%), objetos de adorno (-21,8%) e máquinas e aparelhos de uso doméstico (-21,3%). E as principais retrações em bens de consumo não-duráveis foram observadas em produtos farmacêuticos (-28,4%), produtos alimentícios (-17,8%), vestuário e outras confecções têxteis (-17,8%) e produtos de toucador (-16,0%).

Com relação a bens de capital, decresceram os seguintes itens: equipamento fixo de transporte (-43,3%), partes e peças de bens de capital para a agricultura (-36,3%), acessórios de maquinaria industrial (-33,0%), máquinas e ferramentas (-25,8%), máquinas e aparelhos de escritório e uso científico (-25,0%) partes e peças de bens de capital para a indústria (-25,0%), ferramentas (-19,4%),  maquinaria industrial (-15,0%).

Importações Acumuladas no Ano

A retração dos gastos com matérias-primas e produtos intermediários, categoria de maior relevância nas importações brasileiras – respondendo por 47,0% das compras totais acumuladas de janeiro a agosto de 2015, atribuiu-se, principalmente, à retração de produtos alimentícios (-34,7%), materiais de construção (-26,3%), acessórios de equipamento de transporte (-21,3%), partes e peças de produtos intermediários (-20,5%) e produtos minerais (-19,0%).

Dentre os bens de capital, observaram-se quedas nas aquisições de acessórios de maquinaria industrial (-26,0%), partes e peças para bens de capital para agricultura (-24,3%), máquinas e ferramentas (-24,2%), maquinaria industrial (-17,8%), partes e peças para bens de capital para a indústria (-10,9%) e ferramentas (-8,7%).

Com respeito a bens de consumo, decresceram as aquisições de bens duráveis (-20,7%) e as de bens não-duráveis (-7,6%). No rol dos bens duráveis, as quedas registraram-se em automóveis de passageiros (-27,4%), máquinas e aparelhos de uso doméstico (-20,8%), partes e peças de bens de consumo duráveis (-16,0%), móveis e outros equipamentos para casa (-15,3%) e objetos de adorno e uso pessoal (-14,4%). As compras de não-duráveis tiveram a queda justificada pela retração de produtos de toucador (-13,0%), produtos alimentícios (-10,9%), produtos farmacêuticos (-6,8%) e bebidas e tabacos (-5,4%).

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