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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da BM&FBOVESPA (BVMF3) no 2° trimestre de 2015

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Em 13 de Agosto de 2015, a BM&FBOVESPA divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o segundo trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o segundo trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

BM&FBOVESPA (BVMF3) é uma companhia formada, em 2008, a partir da integração das operações da Bolsa de Valores de São Paulo e da Bolsa de Mercadorias & Futuros. Como principal instituição brasileira de intermediação para operações do mercado de capitais, a companhia desenvolve, implanta e provê sistemas para a negociação de ações, derivativos de ações, títulos de renda fixa, títulos públicos federais, derivativos financeiros, moedas à vista e commodities agropecuárias.

Por meio de suas plataformas de negociação, realiza o registro, a compensação e a liquidação de ativos e valores mobiliários transacionados e a listagem de ações e de outros ativos, bem como divulga informação de suporte ao mercado. A companhia também atua como depositária central dos ativos negociados em seus ambientes, além de licenciar softwares e índices.

A BM&FBOVESPA (BVMF3) ainda exerce o papel de fomentar o mercado de capitais brasileiro. Para tanto, desenvolve inúmeros programas de educação e popularização de seus produtos e serviços. Também gerencia investimentos sociais, com foco no desenvolvimento de comunidades que se relacionam com seu universo. Tendo em vista sua área de atuação, a BM&FBOVESPA (BVMF3) está sujeita à regulação e à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários e do Banco Central do Brasil.

 

 

Conjuntura Econômica da BM&FBOVESPA no 2° Trimestre de 2015

A BM&FBOVESPA (BVMF3) no segmento BM&F, o volume médio diário negociado (ADV) foi 28,2% superior e a receita por contrato (RPC) média aumentou  2,2% na comparação com o segundo trimestre de 2014. No segmento Bovespa, o volume médio diário negociado (ADTV) cresceu 5,7% na comparação anual devido ao aumento no turnover velocity, enquanto as margens ficaram estáveis.

O Tesouro Direto manteve sua trajetória de crescimento, alcançando novos recordes no estoque médio em custódia (+39,1% sobre o segundo trimestre de 2014) e  número médio de investidores (+43,8% sobre segundo trimestre de 2014).

As despesas ajustadas alcançaram R$141,7 milhões no segundo trimestre de 2015, aumento de 5,6% na comparação com o segundo trimestre de 2014, abaixo da inflação média do período.

Foram R$254,4 milhões de juros sobre o capital próprio, totalizando 80% do lucro líquido societário.

A recompra de ações atingiu R$286,8 milhões entre janeiro e julho de 2015, totalizando 26,2 milhões de ações.

 

 

As receitas da BM&FBOVESPA no 2° Trimestre de 2015

A receita total da BM&FBOVESPA (BVMF3) atingiu R$ 615,4 milhões, crescimento de 19,4% sobre o segundo trimestre de 2014, principalmente devido ao aumento de receitas nos segmentos BM&F e Bovespa combinado com aumento de receitas não relacionadas a volumes.

A receita líquida atingiu R$554,6 milhões no segundo trimestre de 2015, crescimento de 19,6% sobre o segundo trimestre de 2014.

As receitas de negociação e pós-negociação nos mercados de derivativos e de ações representaram 78,6% da receita total no segundo trimestre de 2015, atingindo R$484,0 milhões, alta de 19,7% sobre o mesmo período do ano anterior.

No Segmento BM&F- negociação, compensação e liquidação atingiu R$258,0 milhões (41,9% da receita total), 33,1% maior que no segundo trimestre de 2014, resultado do aumento de 28,2% no ADV combinado com a alta de 2,2% na RPC média no período.

No Segmento Bovespa- negociação, compensação e liquidação totalizou R$240,3 milhões (39,0% da receita total), crescimento de 8,3% em comparação com o segundo trimestre de 2014.

As receitas de negociação e pós-negociação (transações) atingiram R$230,7 milhões, alta de 7,7% no período, refletindo o aumento do nível de atividade do mercado. Além disso, outras receitas do segmento Bovespa atingiram R$9,5 milhões, 26,0% acima do ano anterior, principalmente por conta das taxas de liquidação de ofertas públicas durante o segundo trimestre de 2015.

Os mercados de derivativos foram as principais fontes de receita da Companhia no trimestre (44,6% da receita total), sendo os derivativos financeiros e de mercadorias do segmento BM&F responsáveis por 41,1% e as opções/termos sobre ações e índices no segmento Bovespa representando outros 3,5%. Receitas de negociação no mercado à vista de ações somaram 5,0% do total de receitas.

As receitas não relacionadas a volumes atingiram R$117,1 milhões no segundo trimestre de 2015 (19,0% da receita total), crescimento de 17,2% sobre o mesmo período do ano anterior. Os principais destaques foram: Aluguel de ativos: atingiu R$27,3 milhões (4,4% do total), alta de 27,9% sobre o segundo trimestre de 2014, explicada pela alta de 18,8% no volume médio de contratos em aberto, combinada com alterações na política de preços desse mercado, que removeu os rebates dados a alguns clientes, a partir de janeiro de 2015. Depositária: totalizou R$35,6 milhões (5,8% do total), aumento de 20,2% sobre o segundo trimestre de 2015. Esse desempenho é resultado do crescimento de 45,0% das receitas geradas pelo Tesouro Direto que atingiram R$10,2 milhões no segundo trimestre de 2015 e de ajustes nos preços cobrados pela depositária a partir de abril de 2015. Market Data (Vendors): a receita da venda de sinal de dados somou R$18,8 milhões (3,0% do total), alta de 10,2% sobre o segundo trimestre de 2014, reflexo, em especial, da depreciação do Real frente ao Dólar no período, já que mais de 60% dessa receita é referenciada na moeda norte-americana.

 

 

As despesas da BM&FBOVESPA no 2° Trimestre de 2015

As despesas da BM&FBOVESPA (BVMF3) totalizaram R$198,0 milhões no segundo trimestre de 2015, alta de 11,9% na comparação com o mesmo período de 2014.

As despesas ajustadas no segundo trimestre de 2015, totalizaram R$141,7 milhões, 5,6% de aumento sobre o segundo trimestre de 2014. No primeiro semestre de 2015 as despesas ajustadas atingiram R$280,3 milhões, alta de 3,6% na comparação do ano, mantendo-se abaixo da inflação média do período. A Companhia se empenhou na gestão disciplinada de despesas para mitigar os efeitos do cenário de alta inflação (IPCA de 8,9% no período de 12 meses até junho de 2015).

As despesas com pessoal totalizaram R$103,2 milhões no segundo trimestre de 2015, 20,7% de alta sobre o segundo trimestre de 2014, principalmente devido ao impacto da adoção do plano de concessão de ações como parte do plano de incentivos de longo prazo da Companhia. As despesas relacionadas ao plano de concessão de ações somaram R$22,1 milhões no  segundo trimestre de 2015 e incluem: despesa recorrente de R$9,9 milhões relacionada ao principal e R$9,3 milhões de provisão de encargos sobre o principal, que serão pagos no momento da entrega das ações aos beneficiários e despesa não recorrente de R$2,9 milhões relacionada ao cancelamento do plano de opções de ações (conforme Comunicado ao Mercado de 4/2/2015).

As despesas com processamento de dados totalizaram R$30,8 milhões, alta de 11,6% comparada com o segundo trimestre de 2014, principalmente como consequência do aumento de despesas com manutenção relacionadas à fase de derivativos da nova Clearing BM&FBOVESPA, que foi implantada em agosto de 2014, e ao novo data center.

As despesas com depreciação e amortização totalizaram R$28,1 milhões, estável na comparação com o  segundo trimestre de 2014 e 8,1% menor na comparação com o primeiro trimestre de 2015, devido à conclusão da depreciação e amortização de equipamentos e sistemas.

As despesas com serviços de terceiros somaram R$ 9,9 milhões, alta de 8,3% sobre o segundo trimestre de 2014, principalmente por conta do aumento de despesas com serviços de consultoria e honorários advocatícios.

As despesas com impostos atingiram R$2,1 milhões, queda de 68,9% sobre o mesmo período do ano anterior. A partir de janeiro de 2015 impostos sobre dividendos recebidos do CME Group não são mais reconhecidos como despesas, refletindo mudanças introduzidas pela Lei 12.973/14 (no segundo trimestre de 2014, impostos sobre dividendos recebidos do CME Group totalizaram R$5,3 milhões e foram tratados, sob o regime anterior, como despesa). Com essas mudanças, os dividendos recebidos do CME Group passaram a impactar a base de cálculo de imposto de renda e contribuição social da BM&FBOVESPA (ver item “imposto de renda e contribuição social” abaixo).

As despesas diversas somaram R$15,4 milhões, alta de 58,5% sobre o segundo trimestre de 2014, devido ao aumento de custos com energia elétrica (inflação média de energia oficial de 58,4% nos 12 meses até junho de 2015) e com provisões.

 

 

Resultado Financeiro da BM&FBOVESPA no 2° Trimestre de 2015

O resultado financeiro da BM&FBOVESPA (BVMF3) atingiu R$71,4 milhões no segundo trimestre de 2015, alta de 20,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. As receitas financeiras cresceram 38,4% e somaram R$123,9 milhões, principalmente como reflexo do aumento da taxa de juros e do caixa médio do período. Esse crescimento foi parcialmente neutralizado pela alta de 73,9% das despesas financeiras, principalmente devido à apreciação da moeda norte-americana frente ao Real neste período, que refletiu no montante dos juros relacionados à dívida emitida no exterior. Ainda, a variação cambial impactou as demais linhas do ativo e do passivo do balanço e, consequentemente, as receitas e despesas financeiras da Companhia, sem efeito relevante no resultado financeiro

 

 

Lucro líquido da BM&FBOVESPA no 2° Trimestre de 2015

O lucro líquido atribuído aos acionistas da BM&FBOVESPA (BVMF3) foi de R$318,0 milhões, alta de 27,2% sobre o segundo trimestre de 2014, refletindo o  aumento do resultado operacional e financeiro, combinado com a redução da alíquota efetiva de imposto.

O lucro líquido ajustado foi de R$436,8 milhões no segundo trimestre de 2015, alta de 17,2% sobre o mesmo período de 2014, enquanto que o LPA ajustada cresceu 19,8%, para R$0,243 no segundo trimestre de 2015, refletindo a execução do programa de recompra de ações da Companhia no período.

 

 

Patrimônio Líquido da BM&FBOVESPA no 2° Trimestre de 2015

O Patrimônio Líquido da BM&FBOVESPA (BVMF3) no segundo trimestre de 2015 totalizou R$ 19.427,518 milhões, 2,31% superior ao registrado no quarto trimestre de 2014 (R$ 18.988,403 milhões).

 

 

Ativos totais da BM&FBOVESPA no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015, os ativos totais da BM&FBOVESPA (BVMF3) totalizaram R$ 26.197.844. Este resultado é 3,70% superior ao quarto trimestre de 2014, quando registrou R$ 25.263,482 milhões.

 

 

Programa de investimento da BM&FBOVESPA no 2° Trimestre de 2015

A BM&FBOVESPA (BVMF3), no segundo trimestre de 2015, realizou investimentos de R$76,6 milhões, dos quais R$75,5 milhões foram destinados à tecnologia e infraestrutura, em especial a fase de ações da nova Clearing BM&FBOVESPA. Ao longo do primeiro semestre, foram investidos R$119,0 milhões. Os intervalos de orçamentos de investimentos são de R$200 milhões a R$230 milhões para 2015 e de R$165 milhões a R$195 milhões para 2016.

 

 

Pagamento de Dividendos da BM&FBOVESPA no 2° Trimestre de 2015

Os proventos da BM&FBOVESPA (BVMF3) totalizaram R$254,4 milhões em juros sobre capital próprio (80% do lucro societário do segundo trimestre de 2015) com o pagamento em 8/9/2015. A BM&FBOVESPA (BVMF3) optou por distribuir os proventos do segundo trimestre de 2015 por meio de juros sobre capital próprio, possibilitando a geração de prejuízos fiscais a serem compensados no futuro contra o lucro tributável. Esta decisão leva em consideração as mudanças trazidas pela Lei 12.973/14, que alterou a forma como o lucro de coligadas no exterior impacta prejuízos fiscais gerados pela Companhia. Isso permitirá que a Companhia atinja de forma mais efetiva seus objetivos por meio de uma combinação diferente entre juros sobre o capital próprio, dividendos e recompra de ações de agora em diante.

A recompra de ações totalizou 10,2 milhões de ações, que foram recompradas no segundo trimestre de 2015 e um adicional de 9,2 milhões de ações em julho de 2015, a um preço médio ponderado pelo volume de R$11,50 por ação, totalizando R$ 223,1 milhões. Desde o início do programa atual, em janeiro de 2015 (vigência de um ano), foram recompradas 26,2 milhões de ações, até julho de 2015 (de um total de até 60 milhões de ações).

 

 

A BM&FBOVESPA no Mercado de Capitais

Constituída em 14 de Dezembro de 2007, a BM&FBOVESPA (BVMF3) passou a ser listada no Mercado Bovespa em 20 de Agosto de 2008. Desde então, as ações da empresa passaram a pertencer à lista de ativos do Novo Mercado da principal bolsa de valores brasileira. Das 1.815.000.000 ações ordinárias BVMF3 que compõem o capital social da BM&FBOVESPA, 1.778.324.029 estão em circulação no mercado.

Dentre os direitos que a BM&FBOVESPA (BVMF3) garante ao acionista BVMF3, estão: o direito de tag along de 100%; o direito a voto pleno; o direito ao dividendo mínimo obrigatório; e o direito a reembolso de capital.

BM&FBOVESPA (BVMF3) assegura ao investidor detentor de ações ordinárias BVMF3 o direito de tag along de 100% sobre o preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa.

 

 

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