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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Brasil Foods (BRFS3) no 1° trimestre de 2015

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No dia 28 de Abril de 2015, a Brasil Foods (BRF) divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o primeiro trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o primeiro trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

Brasil Foods é uma empresa de alimentos focada na produção e venda de carne de aves, carne suína, cortes de carne bovina, leite e derivados e produtos de alimentos processados sob diversas marcas. Os produtos processados incluem carnes de ave (chester e peru) marinadas e congeladas, carnes especiais, carnes processadas congeladas, entradas preparadas e congeladas, produtos em porções e produtos fatiados. Também vende margarina, sucos, produtos à base de soja, ração para animais, massas frescas, sobremesas e sanduíches. A empresa é resultado da fusão das empresas Sadia e Perdigão.

 

 

Desempenho Operacional da Brasil Foods no 1° Trimestre de 2015

O lucro bruto da BRF (BRFS3) ficou 21,8% acima na comparação anual, o que representou uma melhora de 4,2% de margem bruta no período.

O EBITDA consolidado atingiu R$951,1 milhões no primeiro trimestre de 2015, apresentando crescimento de 11,2% anual e margem EBITDA de 13,5%, um ganho de 0,7% na mesma comparação.

O lucro líquido totalizou R$461,6 milhões no trimetre, +42,8% a/a, com margem de 6,5% contra 4,8% na comparação com o ano anterior.

Os investimentos realizados no  primeiro trimestre de 2015 totalizaram R$312,8 milhões, ficando 6,9% abaixo na comparação a/a, devido à menores investimentos em expansão da capacidade produtiva, em linha com a estratégia da Companhia. Está incluso neste valor, o montante de R$132,2 milhões de investimento em ativos biológicos.

A BRF apresentou no  primeiro trimestre de 2015 um retorno sobre o capital investido (ROIC – Return on Invested Capital) de 12,3%, contra 7,2% no primeiro trimestre de 2014 e 11,7% no quarto trimestre de 2014. Esta melhora vem em decorrência dos melhores resultados da Companhia, assim como devido a gestão de investimentos mais eficiente, tanto em CAPEX quanto em capital de giro.

O ciclo financeiro do primeiro trimestre de 2015 fechou em 32,6 dias, comparado a 41,8 dias no  primeiro trimestre de 2014 e a 36,9 dias no quarto trimestre de 2014.

O fluxo de caixa simplificado (FCF) foi de R$1,1 bilhão no primeiro trimestre de 2015, totalizando R$4,1 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses, o que representa melhora de 57,8% na comparação anual.

A Companhia encerrou o trimestre com dívida líquida sobre EBITDA11 (últimos doze meses) de 1,26x, ante 1,04x no quarto trimestre de 2014, apesar da melhor geração operacional no período, este múltiplo ficou acima do último trimestre devido ao impacto da variação cambial sobre a dívida líquida da Companhia.

 

 

Receita Operacional Líquida da Brasil Foods no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, a Receita operacional líquida consolidada da BRF (BRFS3) totalizou R$7,0 bilhões, 5,1% ao ano, impulsionada por um preço médio em reais 13,3% mais alto, e pelo resultado positivo nas regiões Brasil, MEA e Ásia, onde o aumento dos preços médios em reais superou a redução de volumes.

Na comparação trimestral, houve queda de 12,4% na ROL devido à alta sazonalidade registrada no último trimestre do ano, principalmente no Brasil, como também à excelente performance de vendas dos itens comemorativos no período. Além disso, vale lembrar que a Companhia registrou um resultado atípico nos mercados internacionais no quarto trimestre de 2014, que foi positivamente impactado pela sanção russa de aves e suínos imposta aos Estados Unidos e à União Europeia, além de uma oferta equilibrada de aves nos principais mercados onde atua.

 

 

EBITDA da Brasil Foods no 1° Trimestre de 2015

O EBTIDA da BRF (BRFS3) atingiu R$951,1 milhões no primeiro trimestre de 2015, apresentando um crescimento de 11,2% ao ano e uma margem EBITDA de 13,5%, 0,7% ao ano. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o EBITDA registrou queda de 46,0%, o que resultou em uma margem EBITDA 8,4% abaixo ao trimestre. Se fosse feito um ajuste para os itens não recorrentes do trimestre, já mencionados no item de outros resultados operacionais, e também um ajuste para a variação negativa da equivalência patrimonial provocada pela participação na Minerva, o EBITDA passaria a ser de R$ 1.155,0 milhões e uma margem EBITDA de 16,4%.

 

Custo do produto vendido (CPV) da Brasil Foods no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, o Custo do produto vendido (CPV) da BRF (BRFS3) totalizou R$4,9 bilhões, apresentando leve queda de 0,9% na comparação ao ano. O CPV como percentual da Receita operacional líquida, apresentou queda de 4,2% passando de 73,5% no primeiro trimestre de 2014 para 69,3% no primeiro trimestre de 2015. Esta variação é decorrente do menor custo tanto da soja em grão (-8,08%) quanto do farelo de soja (-3,81%) em comparação ao mesmo período do ano anterior, o que impactou positivamente este resultado, apesar do aumento do custo do milho na mesma comparação (2,95%).

Dentre os principais fatores que afetaram o CPV no trimestre, vale mencionar ainda o impacto da desvalorização do real em relação ao dólar nos custos com embalagens e insumos, maiores custos de energia e maiores custos de conversão alimentar em decorrência da greve dos caminhoneiros. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o CPV teve o impacto de um aumento do custo do milho (10,2%) e do farelo de soja (13,1%) que resultou em um aumento de 2,7% no CPV como percentual da Receita Operacional Líquida (ROL) na comparação ao trimestre.

 

 

Lucro Líquido da Brasil Foods no 1° Trimestre de 2015

Considerando somente as operações continuadas, o lucro líquido da BRF (BRFS3) totalizou R$461,6 milhões no primeiro trimestre de 2015, apresentando um crescimento de 42,8% ao ano e uma margem líquida de 6,5%, 1,7% acima na comparação ao ano. Tal resultado foi decorrência do melhor desempenho operacional, em conjunto com uma redução nas despesas financeiras líquidas no primeiro trimestre de 2015 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já na comparação trimestral, o lucro líquido apresentou queda de 53,4%, com contração de 5,8% na margem líquida, conforme já explicado anteriormente.

O lucro líquido total da Companhia no primeiro trimestre de 2015 (incluindo operações descontinuadas), totalizou R$464,6 milhões, registrando um aumento de 47,3% na comparação ao ano e uma expansão de 1,8% na margem líquida.

Em relação ao quarto trimestre de 2014, o lucro líquido total da Companhia apresentou queda de 54,4% e uma contração de 5,6% na margem líquida.

 

 

Lucro Bruto da Brasil Foods no 1° Trimestre de 2015

O Lucro Bruto da BRF (BRFS3) do primeiro trimestre de 2015 registrou importante crescimento de 21,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando R$2,2 bilhões. A margem bruta obteve incremento de 4,2%, indo de 26,5% no primeiro trimestre de 2014 para 30,7% no primeiro trimestre de 2015. Tal aumento foi principalmente impulsionado por melhores preços médios em reais em todas as regiões, com destaque para LATAM (+32,9% a/a), MEA (+23,0% ao ano) e Ásia (+17,8% ao ano).

Na comparação com o quarto trimestre de 2014, o lucro bruto apresentou queda de 19,5%, passando de 33,4% para 30,7% da Receita Operacional Líquida, devido ao impacto de sazonalidade na receita, já mencionado anteriormente, e redução de volumes e preços nas regiões internacionais em decorrência do efeito Rússia e Venezuela.

 

 

Patrimônio Líquido da Brasil Foods no 1° Trimestre de 2015

Em trinta e um de março de 2015 o patrimônio líquido da BRF (BRFS3) totalizou o valor de R$14,9 bilhões ante R$15,7 bilhões em trinta e um de dezembro de 2014, devido principalmente ao programa de recompra de ações anunciado em dezoito de dezembro de 2014.

 

 

Despesas operacionais da Brasil Foods no 1° Trimestre de 2015

As despesas operacionais da BRF (BRFS3) no primeiro trimestre de 2015, houve um incremento de 8,9% nas despesas operacionais em comparação ao ano anterior, totalizando 16,9% da Receita Operacional Líquila, contra 16,3% da Receita Operacional Líquida no primeiro trimestre de 2014. Isso foi resultado de um aumento de 8,4% nas despesas com vendas, que cresceram em decorrência de maiores gastos com marketing, devido as novas campanhas institucionais da Perdigão, uma vez que a BRF já está se antecipando para o retorno de algumas categorias a partir de julho, e também maiores gastos com trade marketing em linha com a estratégia da Companhia. E também resultado de um aumento de 14,2% nas despesas administrativas em relação ao primeiro trimestre de 2014.

Vale mencionar ainda, que a variação anual da linha de despesas operacionais está sendo impactada pelo incremento das despesas da Federal Foods no primeiro trimestre de 2015, a qual passou a ser consolidada nos resultados da BRF à partir da aquisição de seus direitos econômicos adicionais em abril de 2014, bem como pelo resultado da Alyasra, sobre a qual a BRF adquiriu 75% de participação no negócio de distribuição de alimentos congelados no varejo em novembro de 2014. Em relação ao quarto trimestre de 2014, as despesas operacionais apresentaram queda de 6,5%.

 

 

Resultado Operacional (EBIT) da Brasil Foods  no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, o EBIT consolidado da BRF (BRFS3) atingiu R$640,9 milhões, 12,0% ao ano, devido principalmente ao crescimento do lucro bruto, impulsionado pelos melhores preços médios em reais nas regiões Brasil, MEA e Ásia, o que mais do que compensou o aumento nas despesas operacionais (+8,9% ao ano), maiores despesas líquidas de outros resultados operacionais (126,2%), e também o impacto do resultado de equivalência patrimonial, que passou de uma receita de R$11,5 milhões no primeiro trimestre de 2014 para uma despesa R$58,6 milhões no primeiro trimestre de 2015, principalmente devido ao resultado negativo advindo da Minerva, na qual a BRF detem 15,2% de participação.

A margem operacional consolidada totalizou 9,1%, ante 8,5% no primeiro trimestre de 2014, um crescimento de 0,6% ao ano. Se o impacto dos itens não recorrentes fossem eliminados, a margem EBIT ajustada seria de 11,2%, um aumento de 2,7% ao ano.

Este resultado vem tanto em decorrência dos melhores preços em reais conforme mencionado acima, quanto das iniciativas estruturais adotadas pela Companhia, como a otimização da alocação de volumes entre mercados, melhor alocação de vendas nas regionais e aquisição de distribuidores no Oriente Médio.

Já na comparação trimestral, houve queda de 54,4% no EBIT e contração de 8,4% na margem devido à queda em Receita Operacional Líquida, por motivos sazonais no Brasil, e também pelos fatores já mencionados no internacional, além do impacto dos itens não recorrentes e o impacto da equivalência patrimonial da Minerva.

 

 

Dívida Líquida da Brasil Foods no 1° Trimestre de 2015

A dívida líquida da BRF (BRFS3) ficou em R$6,2 bilhões, 23,8% acima da registrada em 31.12.14, resultando em uma dívida líquida sobre EBITDA (últimos doze meses) de 1,26x ante 1,04x no quarto trimestre de 2014. Apesar da forte geração operacional no período, houve um aumento na dívida líquida ao trimestre, principalmente em decorrência do aumento do endividamento em moeda estrangeira, impactado por uma valorização de 20,8% do dólar em relação ao real no mesmo período. Também vale mencionar que a dívida líquida foi impactada pela recompra de ações que ocorreu no período, o que reduziu o caixa em R$1,0 bilhão. Sem o efeito da recompra de ações, a dívida líquida teria se mantido em linha com o quarto trimestre de 2014.

 

 

Programa de investimento da Brasil Foods no 1° Trimestre de 2015

Os investimentos realizados no trimestre totalizaram R$312,8 milhões, ficando 6,9% abaixo do primeiro trimestre de 2014. A BRF (BRFS3) continua a direcionar grande parcela dos investimentos para automação, logística, sistemas (TI), e também começou a direcionar investimentos para o projeto de revisão do footprint operacional, conforme mencionado anteriormente. Sendo assim, dentro do montante de investimentos realizados no trimestre estão considerados R$159,1 milhões de investimentos em crescimento, suporte e eficiência, que apresentaram redução de 26,7% ao ano; R$132,2 milhões de investimentos em ativos biológicos (matrizes), os quais apresentaram aumento de 10,0% ao ano; e R$21,5 milhões em aquisições e arrendamento mercantil.

 

 

A Brasil Foods no Mercado de Capitais no 1° Trimestre de 2015

Negociada no mercado Bovespa desde 17 de Fevereiro de 2006, a BRFS3 pertence à lista de ativos do Novo Mercado da principal bolsa de valores brasileira. A listagem nesse segmento especial assegura ao investidor detentor de ações ordinárias da Brasil Foods o direito de tag along de 100% sobre o preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa. Atualmente, das 872.473.246 ações ordinárias que compõem o capital social da Brasil Foods, 832.081.344 estão em circulação no mercado.

Outros direitos garantidos pela Brasil Foods ao acionista BRFS3 são: o direito ao dividendo; o direito a voto pleno; e o direito a reembolso de capital.

BRF S/A também possui valores mobiliários disponíveis para negociação no principal mercado de ações norte-americano, a Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE). Nesse mercado, o investidor pode comprar e vender American Depositary Receipts (ADRs) da Brasil Foods utilizando o código de negociação BRFS. Esse mesmo ADR também pode ser negociado na Bolsa de Valores do México (BMV) através dos códigos de negociação BRFSN.

 

 

Dividendos da Brasil Foods no 1° Trimestre de 2015

A reunião extraordinária do Conselho de Administração realizada em 18.12.14 aprovou a distribuição de R$376,8 milhões referente a juros sobre capital próprio e R$86,5 milhões de distribuição adicional sob a forma de dividendos, totalizando R$463,3 milhões de distribuição, que foram pagos em treze de fevereiro de 2015.

 

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