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Em 27 de Abril de 2015, a Coelce divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o primeiro trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o primeiro trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.
A Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6) está prioritariamente envolvida na distribuição de energia elétrica para consumo residencial, industrial, comercial e rural. É uma concessionária de serviço público em energia elétrica, ativa em pesquisa, estudo, planejamento, construção e exploração e distribuição de energia elétrica.
Conjuntura Econômica da Coelce no 1° Trimestre de 2015
A Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6) encerrou o primeiro trimestre de 2015 com um total de 3.649.884 consumidores, 3,4% superior ao mesmo período do ano anterior.
O volume de energia vendida e transportada pela Coelce atingiu o montante de 2.841 GWh* no primeiro trimestre de 2015, um incremento de 2,1% em relação ao volume registrado no primeiro trimestre de 2014.
Os indicadores de qualidade do fornecimento DEC e FEC encerraram o primeiro trimestre de 2015 em 11,03 horas* e 5,49 vezes*, superando os indicadores verificados nos primeiro trimestre de 2014 (9,65 horas* e 5,10 vezes*, respectivamente).
Os indicadores de produtividade MWh/colaborador próprio e Consumidor/colaboradores atingiram, no primeiro trimestre de 2015, os valores de 2.416* e 586*, melhorando 5,0% e 7,1%, respectivamente, em relação ao primeiro trimestre de 2014.
A Receita Operacional Bruta registrada no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 1.432 milhões*, um incremento de 54,0% em relação ao primeiro trimestre de 2014 (R$ 930 milhões*).
O EBITDA, no primeiro trimestre de 2015, alcançou o montante de R$ 217 milhões*, superando o montante de R$ 75 milhões* verificado no primeiro trimestre de 2014. A Margem EBITDA da Companhia encerrou o primeiro trimestre de 2015 em 20,76%*, 9,46 p.p. superior ao primeiro trimestre de 2014.
No primeiro trimestre de 2015, o Lucro Líquido totalizou R$ 132 milhões, refletindo uma Margem Líquida de 12,62%.
Desempenho Operacional da Coelce no 1° Trimestre de 2015
A Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6) encerrou o primeiro trimestre de 2015 com um incremento de 3,4% em relação ao número de consumidores registrado ao final do primeiro trimestre de 2014, refletindo o crescimento vegetativo do mercado seu cativo. O acréscimo observado entre os períodos analisados está concentrado na classe residencial convencional, com mais 233.805 novos consumidores, parcialmente compensado pela redução do número de consumidores baixa renda com menos 174.219 consumidores (motivado pelo descadastramento de consumidores baixa renda que não atendem as novas normas para a manutenção desse subsídio).
Nos últimos 12 meses, os investimentos para conexão de novos clientes à rede da Companhia totalizaram o montante de R$ 152 milhões*. Em termos de consumidores efetivos, a Companhia encerrou o primeiro trimestre de 2015 com um crescimento de 3,1% em relação ao primeiro trimestre de 2014.
Receita Operacional Bruta da Coelce no 1° Trimestre de 2015
A receita operacional bruta da Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6) apresentou um incremento de 54,0% (+R$ 502 milhões) no primeiro trimestre de 2015 (R$ 1.432.368 milhões) em relação ao primeiro trimestre de 2014 (R$ 930.013 milhões).
Despesas Operacionais da Coelce no 1° Trimestre de 2015
Os custos e despesas operacionais da Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6) no primeiro trimestre de 2015 (R$ 903.456 milhões) apresentaram um incremento de 35,5% (R$ 237 milhões) em relação ao primeiro trimestre de 2014 (R$ 666.689 milhões).
O EBITDA da Coelce no 1° Trimestre de 2015
O EBITDA da Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6), no primeiro trimestre de 2015, atingiu o montante de R$ 217 milhões*, o que representa um aumento de R$ 142 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2014. A margem EBITDA da Companhia no primeiro trimestre de 2015 foi de 20,76%*, refletindo um acréscimo de 9,46% em relação ao primeiro trimestre de 2014.
O resultado financeiro da Coelce no 1° Trimestre de 2015
O resultado financeiro da Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6), no primeiro trimestre de 2015, apresentou um incremento de –R$ 12 milhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O total das receitas financeiras no primeiro trimestre de 2015 foram de R$ 44.288 milhões, 7,6% maior que no primeiro trimestre de 2014: R$ 41.165 milhões. O total das despesas financeiras no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 61.595 milhões, 32,1% maior que as despesas financeiras no primeiro trimestre de 2014: R$ 46.644 milhões. O total das despesas/receitas financeiras no primeiro trimestre de 2015 foi de -R$ 17.307 milhões.
O total de tributos da Coelce no 1° Trimestre de 2015
As despesas com Imposto de Renda (IR), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Outros (Amortização do Ágio) da Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6) no primeiro trimestre de 2015 (- R$ 29.339 milhões) registrou uma elevação de -R$ 60 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2014 (R$ 30.690 milhões).
O lucro líquido da Coelce no 1° Trimestre de 2015
A Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6) registrou no primeiro trimestre de 2015 um Lucro Líquido de R$ 132 milhões, valor R$ 67 milhões superior ao registrado no primeiro trimestre de 2014. A Margem Líquida no primeiro trimestre de 2015 alcançou 12,62%.
Endividamento da Coelce no 1° Trimestre de 2015
A dívida bruta da Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6) encerrou o primeiro trimestre de 2015 com um incremento de 20,1% em relação ao primeiro trimestre de 2014 (+R$ 325 milhões). Este incremento é o efeito líquido de novas captações de dívidas (CCB – Cédula de Crédito Bancário, no valor de R$ 300 milhões) e de constituição de provisões de encargos e variações monetárias. As captações foram compensadas parcialmente por amortizações ocorridas no período, que alcançaram R$ 135 milhões. A Coelce encerrou o primeiro trimestre de 2015 com o custo da dívida médio de 11,65% a.a., ou CDI + 0,51% ao ano.
Investimentos da Coelce no 1° Trimestre de 2015
Os investimentos realizados pela Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6) no primeiro trimestre de 2015 apresentaram um redução de 12,9% (-R$ 7 milhões) em relação ao mesmo período do ano anterior. O maior volume de investimentos no primeiro trimestre de 2015, foi direcionado aos investimentos para Novas Conexões, que representou R$ 30 milhões de todo o valor investido no período mencionado.
Ativos totais da Coelce no 1° Trimestre de 2015
Os ativos totais da Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6) no primeiro trimestre de 2015 foram de R$ 4.195.180 milhões, 4,15% superior ao do quarto trimestre de 2014: R$ 4.028.141 milhões.
O Patrimônio Líquido da Coelce no 1° Trimestre de 2015
O patrimônio líquido da Coelce (COCE3, COCE5 e COCE6) no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 1.847.675 milhões, 7,68% superior ao do quarto trimestre de 2014: R$ 1.715.844 milhões.
A Coelce no mercado de capitais
Negociada no Mercado Bovespa desde 09 de Outubro de 1995, a COCE3 pertence à lista de ativos do Mercado Tradicional de Ações da principal bolsa de valores brasileira. Atualmente, das 48.067.937 ações ordinárias que compõem o capital social da COELCE, 84.289 estão em circulação no mercado.
Dentre os direitos que a COELCE garante ao acionista COCE3, estão: o direito ao dividendo mínimo obrigatório sobre o lucro líquido de cada exercício social; o direito de tag along de 80% e o direito a voto pleno.
Os acionistas COCE3 têm direito a dividendos sobre o lucro, após as retenções estatutárias previstas em lei. Será destinado valor anual obrigatório correspondente a 25% do lucro líquido do exercício.
O COELCE assegura ao investidor detentor de ações ordinárias COCE3 o direito de tag along de 80% sobre o preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa.
As ações ordinárias COCE3 não possuem prioridade no reembolso do capital da companhia
A COELCE não possui, atualmente, ativos negociados no exterior.
Além das ações ordinárias COCE3, o investidor também pode negociar ações preferenciais classe A e ações preferenciais classe B da Companhia Energética do Ceará – COELCE na BM&FBOVESPA, através dos códigos de negociação COCE5 e COCE6.
A COCE5 pertence à lista de ativos do Mercado Tradicional de Ações da principal bolsa de valores brasileira. Atualmente, das 29.787.362 ações preferenciais que compõem o capital social da COELCE, 19.173.277 estão em circulação no mercado.
Dentre os direitos que a COELCE garante ao acionista COCE5, estão: o direito ao dividendo mínimo obrigatório sobre o lucro líquido de cada exercício social e o direito a voto restrito.
Os acionistas COCE5 têm direito a dividendos sobre o lucro, após as retenções estatutárias previstas em lei. Será destinado valor anual obrigatório correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, sendo que as ações preferenciais classe A têm direito a prioridade de recebimento de, pelo menos, 6% (não cumulativos) dos dividendos sobre o lucro.
O COELCE não assegura ao investidor detentor de ações preferenciais COCE5 o direito de tag along sobre o preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa.
As ações COCE5 não possuírem direito a voto. No entanto, adquirem tal direito, caso a companhia, durante um período de três anos, deixe de pagar o valor de dividendo mínimo ao qual os detentores de tais ações possuem direito.
A COCE6 pertence à lista de ativos do Mercado Tradicional de Ações da principal bolsa de valores brasileira. Atualmente, das 29.787.362 ações preferenciais que compõem o capital social da COELCE, 19.173.277 estão em circulação no mercado.
Dentre os direitos que a COELCE garante ao acionista COCE6, estão: o direito ao dividendo mínimo obrigatório sobre o lucro líquido de cada exercício social e o direito a voto restrito.
Os acionistas COCE6 têm direito a dividendos sobre o lucro, após as retenções estatutárias previstas em lei. Será destinado valor anual obrigatório correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, sendo que as ações preferenciais classe B têm direito a prioridade de recebimento de, pelo menos, 10% (não cumulativos) dos dividendos sobre o lucro.
O COELCE não assegura ao investidor detentor de ações preferenciais COCE6 o direito de tag along sobre o preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa.
As ações COCE6 não possuírem direito a voto. No entanto, adquirem tal direito, caso a companhia, durante um período de três anos, deixe de pagar o valor de dividendo mínimo ao qual os detentores de tais ações possuem direito.
